segunda-feira, 1 de abril de 2013
Custo de vida em Serrinha é muito caro
A variação no preço de produtos e serviços, tais como o recente aumento do gás de cozinha e da cesta básica, além da queda no preço da energia elétrica, tem despertado diferentes opiniões entre os consumidores de serrinha. Em sua maioria, a população de baixa renda, afirma não conseguir se programar dentro do orçamento mensal. O resultado acaba sendo a redução nas despesas, representando corte de gastos, de modo a não sobrar investimento para o lazer nem para muitas variedades nas refeições.
Para a técnica de enfermagem Márcia Abreu, moradora da praça Morena Bela, essas alterações, em sua maior parte representando aumento, prejudicam muito os consumidores. “Antes de o salário aumentar, tudo já aumentou. Com a mudança rápida de preço de mercadorias básicas, fica difícil se programar. Não dá para comprar tudo que preciso no mês e nem variar muito no cardápio do almoço”, afirma.
Para Valquíria Guimarães, as contas só aumentam e as dívidas se acumulam.
A operadora de loja Alessandra Rodrigues, moradora na rua nova-centro, acredita que o poder de compra da família de classe média e baixa diminuiu muito. “O custo de vida está alto. Tudo aumentou de preço proporcionalmente e até mais que o salário mínimo. A cesta básica é o que mais faz diferença. Hoje em dia dá para viver tranquilamente, mas sem esbanjar com lazer, por exemplo”, aponta. Alessandra ainda opina que a diminuição da conta de luz fará diferença somente para empresários que lidam com contas de alto valor, e que nas famílias isso não terá impacto.
Residente no bairro do Matadouro(vista alegre), a segurança de supermercado Valquíria Guimarães diz está vivendo seu pior momento financeiro. “As contas só aumentam e as dívidas se acumulam. Por mais que se trabalhe não é possível levar uma vida confortável”, declara.
Já no Bairro do centro social, a visão é diferente. A dona de casa Regina Reis afirma não sentir o impacto da economia no bolso. “Aqui em casa ainda não percebemos diferença. Algumas coisas sobem de preço e outras caem. Com o rejuste no salário também, fica tudo na mesma”, conclui.