O homem acusado de quebrar uma das cadeiras na Arena Fonte Nova, no último Ba-Vi recorrer à Justiça para provar que é inocente. Durante o clássico baiano, O gerente de vendas Romenil Neto, de 30 anos, foi fotografado com uma cadeira nas mãos e, depois, postado nas redes sociais como um vândalo. "Esse torcedor merece ser preso, vamos espalhar a imagem", acusa a legenda que acompanha a foto, postada inicialmente na página da rede social. Romenil, que contratou o advogado Enéas Barreto para defendê-lo, desmente: "Vi que a cadeira estava sem parafuso e avisei à orientadora. Entreguei a cadeira e ela levou embora", afirmou. Segundo o advogado, o cliente buscará reparação pelos danos morais sofridos em decorrência das lesões da personalidade do cleinte. "Vamos buscar reparação contra o meio de comunicação que divulgou primeiro a foto e ofensas", afirmou Enéas. "Com tantas câmeras, será fácil provar a inocência", completou.
Seca: “Deus me deu, Deus tirou, louvado seja o nome dele”, diz pequeno produtor de Cansanção
Manuel Soares Cordeiro, de 98 anos, mais conhecido como “Seu Nezinho”, perdeu nos últimos meses mais de 150 bovinos da sua fazenda, localizada no município de Cansanção, no nordeste baiano. A região é castigada pelos efeitos devastadores provocados pela pior seca dos últimos 50 anos. "Deus me deu, Deus tirou, louvado seja o nome dele”, disse o pequeno produtor em entrevista ao site Cansanção.Net. A frase é uma referência ao Livro de Jó, do Antigo Testamento. De acordo com Seu Nezinho, um poço artesiano perfurado recentemente mantém vivo o restante dos animais que sobreviveram à escassez, muitos deles já sem força para levantar. Os sobreviventes são sustentados por um rodízio de alimentos que inclui torta de algodão, farelo de trigo, milho e por palha de licurizeiros e mandacaru, duas fontes de alimentação que ainda são encontradas na propriedade.
Lideranças petistas reunidas no diretório nacional do partido em São Paulo tentaram minimizar, nesta sexta-feira (12), a abertura de um inquérito da Polícia Federal (PF) para investigar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A cúpula do PT não discutiu o assunto e, aos repórteres, os políticos chegaram a considerar o caso uma "notícia velha". “A investigação é sobre se a campanha do presidente Lula teve utilização de caixa dois e não é uma investigação sobre o presidente Lula”, disse o presidente nacional do PT, deputado Rui Falcão, em entrevista na sede da sigla, na capital paulista. A investigação deve apurar as denúncias do publicitário Marcos Valério de que o ex-mandatário brasileiro supostamente teria conhecimento do mensalão, que culminou com a condenação de petistas como o ex-ministro José Dirceu (PT) e o deputado José Genoino (PT). Os dois participaram do encontro do diretório nacional, mas não trataram do tema. “Essa é mais uma das muitas invencionices que se cria tentando atingir o presidente Lula, cujo único "crime" cometido foi o de melhorar a vida de milhões de brasileiros” afirmou Falcão. O dirigente petista descartou a elaboração de uma nota de solidariedade a Lula, que na próxima segunda (15) receberá o título de cidadão honorário em Belo Horizonte, ao lado da presidente Dilma Rousseff (PT), e participará de um seminário sobre os 10 anos de governo do PT. Os petistas organizam uma festa para ele, mas negam que seja um desagravo. “Não há nenhuma necessidade de a gente soltar uma nota de solidariedade até porque a gente não acha que ele esteja agravado ou investigado pessoalmente”, disse Rui.
Promotores e procuradores de São Paulo lançaram, nesta sexta-feira (12), um novo manifesto contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 37), que está em discussão no Congresso e propõe limitar o poder de investigação do Ministério Público (MP). "Já estamos fazendo essa campanha há cerca de um ano, buscando espaço para contribuir na formação de opinião da sociedade. Intensificamos agora porque vemos a proposta avançar. Nós pretendemos denunciar os riscos de uma proposta que, em vez de aperfeiçoar a investigação criminal, quer reduzir", afirmou em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa. Chamada de "PEC da Impunidade", a proposta, formulada em 2011, restringe os poderes de investigação criminal às polícias civil e federal, impossibilitando a atuação de outros órgãos, como o MP. "Esse trabalho não pode ficar concentrado nas mãos de um só setor, porque é uma concentração indevida de poderes. Na boa República, todos investigam", afirmou Elias Rosa. Segundo o presidente da Associação Paulista do Ministério Público, Felipe Locke Cavalcanti, se a proposta for aprovada, o Brasil será o quarto país do mundo a impedir a investigação por parte de promotores e procuradores. "Somente dois países na África e um na Ásia [limitam a ação do Ministério Público]. São países onde não há democracia", disse. Na terça-feira (9), o Ministério Público deflagrou uma megaoperação para investigar casos diversos de corrupção em 12 Estados. A iniciativa teve como pano de fundo a campanha contra a PEC. De autoria do deputado federal Lourival Mendes (PT do B-MA), a PEC 37 está em tramitação na Câmara, onde precisa ser aprovada pelo plenário em dois turnos, por pelo menos 3/5 dos deputados – 308 dos 514. Se aprovado, o texto segue para votação no Senado.
O líder do PMDB na Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (RJ), defendeu nesta sexta-feira (12) o projeto que restringe benefícios a novos partidos, como recursos do fundo partidário e horário gratuito na TV e rádio. A proposta prejudica os planos da ex-senadora Marina Silva, que articula a fundação da “Rede”. Um dos maiores defensores da proposição é o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que há menos de dois anos fundou o PSD. A criação da novo partido é de interesse de possíveis adversários da presidente Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial em 2014, como o tucano Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). "Quem está tentando criar partido agora e buscar parlamentares à véspera da eleição é que está deturpando o processo eleitoral", disse o peemedebista. "Quando o PSD foi constituído pelo Kassab, não foi para ter tempo de televisão nem fundo partidário. Foi uma alternativa à janela [brecha para mudança de legenda antes das eleições] que não existia. Quem se filiou foi porque estava insatisfeito com seu partido, não foi por objetivo eleitoral, nem financeiro de ter fundo partidário, nem de montar estrutura para tempo de televisão. Quem concedeu tempo de TV e fundo partidário foi o Poder Judiciário", afirmou Cunha.
A Justiça concedeu, nesta sexta-feira (12), a liberdade provisória às duas jovens presas na última terça (9) com um carro roubado no Vale do Ogunjá, em Salvador. Sendy Gabrielli Gomes, de 27 anos, e Débora Ruth Carvalho de Menezes, de 19 anos, responderão em liberdade por receptação. As duas, que ficaram conhecidas como as “patricinhas do crime” negaram envolvimento com práticas criminosas e afirmaram que o carro apreendido durante uma blitz da Polícia Militar foi emprestado por um amigo. A defesa de Sendy e Débora está sendo feita pela Defensoria Pública do Estado da Bahia, que entrou com o pedido de relaxamento da prisão. As duas jovens compareceram ao fórum para uma conversa com a juíza Andréa Miranda, que tomou a decisão. Nesta quinta (11), Débora foi visitada pelo pai. A mãe de Sendy, que é de Itabuna, no sul baiano, em entrevista à TV Santa Cruz, afirmou que “más companhias” teriam influenciado a filha. Apolícia apura uma possível ligação das duas garotas consideradas de classe média com Fagner Sousa da Silva, o Fal, de 32 anos, apontado por autoridades como um dos chefes da facção criminosa Comissão de Paz.
FONTE:BAHIA NOTICIAS
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