quarta-feira, 29 de maio de 2013
Geddel e Marcelo Nilo trocam farpas de olho na sucessão de Wagner em 2014
Ainda faltam alguns meses para as eleições de 2014, mas o clima já vem esquentando entre os pré-candidatos ao governo da Bahia. As trocas de farpas entre o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), e o dirigente estadual do PMDB, Geddel Vieira Lima, por exemplo, tem chamado atenção.
Após citação de um caso na Câmara de Vereadores de Alagoinhas como “ofensa à sociedade civil”, em que o pedetista teria desprezado a honraria de cidadão do município, Nilo rebateu a declaração afirmando que Geddel se “incomoda” com a candidatura dele.
O mal-estar entre os pré-candidatos teria começado após o peemedebista ter acusado Nilo de montar “estratégia” para se projetar na possível candidatura, através de recebimento de títulos de cidadão de municípios do interior.
O dirigente estadual do PMDB ainda ressaltou que a “tática” não é eficaz e lembrou um suposto “desprezo a honraria” cometido por Marcelo Nilo, na Câmara de Vereadores de Alagoinhas.
Na época, o presidente da AL foi criticado por ter ido embora antes do término da cerimônia e ter deixado um representante para receber o título.
Em defesa, Marcelo Nilo disse ao Bahia Notícias que sua candidatura deve “incomodar”, pois “ninguém bate em cachorro morto”.
Irritado, o presidente ainda comentou o episódio de Alagoinhas e explicou o que teria acontecido no município.
“Isso não é verdade. Quando terminou o evento eu tive que sair rapidamente para outro compromisso e um assessor da minha equipe, Salomão, que mora em Alagoinhas, preferiu levar para casa para depois me entregar”, contou.
Nilo ainda completou ressaltando que “título de cidadão é uma oferta das pessoas. Mais importante do que receber é merecer”.
Numa tentativa de amenizar a situação, o presidente do PMDB afirmou à Tribuna que as últimas declarações dadas foram mal interpretadas.
“Não fiz crítica alguma a Marcelo Nilo. Só falei que acho difícil a candidatura dela, pois não é o preferido do governador, além de ser pouco conhecido. Apenas citei o episódio de Alagoinhas, o que toda a imprensa já havia divulgado. Não tenho hábito de chutar cachorro morto e nem quase morto. Tenho muito apreço e respeito pelo presidente da Assembleia. Desejo boa sorte no convencimento com o governador Wagner”, declarou.