Na abertura da sessão desta quinta-feira (7), quarto dia do júri do goleiro Bruno Fernandes, a ré Dayanne Souza, ex-mulher do atleta, que foi interrogada na terça-feira, pediu para voltar a falar --procedimento chamado de reinterrogatório-- e disse temer o ex-policial José Laureano, o Zezé, por acreditar que ele está "envolvido da morte de Eliza.
Zezé não foi indiciado pela Polícia Civil nem denunciado pelo Ministério Público. As investigações contra o ex-policial começaram nos últimos meses depois que descobriram ligações telefônicas entre ele e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, nos dias em que Eliza e o bebê estiveram sequestrado. Para a promotoria, Zezé acompanhou o grupo que sequestrou Eliza desde o motel em Contagem (MG), no dia 5 de junho de 2010, até a data da morte da modelo, 10 de junho de 2010.
Segundo Dayanne, Zezé fez ligações para ela, depois que o desaparecimento de Eliza veio à tona, questionando se o filho de Eliza estava com ela. A ex-mulher de Bruno afirma que, primeiramente, negou estar com o bebê. Em uma segunda ligação, Dayanne diz que Zezé lhe afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, já tinha dito a ele que ela estava com a criança.
"O Luiz Henrique havia pedido que eu negasse estar com a criança para qualquer policial. Quando o doutor Zezé entrou em contato comigo, eu neguei, sim [que estava com a criança]. Depois, nessas ligações, mesmo diante da minha negativa, ele disse que o Luiz Henrique já tinha dito a ele que a criança estava comigo, mas que eu não levasse a criança na delegacia", afirmou.
Dayanne diz que Zezé lhe orientou a entregar a criança para Wemerson Marques dos Santos, o Coxinha, no acostamento da BR-040. "Estava preocupada, mas entreguei a criança ao Wemerson porque não tinha nada que o desabonasse, até porque na época que eu estive fora ele ajudou a cuidar da criança."
Questionada pela juíza Marixa Fabiane Lopes se ela teme Zezé, Dayanne respondeu que sim e citou o depoimento de Bruno feito ontem.
"Tinha e estou com medo agora depois do que o Bruno falou ontem. Se ele é tão perigoso assim, minhas filhas estão correndo risco. Tanto [medo] dele, quanto do Luiz, [Henrique Romão], quando da situação", afirmou a ex de Bruno.
"Pelo o que o Bruno falou ontem, ele está envolvido nisso [na morte de Eliza]. Como ele é uma pessoa perigosa, eu temo pela minha vida", acrescentou Dayanne.
Em seu interrogatório, entretanto, o goleiro não citou o envolvimento de Zezé na morte de Eliza --apenas disse que o conhece --e apontou Bola como o autor do homicídio.
Já Dayanne, em seu interrogatório na terça-feira, confirmou ter recebido ligações de Zezé e apenas disse que ele o orientou para qual delegacia ela deveria levar o bebê.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Dayanne diz que outro ex-policial está envolvido na morte de Eliza e afirma temê-lo
Na abertura da sessão desta quinta-feira (7), quarto dia do júri do goleiro Bruno Fernandes, a ré Dayanne Souza, ex-mulher do atleta, que foi interrogada na terça-feira, pediu para voltar a falar --procedimento chamado de reinterrogatório-- e disse temer o ex-policial José Laureano, o Zezé, por acreditar que ele está "envolvido da morte de Eliza.
Zezé não foi indiciado pela Polícia Civil nem denunciado pelo Ministério Público. As investigações contra o ex-policial começaram nos últimos meses depois que descobriram ligações telefônicas entre ele e Luiz Henrique Romão, o Macarrão, nos dias em que Eliza e o bebê estiveram sequestrado. Para a promotoria, Zezé acompanhou o grupo que sequestrou Eliza desde o motel em Contagem (MG), no dia 5 de junho de 2010, até a data da morte da modelo, 10 de junho de 2010.
Segundo Dayanne, Zezé fez ligações para ela, depois que o desaparecimento de Eliza veio à tona, questionando se o filho de Eliza estava com ela. A ex-mulher de Bruno afirma que, primeiramente, negou estar com o bebê. Em uma segunda ligação, Dayanne diz que Zezé lhe afirmou que Luiz Henrique Romão, o Macarrão, já tinha dito a ele que ela estava com a criança.
"O Luiz Henrique havia pedido que eu negasse estar com a criança para qualquer policial. Quando o doutor Zezé entrou em contato comigo, eu neguei, sim [que estava com a criança]. Depois, nessas ligações, mesmo diante da minha negativa, ele disse que o Luiz Henrique já tinha dito a ele que a criança estava comigo, mas que eu não levasse a criança na delegacia", afirmou.
Dayanne diz que Zezé lhe orientou a entregar a criança para Wemerson Marques dos Santos, o Coxinha, no acostamento da BR-040. "Estava preocupada, mas entreguei a criança ao Wemerson porque não tinha nada que o desabonasse, até porque na época que eu estive fora ele ajudou a cuidar da criança."
Questionada pela juíza Marixa Fabiane Lopes se ela teme Zezé, Dayanne respondeu que sim e citou o depoimento de Bruno feito ontem.
"Tinha e estou com medo agora depois do que o Bruno falou ontem. Se ele é tão perigoso assim, minhas filhas estão correndo risco. Tanto [medo] dele, quanto do Luiz, [Henrique Romão], quando da situação", afirmou a ex de Bruno.
"Pelo o que o Bruno falou ontem, ele está envolvido nisso [na morte de Eliza]. Como ele é uma pessoa perigosa, eu temo pela minha vida", acrescentou Dayanne.
Em seu interrogatório, entretanto, o goleiro não citou o envolvimento de Zezé na morte de Eliza --apenas disse que o conhece --e apontou Bola como o autor do homicídio.
Já Dayanne, em seu interrogatório na terça-feira, confirmou ter recebido ligações de Zezé e apenas disse que ele o orientou para qual delegacia ela deveria levar o bebê.
