"Nós fizemos uma experiência no ano retrasado, houve uma reação muito grande, então, independente daquilo que eu acho, eu tenho que ouvir a ampla maioria da população. A rejeição foi muito grande. Então esse ano, como no ano passado, a Bahia se mantém fora do horário de verão", afirmou.
Pesquisas feitas pelo Governo apontam que a maioria dos baianos, principalmente os trabalhadores, não é favorável ao horário de verão.
Em outubro do ano passado, Wagner anunciou a mesma decisão. Na época, ele afirmou que se baseou nos resultados de uma pesquisa encomendada junto à população, que indicou que 75% das pessoas eram contra a adoção do horário antecipado.
Além disso, o governador recebeu no dia 10 de outubro de 2012, em seu gabinete, representantes das seis maiores centrais sindicais do país, que pediram a saída do estado do horário de verão. Os sindicalistas argumentaram na ocasião que o horário é prejudicial aos trabalhadores, que teriam de acordar na madrugada, quando ainda é noite, para chegar ao trabalho, tornando a jornada mais cansativa e, portanto, mais propensa a acidentes de trabalho.
O horário de verão é instaurado no país por meio do decreto presidencial. O horário de verão começa à zero hora, em 20 de outubro de 2013 e termina 16 de fevereiro de 2014.
No ano passado, aderiram à medida o Distrito Federal e 11 estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.
O objetivo é proporcionar uma economia de energia nos horários de pico. Segundo o G1, a mudança no horário ajuda a reduzir o consumo em cerca de 5% no período. A economia deve chegar a R$ 280 milhões. Norte e Nordeste permaneceram sem alterações nos relógios.
