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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 30 de abril de 2013

Darino Sena: a eficiência venceu a mediocridade

O Vitória foi melhor no primeiro tempo do Ba-Vi, mas não vi um “baile”. Vi um time mais organizado e eficiente contra outro inconsistente demais. O Vitória teve três chances - bola na trave de Cajá; gol de Michel e golaço, pela jogada, de Mansur. Bastou. O segundo gol é símbolo da superioridade rubro-negra. Triangulação de pé em pé, passe em profundidade do meia - Escudero -, progressão em diagonal do lateral, assistência refinada, com toque de calcanhar de Maxi, e conclusão precisa de Mansur. Que gol o Bahia fez em jogada tão bem trabalhada neste Baianão?! Poupe sua memória de um esforço inútil. Esse Bahia de Guimarães, Angioni, Joel e cia, que não representa a torcida, só faz gol de bola levantada. Parece entrar em campo só pra torcer e não pra jogar. Torcer por um erro adversário, pra "achar" um gol, um milagre. É escandalosa a incapacidade de organização pra pressionar e levar perigo real. Falta talento. Não fosse o chuveirinho... Recurso exclusivo de um time medíocre. Dos oito gols no Baiano (média pífia de um por partida), cinco foram de bolas cruzadas na área (63%). Um gol saiu de falha do goleiro Maikon, do Juazeirense, que soltou a bola nos pés de Obina, na única (!) vitória em oito partidas; outro foi de pênalti e só um em troca de passes - o de Zé Roberto no outro Ba-Vi. Anteontem, o Vitória voltou ao 4-2-3-1. Cajá, centralizado, não fez grande partida, mas é por ali que rende mais, joga mais solto, perto do gol e dos atacantes. Onde tem que jogar. No Ba-Vi, o trio de meias foi completado pelo sempre decisivo Maxi, pela direita, e pelo incansável Escudero, pela esquerda. Destaque pro papel defensivo deste último - marcou bem Ryder. Os volantes foram Michel e Cáceres. O paraguaio anulou Rosales. O argentino, por sinal, toda vez que sofre marcação forte, some. Nas laterais, Nino e Mansur foram bem no primeiro, sumiram no segundo tempo. Na zaga, Victor Ramos, sóbrio, e Gabriel fez pênalti em Magal, que Jaílson Macedo não viu. Quando vai parar essa afobação, Gabriel? O Bahia começou no 4-3-2-1. Fahel, recuado, Toró pela direita e Talisca, pela esquerda. Um pouco mais à frente, Rosales, pela esquerda, e Ryder, pela direita. Rosales não tem velocidade e mobilidade pra jogar aberto. Isso limita sua área de atuação e facilita a marcação. Pra piorar, o gringo não tinha com quem jogar, já que Magal tinha que se preocupar com Nino e não apoiava. Do outro lado, Ryder também estava só. Os meias e o restante do time não se aproximavam de Obina. A única alternativa era dar chutão na esperança que o atacante dominasse a bola... Esperança que já nasce morta. Na etapa final, o Vitória recuou. Maxi saiu da meia-direita pro ataque - deveria ser o puxador dos contragolpes que decretaram a goleada no primeiro Ba-Vi. Desta vez, não funcionou. Joel botou Toró pra fazer marcação individual no primo de Messi e o Vitória engessou. Mas o Bahia não soube aproveitar, mesmo mudando pro 4-2-3-1. No segundo tempo, Talisca virou meia pela esquerda, Rosales jogou por dentro e Ryder, na direita. O time podia ter crescido se insistisse mais pela esquerda, onde o Vitória tinha um marcador a menos, com a conversão de Maxi em atacante. Mas cadê a capacidade de trocar passes, se agrupar, envolver? O gol até veio, na única jogada que o time é capaz - cruzamento. Titi fez, com a mão. O garoto Talisca, coitado, foi ilha de inspiração do pior Bahia nos últimos 70 anos de Baianão. No Vitória, o melhor do segundo tempo foi a estreia promissora de Giancarlo. O Vitória só perde esse campeonato pra ele mesmo. Tem os melhores jogadores. Quando está no dia do meio pra frente, um abraço. O problema é a defesa. As bolas altas - levou outro no Ba-Vi - custaram quase metade dos gols sofridos. Nino e Mansur são de lua. Gabriel, precipitado. Deola, inconstante. Se conseguir manter a eficiência na frente e der menos mole lá atrás, é campeão.FONTE;CORREIO DA BAHIA