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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.
DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sábado, 17 de agosto de 2013

Para um amigo meu, o problema é a água da Toca do Leão.




Entra ano, sai ano, troca treinador, dispensa jogador, contrata umas apostas, assina com um nome conhecido, refaz o elenco inteiro, lança camisa nova, muda o cozinheiro, chamam até outra empresa de segurança e é sempre a mesma coisa: o Vitória não consegue ter atitude fora de casa.  


No Barradão, o time vai a campo com 43 reservas e consegue se impor sobre o adversário, como na partida contra a Ponte Preta. Também dentro de casa, o Vitória faz uma das piores exibições do ano e, mesmo assim, acha um triunfo no final contando exclusivamente com a raça e a sorte, como no embate contra a Portuguesa. 


Há ainda os momentos em que, diante do seu torcedor, quase tudo funciona. Lembremos do jogo contra o São Paulo e do primeiro tempo contra o Fluminense – neste, com Caio Jr. sendo obrigado a realizar três substituições por contusão, nem dá pra condenar muito a queda de rendimento da equipe.      

Acontece que o Campeonato Brasileiro não é feito só de encontros caseiros em Canabrava. É preciso ter alguma vibração em outras paragens e não foi isso que vimos, por exemplo, contra o Corinthians no Pacaembu. Enquanto os alvinegros se articulavam na boa, sem ao menos serem incomodados pela marcação do Vitória, a bola parecia queimar o pé de alguns jogadores rubro-negros, que promoveram na capital paulista uma micareta de passes errados.  


É possível citar outros jogos: contra o Botafogo, no novo Maracanã, o Vitória mal chegou ao campo de ataque e, como se isso já não fosse um grande problema, deixou Seedorf livre para sonhar. Diante do Grêmio, em Porto Alegre, a mesma postura covarde. Mais uma lembrança: lá no Serra Dourada, ficou claro que era possível derrotar o Goiás, mas ninguém percebeu isso na beira ou dentro do campo. 


Hoje, contra o Cruzeiro, em Minas Gerais, o rubro-negro baiano tem mais uma chance de se comportar como um time que faz o discurso de brigar entre os líderes. E tem brigado mesmo, mas com uma dependência exagerada dos pontos conseguidos no Barradão. No perde e ganha, ninguém tem condições de se manter por cima.   


Esse problema não é de hoje e não se restringe à Série A. Há anos o Vitória só consegue dominar as ações dentro do Barradão. No ano passado, durante a campanha de acesso na Série B, houve até um trecho do campeonato em que o time conseguia controlar as partidas perto ou longe do Barradão. Mas isso não durou muito tempo, os problemas internos pipocaram de tudo quanto é lado e, como se sabe, a subida por pouco não vai  pras cucuias. 


Num torneio equilibrado como o Brasileirão, há muitas equipes com qualidade para almejar o título, e as derrotas fora de casa são normais. Não há assombro em perder para o Corinthians em São Paulo ou para o Botafogo no Rio de Janeiro. O que não é normal é jogar com medo. 


Não falta muito para o encerramento do primeiro turno. Daqui pra frente, começa a ficar mais claro quem vai disputar o título, quem vai brigar por um lugar na Libertadores e quem vai correr da segunda divisão. Daqui pra frente, aumentam as lesões, pintam mais suspensões e pesa muito a falta de opções no elenco. A ginástica de Caio Jr. para escalar o time na quarta-feira mostrou isso. 


Quando faltam opções, a torcida espera ao menos que sobre coragem. Que os jogadores partam pra bola como se valesse o troféu. Agora, se o problema é mesmo a água da Toca do Leão, o caso é bem mais grave.Fonte:Correio da Bahia(Foto-Texto/Victor uchôa)