segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
"Ainda será decidido", diz Wagner sobre vice para chapa de 2014
O governador Jaques Wagner (PT) ainda não decidiu quem será o vice-governador da chapa do PT para 2014. Em entrevista na manhã desta segunda-feira (16), ele foi enfático: “Temos vários nomes. Teremos uma conversa com o conselho e isso ainda será decidido. Vamos analisar primeiro nosso quadro político”, disse na rádio Tudo FM.
Entre os pré-candidatos estão o deputado Mário Negromonte (PT) e Marcelo Nilo (PDT), que ainda almeja a candidatura ao governo da Bahia. Mas, por enquanto, a preocupação do governador é reeleger Dilma Rousseff novamente à presidência. “Quero trabalhar com todos os aliados para dar a ela uma vitória expressiva. Até março devemos fechar indicando um nome para vice-governador, as coisas estão mais ou menos alinhavadas e sei que faremos uma campanha muito boa”, acredita.
Na mesma oportunidade, Wagner ainda respondeu à questionamentos sobre segurança pública e saúde, temas os quais, para eles, são críticos em qualquer governo. “Não é fácil. Isso acontece também em Rio e São Paulo. Onde tem dinheiro e droga tem problema de segurança. Eu creio que o melhor remédio é o desenvolvimento, inclusão social e geração de emprego. Esse ano tivemos na Bahia 550 mil empregos novos. Hoje temos cinco universidades Federais e a terceira maior rede de ensino médio profissionalizante”, lembra.
Já sobre a Saúde, o governador reconheceu a deficiência na rede Sus. “O nosso sistema, apesar de ser o maior que existe, vai desde a vacina até transplante de órgão. Ele está aquém do que desejamos, mas é uma grande conquista da sociedade brasileira. Significa dizer que temos capacidade de fazer complexidades. Nesses anos de Governo construímos cinco hospitais novos e estamos indo para o sexto. Mas o déficit era muito grande, então, é obvio que ainda há problemas. Duplicamos o número de leitos e de UTI, exatamente para espalhar. O Samu cresceu para mais de 95 de atendimento. Mas reconhecemos que o próximo governador ainda terá muitos problemas para enfrentar”, diz.