terça-feira, 2 de julho de 2013
Otto Alencar:'Estarei com Wagner e Dilma em qualquer circunstâncias"
O vice-governador do Estado, Otto Alencar (PSD), descartou completamente, nesta terça-feira (2), durante o cortejo do Dois de Julho, uma possível candidatura ao governo da Bahia em 2014. “Saí do Tribunal [de
Contas dos Municípios] com a ideia de ser candidato ao Senado, mas não é uma coisa compulsiva, apaixonada. Vou fazer uma autoanálise da minha posição política, saber se estou com força para fazer a campanha. Depois que fizer minha reflexão, vou tomar a minha posição. O governador vai indicar o candidato [à sucessão estadual] e, seja ele quem, for eu vou apoiar. Vou estar no mesmo palanque do governador Wagner e da presidente Dilma em qualquer circunstância”.Sobre as manifestações populares que têm ocorrido nas ruas do país, Otto pontuou que “esperava que pudessem acontecer muito antes da Copa das Confederações em função da série de escândalos que vêm se sucedendo no Congresso Nacional”, ao lembrar “um senador envolvido com um bicheiro; o Mensalão do DEM, de José Roberto Arruda; o próprio Mensalão que está na Justiça; o deputado que recentemente foi preso; o presidente do Senado, acusado de que uma empreiteira pagava a conta e uma das suas mulheres”.
Para o vice-governador, a população quer fazer uma “assepsia moral”, para separar os que não estão trabalhando bem dos que querem trabalhar. “E quando é que se faz isso? Nas próximas eleições, de 2014. Me julguem. Se eu não estiver bem, me afastem”, orientou. Questionado sobre a violência nos protestos ocorridos na Bahia, o político ressaltou ser difícil saber quem provocou. “Normalmente, não é a polícia. Se foi provocada, ela reagiu. A Polícia Militar da Bahia tem um papel importante ao longo da sua história e não pode ser deslustrada por um episódio isolado. Qualquer colegiado tem gente que procede muito bem e tem gente que procede muito mal. No meu colegiado, tem médico que faz aborto e eu acho um crime. Tem padre pedófilo. Em qualquer atividade! Na ceia de Cristo tinham 12 apóstolos, um foi traidor. A provocação, em um ambiente que tem 6 mil pessoas, identificar quem provocou e de onde partiu a provocação é muito difícil. Não quero apontar culpados, nem na polícia nem nos movimentos sociais, que eu respeito muito”, observou.FONTE:BAHIA NOTICIAS