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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Povo é que sofre com greve em bancos


Em 15 dias completados ontem (3), a greve dos bancários já trouxe muitas complicações para clientes-consumidores. Contas atrasadas, cartões bloqueados, filas intensas e falta de segurança nas agências são alguns dos problemas enfrentados pela população. O prejuízo unido à falta de orientação tem promovido muitas dúvidas aos soteropolitanos. Para esclarecer algumas dessas questões a Tribuna entrou em contato com o assessor técnico da superintendência do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Felipe Vieira.
De acordo com o Procon, pagar as contas é direito e de ver do consumidor. Além disso, a situação de greve não permite que os clientes atrasem os pagamentos. É necessário entrar em contato com a empresa credora e solicitar uma nova forma para que o pagamento seja efetuado. O pedido deve ser documentado (via e-mail ou número de protocolo de atendimento, por exemplo) para permitir a reclamação aos órgãos de defesa do consumidor, caso não seja atendido. Apesar disso, muitos clientes reclamam da falta de assistência e negociação por parte das empresas credoras.
Em exemplo disso aconteceu com a jornalista Tatiana Ribeiro. Há quase 20 dias ela foi vítima de um assalto e ainda não pode recuperar o cartão de débito, responsável pelos pagamentos das principais contas pessoais. “Roubaram meu cartão antes da greve. Fui a minha agência Bradesco da Praça da Sé e solicitei uma segunda via. Nesse tempo os bancos entraram em greve e estou sem o cartão de saque. Com isso, fiquei com todas as minhas contas atrasadas e a financeira do veículo continua me cobrando, pois não querem fazer acordo. Meu nome já está no jurídico da empresa e minhas contas estão vencendo sem que eu tenha como pagar no caixa”, conta.
Em casos semelhantes, Felipe Vieira explica que o ideal é reunir provas de que o cliente tentou, de todas as formas, pagar a dívida, mas foi impedido por outros meios. “Juntar e guardar os protocolos de atendimento são meios de provas de que a tentativa de pagamento ocorreu. Além disso, o cliente pode solicitar o registro do sistema de atendimento do próprio banco, quando solicitou a segunda via do cartão. Com essas provas em mãos, os juros que vierem a ser cobrados, em decorrência da greve, terão que ser ressarcidos em dobro”, explica.
Outro caso é o da comerciante Maria Francisca Lacerda, 54, que também atravessa um grande dilema. Esta semana ela tentou pagar o Imposto de Renda, mas não conseguiu. “Os bancos estão fechados e o documento não tem código de barra, por isso as lotéricas não aceitam”, disse. “Nesses casos, o ideal é procurar informações com a própria Receita Federal ou secretaria da fazenda”, assegura Vieira.
De acordo com o assessor técnico, para evitar qualquer tipo de transtorno, há meios alternativos de efetivar pagamentos que devem ser buscados pelos clientes-consumidores como: caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao consumidor (SAC), por telefone, serviços online, correspondências bancárias ou até mesmo a própria loja credora.
Greve
Após realização de nova assembléia, os bancários decidiram dar continuidade a greve. No fim da tarde de ontem, os bancários baianos, assim como bancários de outros estados, decidiram fazer uma passeata para protestar. De acordo com o presidente dos bancários, Euclides Fagundes, a greve não irá parar enquanto a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) não se pronunciar.
Na Bahia a greve começou no último dia 19. A categoria quer reajuste salarial de 11,93% (5% de aumento real além da inflação), Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15 e piso de R$ 2.860. Além do fim de metas abusivas e de assédio moral que, segundo a confederação, adoece os bancários. Segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) é de reajuste de 6,1% (inflação do período pelo INPC) sobre salários, pisos e todas as verbas salariais. A proposta e de PLR de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.633,94, limitado a R$ 8.927,61 (o que significa reajuste de 6,1% sobre os valores da PLR do ano passado), além de parcela adicional da PLR de 2% do lucro líquido dividido linearmente a todos os bancários, limitado a R$ 3.267,88.Fonte:Tribuna da Bahia