A lista de relações econômicas com terceiros, disponibilizada para os sócios do Bahia não está completa. Buscando revelar possíveis irregularidades da gestão anterior, a nova direção fez uma auditoria no clube, afirmou através do assessor especial da presidência, Sidônio Palmeira, que havia prática de jabá e colocou em dúvida a idoneidade de diversos profissionais da imprensa baiana, mas, pelo visto, o documento não está finalizado.Sem a relação concluída, alguns jornalistas que também prestaram serviços ao tricolor ficaram ‘protegidos’ e não tiveram os seus nomes expostos à mídia e aos torcedores. Dentre os ‘esquecidos’ pelo clube estaria o repórter Felipe Santana.
O jornalista foi ligado à empresa B7 Comunicação, contratada por Marcelo Guimarães Filho na época da sua gestão e que produziu o informativo ‘Bora Baêêa’ em 2013, distribuído em jogos do Bahia para os torcedores. No periódico, Felipe era setorista do Bahia e escrevia matérias para o jornal.
“Não fui contratado pelo Bahia. Prestei serviço a uma empresa, chamada B7 Comunicação. Não tenho vínculo nenhum, o Bahia fechou com a empresa, não tenho nenhuma relação com o clube. Fui contratado pela empresa para escrever os textos”, relata o jornalista em entrevista ao site.
Coincidentemente, a empresa não foi citada na lista, mas prestou serviços ao Esquadrão e recebeu dinheiro para isso. O repórter foi um dos primeiros a escrever sobre uma possível prática de ‘jabá’ no tempo em que Marcelo Guimarães Filho era o gestor do tricolor.
Em contato com o setor de comunicação, o Bahia esclareceu que a auditoria não foi completa e que nem todas as empresas que prestaram serviços ao clube foram citadas nas listas divulgadas à imprensa. Nem o clube, nem o jornalista informaram o valor do contrato fixado entre as partes.
