sábado, 15 de fevereiro de 2014
Sem dinheiro, Pinheiro faz 'dieta forçada' após privatização do cafezinho do Senado
O senador baiano Walter Pinheiro (PT-BA) acabou sendo obrigado a fazer uma "dieta forçada" após a privatização do ‘cafezinho’ do Senado. O local do lanche dos parlamentares passou a ser administrado pelo Senac e, a partir de então, os senadores tem que pagar por bebidas e petiscos mais elaborados. Só são distribuídos gratuitamente café, água sem gás, biscoito de maizena e cream cracker. A mudança pegou de surpresa Pinheiro. "Eu fiquei sem o lanche porque estava sem dinheiro para pagar", declarou o petista, em reportagem feita pelo jornal Folha de S. Paulo. Outros parlamentares que também foram pegos desprevenidos acabaram tendo que pegar um empréstimo com seus assessores. "Me empresta aí R$ 5 para eu pagar aqui", disse o senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), segundo registrou a reportagem da Folha, para completar o pagamento da conta. Entre os valores pagos, o pão de queijo sai por R$ 1,50 a unidade. Já quem quiser comer um sanduíche de mortadela ou uma quiche terá que desembolsar R$ 10 do seu próprio bolso. Em 2013, o Senado gastou R$ 200 mil para os lanches, quando o fornecimento era gratuito. Os garçons que trabalhavam no local, com salários que variam entre R$ 7 mil e R$ 14 mil, foram relocados para outras áreas. Alguns deles passaram a exercer atividades administrativas.