A polícia norte-americana identificou como Miriam Carey, 34,(esquerda) a suspeita de provocar o incidente em frente à Casa Branca, em Washington, nesta quinta-feira (3), e que terminou com vários tiros nas imediações do Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos. A informação é da rede de TV "ABC News" e do jornal "The Huffington Post".
A mulher foi morta durante um tiroteio, que começou próximo à Casa Branca, durante uma perseguição policial, e terminou no Capitólio (a cerca de 3 km de distância), depois de, segundo a polícia, tentar ultrapassar a barreira de segurança da sede do governo com seu carro.
As reportagens informam que Miriam Carey é natural de Stamford, no Estado americano de Connecticut, e trabalhava em Nova York como assistente em um consultório dentário. A mulher foi identificada por familiares.
Na madrugada desta sexta-feira (4), agentes federais, esquadrões antibomba e policiais locais revistaram o apartamento em que Miriam morava com a mãe e uma irmã, em Stamford. Ao menos 50 pessoas foram evacuadas do prédio.
Suspeita sofria de depressão pós-parto, diz mãe
Segundo a rede de TV "ABC News", a mãe de Miriam, Idella Carey, disse que ela não tinha histórico de violência, mas sofria de depressão pós-parto desde o nascimento da filha, há cerca de um ano.
"Ela teve depressão pós-parto depois de ter o bebê, em agosto do ano passado", declarou a mulher à rede "ABC News".
Ainda segundo a mãe, Miriam Carey chegou a ser hospitalizada por causa da depressão, poucos meses após o nascimento da criança.
A polícia confirmou que a menina, de 1 ano de idade, é a criança encontrada no carro da motorista após o tiroteio. A filha de Miriam foi retirada sem ferimentos e está sob tutela do Estado. Dois policiais ficaram feridos durante a ação, mas passam bem.
A mãe informou ainda que não sabe o que Miriam estava fazendo em Washington, mas acredita que ela tenha ido levar a filha para uma consulta médica.
Surpreso, chefe se diz "chocado" com incidente
O dentista Steven Oken é chefe de Miriam no consultório no qual ela trabalhava como assistente há oito anos e descreveu a funcionária como uma pessoa "apolítica" e "feliz".
"Eu nunca iria em um milhão de anos acreditar que ela faria algo assim ", disse ele . "É a coisa mais distante de qualquer coisa que eu poderia pensar que ela poderia fazer, especialmente com seu filha no carro. Estou chocado", declarou o dentista à rede de TV "ABC News".
