Uma auditoria feita pela Secretaria de Transparência e Controle do Governo do Distrito Federal (GDF) concluiu que não houve irregularidades no processo de compra de capas de chuva para a Polícia Militar (PM) do Distrito Federal (DF), mas foram identificadas algumas falhas. As capas de chuva faziam parte dos gastos previstos para as Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014), noticia a Agência Brasil. Os eventos vão ocorrer em período de seca na capital federal. Após ser divulgado, o caso resultou na exoneração do comandante da PM, Suamy Santana. O governo distrital pretendia comprar 17 mil capas por R$ 5,35 milhões - custo de R$ 314 por unidade. Segundo a secretária de Transparência, Vânia Lúcia Vieira, a auditoria identificou ser necessária a compra das capas, apesar de a corporação ter 15 mil policiais, e de boa parte deles estar desempenhando funções administrativas. “Todo policial precisará de uma capa, até pela necessidade de haver identificação nela. Trata-se de um equipamento de proteção individual”, argumentou a secretária. Vânia Lúcia Vieira considera ter havido “falhas, mas não irregularidades” no processo de licitação. “Até porque a compra não havia sido efetivada”, disse, não afetando os cofres públicos. “Estávamos ainda na busca de preços”, completou. Segundo ela, foram feitas três cotações de preços, conforme prevê a lei dos processos licitatórios.
Deputado indica criação de CPI do Futebol para apurar irregularidades
O deputado estadual Uziel Bueno (PTN) anunciou que começa a recolher, nesta segunda-feira (13), assinaturas para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a situação dos clubes de futebol na Bahia. Segundo o parlamentar, a proposta já tem adesão dos colegas da bancada do PMDB, sigla do presidente do Esporte Clube Bahia, Marcelo Guimarães Filho, alvo de protestos dos torcedores, principalmente após a última derrota do time no Ba-Vi deste domingo (12). Uziel Bueno defende que a CPI poderá verificar as relações entre empresários de jogadores, empresas, clubes, Federação Baiana de Futebol e o próprio governo do Estado. De acordo com o deputado do PTN, a comissão estará apta a apurar até mesmo a sonegação fiscal nas transações realizadas pelas entidades esportivas. "Este aspecto é de fundamental importância, pois, caso haja algum tipo de sonegação, o Estado está sendo lesado. Sendo assim, a população é penalizada com menor arrecadação, o que quer dizer menor investimento em áreas como saúde, educação e segurança", justifica. No requerimento, Bueno citou denúncias apresentadas à Procuradoria Geral da República contra dirigentes do futebol baiano e a aplicabilidade do Estatuto do Torcedor no âmbito do Estado da Bahia, para proteger os direitos dos torcedores.
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, encaminhou parecer nesta segunda-feira (13) ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual defende a suspensão do projeto de lei que inibe a criação de partidos. O entendimento converge com a opinião do relator do mandado de segurança, ministro Gilmar Mendes, que interrompeu o andamento da matéria a pedido do senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF). O parecer ainda não foi divulgado pela Procuradoria-Geral da República (PGR), mas a opinião de Gurgel pode ser conferida de forma sucinta na página do processo na internet. “Opina pelo conhecimento e concessão da segurança”, informa. Na semana passada, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), manifestaram ao ministro Gilmar Mendes preocupação com o que classificaram como “controle prévio” que o STF tem feito no processo legislativo, ao interromper a tramitação de projetos. Já Gilmar Mendes defendeu o uso de mandado de segurança para suspender reformas legislativas em andamento no Congresso Nacional. As informações são da Agência Brasil.
Se ainda havia alguma réstia de dúvida sobre o desejo da senadora Lídice da Mata (PSB) participar da disputa pelo Palácio de Ondina em 2014, ela foi eliminada pela própria parlamentar. “Nós, o PSB, temos um sonho de ter um candidato ao governo da Bahia e esse sonho nesse momento se expressa em uma candidatura minha”, afirmou a socialista nesta segunda-feira (13), em entrevista ao jornalista Samuel Celestino, no programa Bahia Notícias no Ar, da Rede Tudo FM 102,5. A parlamentar lembrou que o governador Jaques Wagner (PT) foi eleito com o apoio de uma “frente política” e disse que vai lutar para ter o apoio “tanto do governador, quanto dos outros partidos, das outras forças que fazem parte da base”. Lídice classificou Wagner como “o principal líder político do PT depois de Lula e Dilma”, ao associar a liderança ao posicionamento flexível do petista sobre temas como, por exemplo, a possibilidade de o nome do candidato governista à sua sucessão não sair necessariamente das fileiras do Partido dos Trabalhadores. “Certamente a sua importância política hoje é esta: do governador do maior estado que o PT governa, com vitórias acumuladas e com a sua capacidade de liderança e articulação política nacional”, avaliou Lídice. A pré-candidata do PSB ao governo estadual enfatizou que “o governador tem o compromisso em aceitar que outros partidos coloquem os seus nomes e sejam tratados igualmente em relação aos nomes do PT, entre eles o meu”. A senadora considera que o momento é de “renovação para ampliação de forças” e acredita que “essa renovação não se dá com a inserção de novos partidos” e sim a com “a possibilidade um novo partido representar, expressar o projeto político até então dirigido pelo governador Jaques Wagner”. Aspirante a ser a primeira governadora da Bahia, Lídice da Mata deixou claro qual será seu posicionamento político caso seu nome seja confirmado para a disputa de 2014. “A minha candidatura nunca poderá ser uma candidatura de negação da liderança de Wagner, governo de Wagner, isso seria uma incoerência. Eu concordo com o que foi feito, só que o novo momento exige novos desafios e nós vamos nos qualificar para enfrentá-los”, concluiu a socialista.
O Bahia dos Infames
O que está a se passar com o E.C. Bahia não surpreende a ninguém ou, talvez, a poucos. O clube, de grandes tradições, tornou-se um aglomerado de jogadores medíocres, supostamente bem remunerados, ou com intermediários bem remunerados para trazer para o clube jogadores inqualificáveis. A direção do Bahia não passa de uma dinastia provinciana, sem princípio nem métodos, talvez merecedora de adjetivos mais pesados que prefiro não citar. De pai para filho, numa sucessão que começou lá atrás, apoiada num conselho de medíocres. Os resultados dos jogos do velho tricolor, antes de aço, é consequência de uma velhacaria que se assenhoreou do clube, a princípio imaginando ter acesso à política com os votos dos seus torcedores, hoje nem assim. O atual presidente, de modos grosseiros, ocupa provisoriamente, na condição de suplente, uma vaga de deputado federal ofertada pelo PMDB a partir do afastamento do titular, João Carlos Bacelar. Envolvido num emaranhado de mal feitos, aconselharam a Bacelar solicitar licença do mandato para não ser cassado, porque provavelmente o seria. Deixou a vaga de lado e voou para a Califórnia a pretexto de “estudar inglês”. O presidente, detestado pela torcida e por quem mais tenha o desprazer de conhecê-lo, juntou uma camarilha para, a partir desse agrupamento, destruir o Bahia, como está a fazer. As largas tradições que remontam a 1931, quando o clube foi fundado, estão hoje imersas no lamaçal produzido pelos incompetentes. Se princípios emoldurassem o presidente do clube e a sua diretoria, teriam todos renunciado para, em lugar, iniciar-se uma renovação total a partir de homens corretos que fariam um grupo sério, de modo a tentar o renascimento do velho tricolor. A vergonha que os diretores atuais deveriam estar – mas cara para isso não têm – com os resultados escandalosos, com as derrotas abjetas, é incorporada pelos seus tristes torcedores. Este Bahia, o deles, é o da vergonha, dos incapazes, dos deletérios, enfim, dos infames.FONTE:BAHIA NOTICIAS