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Ainda que as lideranças do PT e os próprios pré-candidatos digam que não há disputa entre eles para a escolha do nome do partido que irá encabeçar a chapa para sucessão de 2014, nos bastidores se acirra o clima, a partir das manifestações dos apoiadores e das estratégias dos possíveis postulantes.
O secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, que até então agia com discrição, referente ao desempenho de concorrente dentro da sigla, decidiu mostrar que está no páreo e resistir a uma suposta definição pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o titular da Seplan deixou claro que confia no apadrinhamento do ex-presidente Lula, como forma de conquistar espaço.
O Lula tem interesse, mas não vai entrar numa disputa aberta com Wagner, vai tentar convencê-lo”, afirmou.
Gabrielli antecipa que o embate estaria equilibrado, sendo que ele, Costa e o senador Walter Pinheiro estariam cada um com um terço das forças.
O outro pré-candidato é o ex-prefeito de Camaçari, Luiz Caetano.
O ex-presidente da Petrobras descartou ainda qualquer possibilidade de antipatia da presidente Dilma Rousseff, em relação a sua pré-candidatura em contradição a Lula. Houve rumores de que Dilma já teria concordado com a definição em torno do chefe da Casa Civil.
Em conversa com a reportagem da Tribuna, Gabrielli confirmou as declarações concedidas à publicação nacional. Ele diz que tem buscado conversar com as lideranças estaduais e nacionais. O secretário intensifica a agenda de viagens pelo interior baiano. Hoje ele estará em Guanambi e até o final do mês passará por mais onze municípios.Tribuna da Bahia
