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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Para conter Campos no Nordeste, PT aposta na Bahia e no Ceará


Diante do provável voo solo do PSB na eleição presidencial de 2014, o PT aposta na Bahia e no Ceará para manter a vantagem no Nordeste na disputa pelo Planalto.

Com o governador Eduardo Campos (PSB-PE) no páreo, a ideia é reforçar a campanha da presidente Dilma Rousseff em solos baiano e cearense para suprir possíveis perdas nos Estados da região sob gestões do PSB (Pernambuco, Paraíba e Piauí).

"No Ceará queremos dar 2 milhões de votos de frente para Dilma. Dificilmente Campos ou outro candidato terá espaço aqui", diz o deputado José Guimarães (PT-CE).

Na Bahia, a meta do governador Jaques Wagner (PT) é repetir 2010, quando o Estado deu 2,7 milhões de votos de vantagem para Dilma –a maior do país.

No segundo turno de 2010, 48% dos 10,7 milhões de votos da vantagem de Dilma sobre José Serra (PSDB) na região vieram do Ceará e da Bahia. Pernambuco, Piauí e Paraíba responderam por 32%.

Entre as armas do PT para manter a hegemonia nordestina estão a força eleitoral do ex-presidente Lula e o estímulo a rivalidades regionais.

"Dilma terá ao seu lado um nordestino [Lula], que tem peso enorme na região", diz Wagner, que deve coordenar a campanha no Nordeste.

A concorrência histórica entre baianos e pernambucanos apareceu em declaração recente do candidato do PT à sucessão estadual, Rui Costa. Secretário de Wagner,ele disse que "os baianos não querem ser dirigidos pelo governo de Pernambuco", em referência a Campos.

A aposta no Ceará é na força do grupo do governador Cid Gomes (Pros), que deixou o PSB para apoiar Dilma. Para o cientista político Paulo Fábio Dantas, a "fratura" entre o grupo de Cid e Ciro Gomes e o de Campos tem maior potencial de dano ao PSB.

"Na Bahia vai ser mais difícil [aumentar a vantagem de Dilma] por falta de discurso convincente. O próprio Wagner tem adotado tom moderado [sobre o PSB]", afirmou.

A chapa do PSB na Bahia, com a senadora Lídice da Mata para o governo e a ex-ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon ao Senado, preocupa o PT.

Outra meta petista é manter suas quatro cadeiras nordestinas no Senado.

"Queremos eleger no Ceará, Pernambuco, Sergipe e Rio Grande do Norte", disse Guimarães, pré-candidato ao Senado em provável aliança com o grupo de Cid Gomes.