domingo, 14 de abril de 2013
Médicos alertam para riscos do beijo
Hoje é dia do Beijo. E a pergunta que não quer calar neste dia é se a melhor opção de comemoração é beijando? Ora bolas, que pergunta! Claro que sim, não é? Para quem tem quem beijar a resposta é obvia, mas para quem não tem, é não.
Daí um alerta do Infectologista Jorge Garcia Paez, do Hospital e Maternidade São Cristóvão em São Paulo que diz que em tempos de relações relâmpagos, há quem ainda não conheça a mononucleose, popularmente nomeada como a doença do beijo. “Após o individuo apresentar o quadro de mononucleose, ele excreta o vírus até 18 meses após a infecção, nesse período pode infectar outras pessoas”, comentou.
Da família da herpes, a mononucleose é transmitida através de contato com secreções orais como a saliva de alguém contaminado. Existe também a herpes labial, sífilis, cárie, gengivite, meningite, gripe suína, dentre outras, tudo provocado por um simples beijo. “Na maioria dos casos, os principais sintomas são parecidos com a gripe, pois provoca dor de garganta, inflamação nos gânglios, fadiga, dor de cabeça e dores musculares”, esclareceu o infectologista.
Segundo o publicitário Felipe Tapioca, 29 anos, mesmo estando em uma festa grande, procura escolher a pessoa certa e beijar somente ela. “Tem que ter cuidado e bastante responsabilidade, pois um simples beijo pode ocasionar diversos problemas depois”, disse. Jorge Cunha Junior, 28 anos, empresário, falou que não aprova e nem desaprova esse tipo de atitude, de irem uma festa e beijar muitas pessoas, pois vai muito de momento. “Já fiz isso, mas não faço mais”, ponderou.
Paulo Cesar Reis, 22 anos, estudante e promotor de eventos, comentou que sempre foi de ir às festas e beijar muito. “Nunca me preocupei com doenças ou coisas do gênero, na verdade, quem é que frequenta festas e baladas e se preocupa”, questionou, lembrando que no calor do momento, química bateu, sorriso encaixou, pronto pra beijar, ninguém para e pergunta: Cadê o exame mostrando que você não tem doença? “Não existe isso e acho difícil colocar isso na cabeça dos jovens de hoje”, pontuou.
Para evitar a doença o especialista indica: “É importante higienizar as mãos após exposição a um ambiente público, não compartilhar utensílios íntimos como escovas de dente e talheres e evitar contato íntimo com essas pessoas.FONTE:TRIBUNA DA BAHIA