A coordenadoria da bancada feminina e a Procuradoria da Mulher na Câmara e no Senado querem iniciar no Brasil uma campanha de filiação suprapartidária de mulheres. Segundo a Agência Câmara, A proposta foi entregue à presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Carmen Lúcia, para ampliar a participação feminina nos partidos políticos e incentivá-los a lançar candidatas às eleições de 2014. Em 2010, apenas 45 mulheres foram eleitas deputadas federais, o que representa 8,7% das cadeiras na Câmara. Para o Senado, foram eleitas sete senadoras, que ocupam apenas 12,9% das vagas disponíveis. A Lei 12.034/09 exige uma cota de 30% para candidatas do sexo feminino, por partido político, em todas as eleições.
Justiça Eleitoral de cinco estados aponta irregularidades em listas de assinaturas da Rede
Irregularidades foram apontadas pela Justiça Eleitoral de cinco estados nas assinaturas recolhidas pela Rede para sua oficialização como partido político, segundo a Folha. No Espírito Santo, por exemplo, foi entregue a ficha de uma eleitora analfabeta que, de acordo com o juiz eleitoral, utilizou a digital para votar no pleito de 2012. Chamada ao cartório, a mulher afirmou que sabe escrever seu primeiro nome e o reconheceu na ficha. No entanto, a eleitora disse que os sobrenomes foram escritos por outra pessoa. Segundo o juiz, ela “sequer sabia que o primeiro nome lançado na lista de apoiamento à Rede, prestava-se à criação de partido, ao contrário, a humilde cidadã pensou que se tratava de recenseamento”. O caso foi encaminhado ao Ministério Público. Já em Santa Catarina, dois juízes perceberam assinaturas diferentes com grafia semelhante. Um deles solicitou instauração de inquérito à Polícia Federal pela “semelhança das assinaturas constantes em algumas fichas, o que pode, em tese, evidenciar fraude”. No Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo, juízes também pediram investigações.
Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) retomaram o julgamento do processo do mensalão nesta quarta-feira (21) criticando o bate-boca ocorrido na semana passada entre o presidente da Corte, Joaquim Barbosa, e o vice-presidente, Ricardo Lewandowski. Logo no inicio da sessão desta quarta, Barbosa se referiu ao episódio ressaltando o papel de um presidente da Corte e que a suas atitudes foram no intuito de evitar "maiores delongas" no julgamento do processo. O ministro disse que não teve como objetivo cercear a manifestação de nenhum dos integrantes do STF. Segundo ele, sua interpelação foi no sentido de zelar pelo bom andamento dos trabalhos, o que incluiria a "regularidade e celeridade" dos trabalhos."Justiça que tarda não é Justiça", afirmou. Em seguida com a palavra, Lewandowski classificou o bate-boca da semana passada com um "lamentável episódio" e citou todas as entidades que publicaram notas em seu apoio. "Com referencia ao lamentável episódio da semana passada, quero dizer que me sinto e me senti extremamente confortado pelas manifestações formais explicitadas", afirmou, ponderando em seguida: "Quero deixar esse episódio de lado, considerando ultrapassado porque esse tribunal pela sua historia é maior que cada um de seus membros".
