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A mulher, que não teve a identidade revelada, foi uma das premiadas num bolão vencido por 22 funcionários de um hospital municipal na cidade de Teofilândia (BA), a 194 km de Salvador. Ela ganhou R$ 2,1 milhões do prêmio de R$ 56 milhões que foi dividido com os colegas.
Ciente do prêmio ganho pela mãe, o rapaz forjou o próprio sequestro com um amigo, que fazia o papel do sequestrador. Com a ajuda de um amigo, cobrou R$ 300 mil por seu suposto resgate. Os dois moram na cidade de Várzea Paulista (SP).
Ao saber do suposto sequestro do filho, no dia 23 de janeiro, a vítima buscou ajuda da Polícia Civil em Teofilândia, onde vive.
"Iniciamos uma investigação e percebemos que se tratava de uma simulação da vítima pelo tipo de conversa da suposta vítima e pela falta de características do crime de sequestro", explica o delegado Getúlio Queiroz Leal, titular da delegacia de Teofilândia.
Os contatos com a vítima do golpe foram feitos, por telefone, pelo próprio filho.
CARRO E CASA
Os suspeitos foram identificados com o apoio da Polícia Civil de São Paulo. Ambos foram presos e encaminhados para o Centro de Triagem de Jundiaí, no interior paulista. Nenhum dos dois tem passagem pela polícia.
Segundo a polícia, ao confessar o golpe o filho da ganhadora da Mega-Sena afirmou que queria o dinheiro para comprar um carro e uma casa.
Ele alegou que havia pedido os R$ 300 mil à mãe assim que soube que ela havia sido premiada, mas ela teria se negado a lhe dar o dinheiro.
