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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Darino Sena: Caio e Cristóvão: vão tomar... uma


A consistência tática que o Bahia tem, sobretudo para se defender, o Vitória não tem. A vocação ofensiva e as variações táticas que o Vitória apresenta faltam ao Bahia. Os estilos de jogo dos nossos times na Série A, suas virtudes e deficiências, são reflexo do que os nossos técnicos pensam sobre o futebol.
Pelo que o tricolor tem mostrado, Cristóvão é um cara mais conservador que Caio Júnior. Ganhando, perdendo ou empatando, o Bahia não muda o esquema.

São sempre três volantes, dois homens de ataque abertos pelos lados, que têm função defensiva de recuar pra fechar espaços quando o time está sem a bola, mais Fernandão lá na frente, que também marca. A prioridade é essa - se compactar bem e defender. O Bahia é o time da pegada, da disciplina tática. Um ferrolho. Todo mundo marca. O time se expõe pouco. Defende-se muito e bem.
Mas o tricolor de Cristóvão também é pobre em alternâncias táticas e pena pra atacar. Se o adversário fecha as laterais e aperta a marcação sobre Hélder, o único meia criativo, já era. A bola não chega na frente e fica-se dependendo da graça divina pra vencer. Essa previsibilidade foi o principal motivo pra queda recente. O tricolor chegou a ficar quatro jogos sem fazer gol. Não foi por acaso. Tem sido fácil anular o Bahia.

No Vitória, é diferente. Caio Júnior faz tudo pra atacar. Preocupa-se pouco com a defesa. Ganhando, perdendo ou empatando, o Vitória dele parece insaciável por fazer gols. A maioria das alterações tem sido nesse sentido. Tomando dois do Cruzeiro, abriu o time, foi pra cima, e levou cinco. Contra o Coritiba, na Sul-Americana, terminou sem um típico volante e ganhou no finalzinho.

Variações táticas não faltam ao Vitória. Caio já armou o time no 4-4-2, no 4-3-3 e no 4-3-1-2. Mudanças que sempre preservaram Maxi. O técnico sempre deu liberdade a seu jogador mais decisivo, o que é determinante pro argentino ser o terceiro artilheiro do Brasileirão. O problema é o desequilíbrio. Falta pegada. A marcação é frouxa. Zagueiros e goleiro ficam expostos. São os que mais sofrem. O Vitória que ataca muito e sufoca os adversários em casa - 75% de aproveitamento - é também uma presa fácil longe de Salvador, onde só ganhou 17% dos pontos disputados.

Em suma, o que sobra ao tricolor, falta ao rubro-negro. E vice-versa. É por isso que queria propor um encontro entre Cristóvão e Caio. Nada cerimonioso. Uma conversa informal. Pra trocar ideias. Já pensou o Bahia de Cristóvão com a ousadia do Vitória de Caio? Ou o Vitória de Caio com a solidez defensiva do Bahia de Cristóvão? Vão tomar uma, meus queridos! Um bate-papo sobre a vida, pra trocar experiências também sobre o futebol, regada a umas cervejinhas bem geladas. De leve... que mal faz? Vocês têm muito o que conversar, aprender e ensinar um ao outro. Bons lugares pra isso, nessa Salvador de meu Deus, é que não faltam. Se quiserem uma consultoria, posso até indicar. Só não vou pagar a conta! Ah, e não esqueçam: "com moderação".Fonte:Correio da Bahia