O gerente do escritório local Walker Mota disseque o problema é a adutora que não suporta a força da água que é bombeada e como a tubulação é antiga não vem suportando.Mota usou o mesmo microfone do carro de som que estava sendo usado pelos manifestantes, na tentativa de esclarecer, que não depende apenas da equipe, lembrou que quando vinha acontecendo o revezamento de a cada 15 dias ser abastecido por uma adutora, no caso São José, e outros 15 pelo sistema de Pedras Altas, não estava havendo queixa.
“Ultimamente só vem sendo abastecido por Pedras Altas e diferentemente do tipo de abastecimento de São José, acontece rompimento, pois a água chega bombeada, como a rede é antiga, acaba não suportando a força dá água e rompe, sendo o principal motivo da falta de regularidade. Na quinzena que era abastecida por São José não havia rompimento,pois acontecia por gravidade, mas com a queda de nível da barragem de São José, agora o abastecimento acontece apenas via Pedras Altas e muita vez o rompimento não está ao nosso alcance, ocorre em Gavião, Riachão ou outro setor longe de Valente e não podemos fazer nada”, justifica o gerente.
Outra queixa dos moradores é quanto ao abastecimento de carros pipa numa “bica” localizada entre Valente e São Domingos, segundo o gerente aquele abastecimento não compromete a chegada da água para o centro da cidade e, por outro lado é uma ligação normal como qualquer outra, a prefeitura paga o consumo daquela água.
Mas a versão do gerente que segundo ele já é de conhecimento de todos, pois já falou em emissoras de rádio, Câmara Municipal entre outros meios, não convenceu os moradores que acham que o que ocorre é uma má distribuição.
Segundo Rogério Pereira Lima que organizou o movimento é um descaso que ocorre a mais de um ano, ” não entendo como pode castigar as pessoas assim, essa mesma adutora que não abastece regularmente Valente é a mesma que não deixa faltar água em Gavião, Nova Fátima, Riachão do Jacuípe e São Domingos. Porque só Valente justifica quebra de adutora? Questiona Rogério.
Ainda de acordo com Rogério o mais agravante em Valente é que a grande maioria das residências de Valente não possui reservatório (cisterna) que possa armazenar água até no máximo 15 dias, como muitos bairros ficam até 35 dias como existe pessoas reclamando aqui, falta água até para escovar os dentes”, finalizou Rogério.
Após uma breve parada na EMBASA os manifestantes seguiram para a BA 120, saída Valente /Santaluz, onde está previsto apenas um bloqueio com cordas e os manifestantes no centro da pista, mas alguns manifestantes se exaltaram e puxaram galhos de árvores e atearam fogo, sugiram pessoas com pneus para aumentar o tempo do fogo, mas a organização pediu que não colocasse.
A população queixa de tudo, a demora no abastecimento, a entrega de recibo sem que a residência esteja abastecida e, até em faixas escrever ” Saudades de João Durval”, pois, segundo os moradores foi o governador responsável pela implantação do sistema há 30 anos e que perdura até hoje.
Na rodovia, a manifestação demorou menos de uma hora e antes mesmo da chegada da polícia a pista foi liberada.
Fonte:Calila Noticias(Raimundo Mascarenhas)
