sexta-feira, 24 de janeiro de 2014
Zelito Miranda e Adelmário Coelho: 'O Carnaval não chega a 15% do São João'
Apesar das notícias de que o presidente nacional do DEM, senador Agripino Maia (RN), iria se reunir com o presidente nacional do PSDB e candidato à Presidência, senador Aécio Neves (MG), para tratar das eleições na Bahia, o encontro foi negado pelo democrata. Em entrevista ao Bahia Notícias, o democrata afirmou que o assunto é mera especulação, em um momento de “veraneio”, quando as pessoas ficam “excitadas por notícias”. No entanto, o senador voltou a cravar que o partido quer o ex-governador Paulo Souto (DEM) como postulante a sucessão do governador Jaques Wagner (PT), o que já tinha feito em entrevista exclusiva ao BN. “Que o DEM quer, quer. Não tem uma definição tomada ainda. O partido, no plano nacional, envida esforços e envidará [para convencer Souto]. Mas a decisão não foi tomada”, disse. O presidente democrata se esquivou de responder se o ex-governador tem se mostrado mais disposto a concorrer, tarefa que a sigla tenta executar desde um evento na capital baiana, em outubro do ano passado. No entanto, também ao BN, Souto revelou que, “se houver consenso”, topa ser o candidato da oposição. “Depende dele [Souto]. Ele tem os parâmetros de avaliação. Tem que ser perguntado a ele”, disse Agripino. Segundo o senador, as tratativas sobre as eleições baianas são feitas pela “turma” que engloba o prefeito ACM Neto, o secretário e ex-deputado federal José Carlos Aleluia e o prefeito de Feira de Santana, José Ronaldo. Em relação à promessa dos líderes da legenda no estado, de que a trinca PMDB, DEM e PSDB, sairá unida este ano, Agripino classificou a aliança como “intenção” e “tendência”, mas disse que não há problema em fechar o acordo com o PMDB, adversário nacional de tucanos e democratas. O senador, por enquanto, não tem reuniões marcadas com integrantes do DEM da Bahia, mas – apesar de negar – tem se informado periodicamente sobre o assunto e participa das tratativas, assim como Aécio pelos tucanos. As especulações nas rodas de conversas dos políticos que integram as três legendas colocam o presidente do PMDB na Bahia, Geddel Vieira Lima, como pré-candidato que tenta se viabilizar, enquanto democratas e tucanos tentam convencer o peemedebista – e Souto também – da seguinte chapa: DEM com o postulante a governador, PSDB, com João Gualberto na vice, e Geddel para o Senado.