No futebol é assim. Às vezes apenas um resultado, uma frustração, se transforma na “gota d’agua” que traz à tona problemas que vinham sendo administrados em nome daquele objetivo. Um dia após a desclassificação do Bahia da 2ª Fase da Copa do Nordeste, um “Tsunami de problemas” envolveu o Tricolor às vésperas da estreia no Campeonato Baiano, no clássico contra o Galícia, domingo à tarde, na Arena Fonte Nova.
A informação que circulou ontem na imprensa de Salvador é de que o Bahia está prestes a completar três meses de salários atrasados aos seus jogadores, quatro meses de direito de imagens, e vários meses de atraso aos funcionários do clube. Sem dinheiro, o clube tentou um adiantamento junto ao parceiro Arena Itaipava, não conseguiu, e sem cadastro e um “fiel avalista”, os empréstimos estão “emperrados” nas instituições financeiras.
A situação financeira do Esporte Clube Bahia é tão grave que ontem um dos principais dirigentes desta nova direção do Tricolor, o administrativo-financeiro Reub Celestino, admitiu a possibilidade de deixar o clube, abrindo mão de todo um projeto de reestruturação financeira do clube dentro do prazo de um ano.