Depois de receber apoio do deputado federal Zezéu Ribeiro (PT-BA) e desindicalistas da Central Única dos Trabalhadores (CUT), o secretário estadual do Planejamento, José Sérgio Gabrielli, garantiu nesta terça-feira (1º) que continua na disputa à sucessão de Jaques Wagner até o delineamento a ser adotado pelo PT após o Processo de Eleição Direta (PED) de novembro. “Continuo como pré-candidato, enquanto o partido não tomar uma decisão. Wagner não revelou publicamente a preferência dele. Como comandante do processo de escolha, o governador vai ouvir a opinião dos filiados do partido, da presidente Dilma, do ex-presidente Lula, dos partidos aliados e, com sabedoria política e capacidade de liderança, vai fazer a escolha com todos esses atores”, declarou o secretário. Sobre a relação com os outros pré-candidatos da sigla – o secretário da Casa Civil, Rui Costa, e o senador Walter Pinheiro –, Gabrielli informou que nenhum nome deve recuar, por recomendação, inclusive, do ex-presidente Lula. “Não acredito em disputa fratricida. Nem Wagner nem ele vai partir para uma luta. Vamos construir um consenso e chegar a uma solução mais adequada”, contemporizou. No entanto, ao falar dos demais partidos, o titular da Sefaz afirmou que o PT “tem mais condições de conduzir o aprofundamento das mudanças iniciadas com Wagner”, apesar do crescimento dos partidos da base aliada nos últimos anos. “O PT teve um milhão de votos a mais que o segundo partido mais votado”, justificou. “Qualquer que seja o candidato, isso não vai provocar fissura e conflito com outros segmentos”, emendou.
