A posse da nova direção estadual do PT e a subsequente reunião agendas para o próximo sábado podem definir que encabeçará a chapa majoritária da base governista de 2014. O favoritismo de Rui Costa, secretário-chefe da Casa Civil, não pode ser atribuído exclusivamente à preferência do governador e “timoneiro” do processo Jaques Wagner.
Embora diversas forças internas sustentem as prés pré-candidaturas de Walter Pinheiro e José Sérgio Gabrielli, outras que se equivalem defendem Rui Costa. Dificilmente antes da reunião algum petista cravará o nome ou ainda se a decisão será tomada neste fórum. O que se sabe é que o estatuto só prevê a escolha de um candidato via diretório em caso de consenso ou de unidade.
Ainda que não haja, à primeira vista esta harmonia, a reportagem do Bocão News apurou com deputados estaduais, vereadores e outras lideranças que a probabilidade de o nome sair é grande. Isto porque Pinheiro já externou inúmeras vezes que não deseja ir nem para o encontro do partido, nem para as prévias. Gabrielli convocou durante a plenária do senador, que aconteceu no último sábado (23) um encontro estadual.
O próprio Wagner reconheceu a possibilidade de a decisão ser levada para a segunda instância (encontro) partidária. Na sexta-feira (22) em conversa com jornalistas após a inauguração da nova fábrica do Grupo Petrópolis em Alagoinhas, o comandante afirmou que se houver necessidade que seja realizado ainda em dezembro.
A reportagem deste site apurou que os petistas de fato estão preparando o encontro. Até o momento, duas datas estão sendo trabalhadas para a realização do evento. A primeira seria ainda em dezembro, no dia 20, no entanto, a proximidade das datas comemorativas do final do ano e os compromissos dos diversos quadros podem impedir. A segunda data é o dia 10 de janeiro de 2014.
A ideia é que seja consagração do nome de Rui Costa para a disputa de 2014. O partido tem tradição em disputas acaloradas intramuros. Estes debates, comuns dentro PT, não provocam necessariamente rupturas entre os quadros, principalmente, os históricos como estes que pleiteiam a indicação.
Não causara surpresa, portanto, se uma vez escolhido o pré-candidato, todos os outros engulam a “derrota” e partam para campo em busca de engrossar as fileiras do “projeto”. O problema é saber o quanto o partido terá sangrado até lá e o quanto a oposição poderá aproveitar deste sangramento.Fonte:Bocão News