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De acordo com os pesquisadores, isso mostra a importância de focar nos padrões de consumo de bebida alcoólica mais do que na quantidade de álcool que uma pessoa ingere em uma semana ou em um mês, por exemplo. “Episódios de consumo exagerado de álcool estão cada vez mais sendo reconhecidos como um importante problema de saúde pública”, diz Charles Holahan, professor de psicologia e coordenador do estudo.
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A taxa de mortalidade por álcool no Brasil é uma das maiores do continente
Bebedeira casual também eleva o risco de diabetes
Beber muito, mesmo que de vez em quando, pode ser tão prejudicial quanto o alcoolismo e leva a morte súbita.
A pesquisa se baseou em dados de um estudo feito ao longo de vinte anos sobre o consumo de bebida alcoólica e os problemas associados a ela. Ao todo, foram avaliadas 446 pessoas de 55 a 65 anos que consumiam álcool moderadamente, sendo que 74 delas exageravam na dose de vez em quando. E, segundo os resultados, foi esse grupo que apresentou um maior risco de morte ao longo do período do estudo.
“O risco de mortalidade aumentou entre adultos que têm episódios de consumo exagerado de bebida, mesmo se a média de ingestão de álcool deles é moderada”, diz Charles Holahan, professor de psicologia na Universidade do Texas em Austin e coordenador do estudo. “Essa conclusão demonstra que, entre pessoas com mais de 50 anos, os padrões de consumo de bebida devem ser considerados junto com a quantidade de álcool ingerida para entender os efeitos da bebida sobre a saúde.”Fonte:VEJA
