quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
O que você faria se fosse Prefeito(a)de Serrinha?
No primeiro més de 2014, ano de eleição estadual,nossa reportagem foi às ruas perguntar: “O que você faria se fosse prefeito da cidade de Serrinha?”. As entrevistas foram feitas nos bairros,povoados e centro,vamos acompanhar as opiniões.
O investimento na saúde pública, principalmente para possibilitar a contratação de mais médicos e reduzir a fila de espera por atendimento nos postos de saúde,foram as prioridade para 60% dos entrevistados."A fila de espera e a falta de médicos nos hospitais atingem até mesmo os idosos”, disse a costureira,Diva Cândida Marques, 74 anos,residente em Vila de Fátima.
Levar aos bairros periféricos da cidade ou reforçar e ampliar o saneamento básico já existente neles,também foram ações apontadas com maior frequência pelas pessoas nos depoimentos. “Eu entendo que grandes obras como a do Minha casa minha Vida,são necessárias, mas tentaria não esquecer a periferia. Em bairros,como,Santa,treze,ainda falta saneamento básico,afirmou o recepcionista Hiago Alves, 19 anos,que mora em Ozeias.
Melhorar o trânsito de Serrinha e educar o motorista que trafega na praça Luiz Nogueira e Morena Bela,também foram lembrados por quem respondeu à pergunta. “Meu foco seria em um melhor planejamento do Centro da cidade para acompanhar o aumento da frota de veículos”, disse Celso Freitas Lopes, 56 anos, serviços gerais,morador da Cidade Nova.
“A minha prioridade seria a destinação de mais verbas para a saúde pública. Na última semana precisei levar o meu filho de 2 anos, que estava com febre para um posto de saúde do bairro Vaquejada,e nada,estava fechado.Tive que ir para o hospital,O tempo de espera foi das 10h às 14h. Acredito que, com mais recursos, é possível contratar mais médicos e reduzir a fila.”
Wanderley Pereira, 30 anos,pintor,residente em Tanque Grande.
“Em vez de gastar dinheiro com time de futebol de Salvador,fazer propaganda enganosa da saúde pública desta sofrida cidade,meu trabalho seria investir na qualidade do atendimento. Levei minha esposa, que estava com dor nas juntas,ao posto de saúde da Urbis,mas fomos embora após quatro horas de espera e sem resolver o problema, por falta de médico.”
Flávio Paulo da Silva, 36 anos, serralheiro,mora na Urbis 2
“Como prefeita, iria buscar mais recursos para investir na saúde pública. A fila de espera e a falta de médicos atingem até mesmo os idosos. A grande quantidade de pacientes à espera de atendimento, inclusive crianças, dificulta a exigência do atendimento preferencial. A prioridade é determinada pela condição do paciente.”
Diva Cândida Marques, 74 anos,aposentada,Bairro da Rodagem.
“Eu entendo que obras são importantes sim, mas tentaria não esquecer a periferia.ainda falta saneamento básico e asfalto em algumas ruas. O problema se agrava em períodos de chuva. É um sofrimento para a comunidade.”
Paulo Alves, 19 anos,Serviços Gerais,Bairro da Bomba.
“A melhoria do salário dos professores seria a minha principal meta enquanto prefeita. Aliado ao aumento da renda dos docentes, estaria um projeto para reduzir o número de alunos por sala, para evitar que a qualidade das aulas fosse prejudicada. O investimento em educação é a base para evitar problemas como segurança e trânsito, por exemplo.”
Rosa Maria Carvalho, 46 anos, professora universitária,AV.ACM-CENTRO
“Meus esforços seriam para conseguir médicos especialistas para atender as pessoas. Hoje, o excesso de profissionais em clínica-geral dificulta o diagnóstico de problemas específicos. Os exames não são precisos, o que contribui para que o problema seja agravado ou a cura demande um tempo ainda maior. Também iria focar na segurança, com mais policiais nas ruas.”
Apocidônio Ardila, 64 anos, relojoeiro,mora na av.Luiz Viana-centro
“Apostaria na criação de campanhas efetivas de educação no trânsito. De nada adianta investir em obras como a que está sendo feita,lá,próximo a rodoviária,meter multa nas pessoas se os motoristas não respeitam os limites de cada pista e a velocidade da via. Também faria um reforço na sinalização das ruas, principalmente, das faixas de pedestre.”
Zélo Biagini, 41 anos, proprietário de uma banca de revista,mora no Centro Social.
“A contratação de mais médicos para seria o meu primeiro desafio. Acompanhei o sofrimento da minha mãe durante o tratamento de infecção de urina. A espera pela consulta foi de cinco horas. Há ainda o descaso durante o exame, em que o médico faz poucas perguntas e chama o próximo da fila. Nada parecido com a propaganda da televisão.”
Giovanna Luzia da Silva, 25 anos, estudante,Bairro do Cruzeiro.
“Meu foco seria em um melhor planejamento do Centro da cidade para acompanhar o aumento da frota de veículos. A falta de vagas de estacionamento é um dos maiores problemas da região e não vejo, por exemplo, eficiência do agente de trânsito,pois,falta fiscalização de quem utiliza o sistema, que abusa do poder.”
Celso Freitas Lopes, 56 anos, serviços gerais,Urbis 1
“Serrinha é uma cidade que encanta,mas deixa a desejar quando falamos em famílias carentes. Meu trabalho seria para levar saneamento básico e qualidade de vida para a população de bairros em que o desenvolvimento ainda não chegou. Estas pessoas são lembradas somente durante as eleições.”
Maria José de Ávila, 54 anos, Bancária,Praça Luiz Nogueira.