O DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) informou ter ouvido 22 testemunhas do caso Pesseghini até a noite desta segunda-feira (12), uma semana após cinco pessoas da mesma família -- uma delas sargento da Rota e outra cabo da PM -- terem sido encontradas mortas na Brasilândia, zona norte de São Paulo.
A polícia trabalha com a hipótese de que Marcelo Pesseghini, 13, teria matado os pais (Luís Marcelo Pesseghini, 40, e Andreia Pesseghini, 36), além da avó e de uma tia-avó, antes de ter cometido suicídio.
Nesta segunda, segundo o DHPP, foram colhidos depoimentos de quatro testemunhas, entre um estudante de 13 anos que era colega de turma de Marcelo, a mãe deste aluno e um integrante da Polícia Militar, amigo do pai do garoto.
O teor dos depoimentos não forma divulgados. Ainda assim, o DHPP informou que Sebastião de Oliveira Costa --filho de Bernadete Oliveira da Silva, 55, tia-avó de Marcelo -- entregou uma chave em papel amassado, que será encaminhada à perícia.
Após o depoimento, Costa falou com a imprensa e informou que a suposta cópia da chave da casa dos PMs foi entregue a ele por uma repórter de uma emissora de TV, mas não deixou claro como conseguiu o objeto. Ele disse ainda que "alguém ligou para o delegado e disse que a chave estava comigo". "Não sei de onde é essa chave, mas ela está na mão do delegado".
Costa afirmou que a família está "cansada" com a repercussão do caso. "A gente não aguenta mais, a família está sofrendo. Não conseguimos nem trabalhar. Se soubéssemos quem é [o assassino], já tínhamos falado", declarou ele.