quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Três pessoas da mesma família são encontradas mortas em Manaus
Três pessoas da mesma família foram assassinadas em circunstâncias ainda não reveladas pela polícia, na madrugada desta terça-feira (22), em locais distintos de Manaus.
No apartamento 13.204, do bloco 13 B, do condomínio Parque Solimões, localizado no bairro Raiz, na Zona Sul da cidade, a polícia encontrou os corpos de Maria Gracilene Belota, 59, e da filha, a estudante universitária Gabriela Belota, 26. Os corpos foram encontrados pela empregada, ao chegar ao apartamento para trabalhar.
Enquanto a universitária estava enrolada em um lençol em cima da cama, com insulfilme no rosto, o cadáver da mãe foi encontrado jogado no corredor do apartamento, com um ferimento na cabeça.
Maria Gracilene era coordenadora-geral de Comércio Exterior, da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A filha era acadêmica do curso de Odontologia, da Universidade do estado do Amazonas (UEA).
O veículo de Gabriela (modelo Fiesta, de placa JWZ 3248) também teria sido levado pelo autor ou autores do crime, o que a princípio para a polícia configura latrocínio – roubo seguido de morte.
Na rua Rego Barros, localizado no bairro São Raimundo, na Zona Oeste de Manaus, o irmão de Maria Gracilene, e tio da universitária, Roberval Roberto de Brito, 60, foi encontrado jogado em cima da cama com um corte na nuca, e um travesseiro no rosto.
As circunstância do assassinato também são desconhecidas da polícia.
De acordo com vizinhos da vítima, o corpo de Roberval - que trabalhava com embarcação -, também foi encontrado pela empregada da casa, ao chegar para trabalhar na manhã desta terça-feira. Não havia sinais de arrombamento no local e nenhum objeto de valor foi levado do local.
Ainda de acordo com alguns vizinhos mais próximos da vítima, Roberval seria viciado em jogos.
"Ele gostava muito de jogar, tanto aqui no São Raimundo quanto fora", disse um comerciante do bairro, que preferiu não se identificar.
As circunstâncias do triplo homicídio ainda são desconhecidas da polícia, que deverá analisar as imagens do circuito interno de segurança do condomínio, para identificar as últimas pessoas a entrarem no apartamento das vítimas.
As investigações já começaram a ser feitas. A empregada de Gracilene já foi ouvida. O próximo passo será ouvir familiares e amigos mais próximos.