Líder da oposição do Vitória Século 21, Seijo faz revelações sobre a gestão de Paulo Carneiro, responde sobre ir para o Esporte Clube Bahia e chama o ex-gestor de 'amigo-irmão'. "O Século 21 sou eu... Quem trabalha 24 horas, quem entra com as ações sou eu... Tudo sou eu... Se você perguntar se eu trabalharia no Bahia... Se eu tiver precisando de trabalho... Paulo não faz nada sem falar comigo". Este é um dos trechos do vídeo no qual Seijo entra em detalhes sobre a relação com Paulo Carneiro, bem como, sobre os conselhos dado ao ex-presidente rubro-negro.
Porém, em nota enviada à imprensa, Seijo afirma que "inicialmente, ressalto que as declarações ali prestadas não foram proferidas em entrevista alguma. Pelo teor do referido áudio, é possível constatar que o mesmo foi gravado clandestina e perniciosamente na sala de uma rádio em Salvador, durante uma conversa informal, ocasião na qual estavam presentes um diretor e quatro repórteres da rádio. Seguramente, algum destes fez uma gravação ardilosa e desautorizada do diálogo, ou existia um grampo ambiental no local, o que não se quer acreditar. A mencionada gravação, evidente abuso e meticulosamente editada, deixou parte da sociedade baiana atônita, pois a sociedade conhece o meu perfil e, por isso, sabe que os trechos expostos não representam a minha identidade".
Ainda segundo o ex-gestor rubro negro, "é sabido que fazemos oposição à atual diretoria do Esporte Clube Vitória, entretanto, por óbvio, jamais ameaçaria – como de fato jamais ameacei – quem quer que seja. Nossa intenção é, exclusivamente, com base naquilo que for ética e juridicamente possível, lutar pela melhoria do clube, pela gestão democrática e transparente, estritamente visando ao bem do Esporte Clube Vitória, pois temos a convicção de que podemos construir um clube mais transparente, mais reconhecido e mais vitorioso".
Já sobre declarações referentes a Paulo Carneiro, ex-presidente do Vitória e declarado por Seijo como sendo um 'amigo-irmão', o ex-diretor garante que "em momento algum, afirmei que o método de gestão utilizado por Paulo, quando presidente do Esporte Clube Vitória, seria de “matar/enterrar/desenterrar”, ou baseado em qualquer tipo de conduta desonesta".
Seijo se defende e ressalta que "em nenhum momento foi afirmado que eu ajudaria o Bahia em troca de dinheiro, por qualquer quantia que seja, até porque não seria capaz de prejudicar o time pelo qual torço e amo, o Esporte Clube Vitória. A afirmação de que trabalharia no Esporte Clube Bahia se referiu a uma situação hipotética, em que a falta de trabalho não me permita ter condições para manter minha subsistência e de minha família. O trabalho, lícito e digno, enobrece o homem, é com o suor do meu rosto que alimento a minha família e, realmente, se não tivesse onde trabalhar, não enxergaria problema em emprestar o meu conhecimento a um outro clube de futebol, mesmo que intimamente a contragosto".
No vídeo, que recaiu sobre os torcedores, Seijo revela: "Quem sabe da grana de Paulo sou eu... Primeiro mato, depois enterro. Se der problema, depois desenterra". Seijo ainda fala que o Século 21 não seria uma chapa e sim, um partido político. O ex-diretor ainda fala sobre o PT, faz chacota com a torcida por conta do 'vicetória' e dispara: "Fiz a loucura de trabalhar no Vitória".
Porém, o ex-diretor afirma que repudia esta gravação, considerada por ele como uma atitude desonesta e manipulada.Fonte:Bocão News
