Dirigentes do PMDB nacional e aliados próximos ao ex-ministro Geddel Vieira Lima classificaram como nulas as chances de recuo do peemedebista na disputa pelo governo do estado. No momento, a ala da oposição mais ligada a Geddel evita confirmar publicamente a candidatura, parte de um acordo que elegeu o prefeito ACM Neto (DEM) como porta-voz e líder das negociações entre os partidos da aliança antipetista na Bahia, grupo encabeçado também pelo PSDB. Em tom reservado, caciques dos três partidos ouvidos pela coluna garantiram que a decisão final ainda não saiu porque foi formada uma frente de resistência, formada sobretudo por integrantes do alto escalão democrata, para tentar emplacar o ex-governador Paulo Souto como cabeça de chapa. De acordo com os apoiadores do ex-ministro, Neto trabalha para demover as barreiras surgidas na própria legenda e no ninho dos tucano e definir o nome para brigar na sucessão.
Procurado para comentar o estágio das costuras pela candidatura oposicionista, Geddel disse apenas que, no momento, “não tinha nada a declarar” sobre o andamento do processo. “Não entro em ti-ti-ti sobre especulações. No momento certo, as coisas serão colocadas publicamente”, acrescentou. Sobre a tática do DEM de oxigenar a posição de Paulo Souto no páreo, Geddel avaliou como “normal”: “É lícito para qualquer partido batalhar pelo seu e ponto final”.Fonte:Correio da Bahia