sexta-feira, 26 de julho de 2013
Marcelinho esclarece transação financeira do Bahia
Sobre a nota Buraco no Cofre Tricolor, publicada na edição de ontem da Satélite, o presidente afastado do Bahia, Marcelo Guimarães Filho, entrou em contato com a coluna para esclarecer as informações sobre a movimentação bancária do clube no período em que a Justiça determinou intervenção no time. Marcelinho reconheceu a existência apenas de uma transação financeira de R$ 650 mil com o empresário Carlos Leite - procurador de jogadores como Titi, Souza e Omar. Ainda de acordo com o cartola, o dinheiro era referente a um empréstimo feito por Leite ao Bahia, “de forma absolutamente legal”. Marcelinho explicou também que foram feitos saques de pequeno valor para quitar “pagamentos corriqueiros” e se disse “chocado e extremamente estarrecido” com o teor da notícia.
Empréstimo amigo
Em nota enviada à imprensa e assinada pelo ex-vice-presidente financeiro e pelo ex-diretor financeiro do tricolor - Maurício Carvalho e Jorge Copello, respectivamente -, ambos classificaram como “inverídicas” as informações. “A única movimentação de valor elevado nesses dias citados foi um mútuo ao Esporte Clube Bahia, realizado pelo empresário Carlos Leite no dia 8 de agosto, no valor de R$ 650 mil, devidamente registrado por contrato e com devolução parcial realizada dia 9, no valor de R$ 570 mil, por cláusula de segurança”, diz o comunicado.
Cofre minguado
Procurado, o interventor do clube, o advogado Carlos Rátis, afirmou que não fala sobre valores de movimentações bancárias, “por respeito à ética processual” e que quaisquer problemas identificados durante a auditoria no tricolor serão encaminhados às instâncias cabíveis. Rátis, no entanto, avaliou a situação financeira do time como “muito delicada”. Salientou ainda que os recursos depositados no caixa do Bahia, provenientes de contratos comerciais, estão sendo usados para pagar despesas emergenciais.FONTE:CORREIO DA BAHIA