Após anos de negociações frustradas, os médicos que trabalham no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Feira de Santana ameaçam pedir demissão coletivamente. A informação é do presidente do Sindicato dos Médicos da Bahia, Francisco Magalhães, que anunciou o fato durante entrevista de rádio ao programa Acorda Cidade nesta segunda-feira (21).
De acordo com o sindicalista, os trabalhadores estão sem reajuste há mais de quatro anos, período que coincide com a última gestão do atual prefeito, José Ronaldo (DEM). Há uma série de negociações ativas e, atualmente, Ronaldo emitiu um comunicado em que avisa que aceita resolver o problema da categoria, mas até o momento não houve solução a contento.
A data-limite dos médicos foi definida para o próximo dia 25, quando os médicos afirmam que pedirão demissão coletiva caso não haja o aumento. Além disso, desejam concurso para que os aprovados possam se tornar funcionários públicos e pedem um aumento do efetivo e melhoria das condições de trabalho. Francisco Magalhães argumentou ainda que a importância do concurso é tal que até mesmo o ministério Público o solicitou à prefeitura, mas não foi atendido.