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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

terça-feira, 18 de março de 2014

Ministério Público volta a pedir a transferência de Dirceu e companheiros para presídio federal

O Ministério Público Federal voltou a pedir na noite de sexta, em ofício encaminhado à Vara de Execuções Penais do DF, que os mensaleiros petistas sejam transferidos da Papuda para um presídio federal. É que, definitivamente, o governador Agnelo Queiroz (PT) não está colaborando. O MP alega, e com razão, que a sua permanência no presídio de Brasília põe em risco a segurança pública.

E põe mesmo! Reportagem publicada pela revista VEJA na edição desta semana demonstra que José Dirceu e seus companheiros recebem visitas em horário especial; não comem a comida servida a outros detentos — dois presos, imaginem, atuam como cozinheiros da turma —; fazem suas refeições em local separado; recebem alimentação oriunda de lanchonetes e podem ter acesso, como é o caso de Dirceu, até aos serviços de um podólogo. Mais: o ex-ministro fez da biblioteca do presídio, a que poucos presos têm acesso, uma espécie de escritório pessoal. Uma beleza!

O MP havia encaminhado um documento ao governo do DF indagando se a Secretaria de Segurança Púbica tinha condições de fazer cumprir as regras do presídio. Agnelo preferiu responder com ironias e ainda acusou o MP de estar politizando a questão.

Pois é. O governador, lembre-se de novo, fez uma visita secreta aos mensaleiros. Indagado a respeito nesta segunda, foi direto: “Vou continuar indo à Papuda visitá-los. Vou, sim!”.

No dia 25 do mês passado, o MP já havia encaminhado solicitação parecida. O risco maior do tratamento diferenciado é haver uma rebelião no presídio. É evidente que ninguém, sob a custódia do Estado, deve ser maltratado. Mas não há nada que justifique os privilégios.

Os benefícios especiais de que vinha gozando Delúbio Soares quando estava no Centro de Progressão Penitenciária geraram duas baixas: Emerson Antonio Bernardes foi demitido do cargo de vice-diretor depois de coibir regalias ao ex-tesoureiro. Ordenou, por exemplo, que ele retirasse a barba. Em seguida, demitiu-se Afonso Emílio Alvares Dourado, o diretor.

Basicamente três fatos irritaram petistas e motivaram as demissões: a proibição da barba de Delúbio; a decisão de impedir que o carro da CUT entrasse no pátio interno para levá-lo ao, como direi?, trabalho e a divulgação de uma reunião que o mensaleiro fez com o presidente do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias, Leandro Allan Vieira. Vocês entenderam direito: o presidiário Delúbio fez uma reunião com o sindicalista que lidera os agentes penitenciários.

Não, leitores! Isso não se parece com a casa-da-mãe-joana. É a própria casa-da-mãe-joana. Chico Vigilante, líder do PT na Câmara Legislativa do DF, afirmou ao jornal O Globo que visita Dirceu no complexo da Papuda a qualquer momento.

A Vara de Execuções Penais do Distrito Federal vai agora ouvir a Defensoria Pública e depois vai tomar uma decisão sobre a transferência para um presídio federal. Uma coisa é certa: os petistas privatizaram o Complexo da Papuda e transformaram o presídio numa espécie de sucursal do partido.


PT inventou a história de que empresas de telefonia movem a rebelião do PMDB. É cascata conspiratória!

A crise do PMDB com o Planalto vai muito bem, embora o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), tenha perdido um pouco de força. E não! Essa história de que as empresas de telefonia estariam por trás de Cunha é pura cascata, uma teoria conspiratória da pior qualidade, que foi plantada na imprensa pelos petistas. Vamos por partes, como diria o velho Jack.

Dilma deu posse nesta segunda-feira a seis novos ministros, dois deles do PMDB. Os líderes da rebelião não estavam presentes, é claro! Mas houve uma ausência ainda mais significativa. Henrique Eduardo Alves (RN), presidente da Câmara e considerado um moderado quando comparado a Eduardo Cunha, alegou que tinha compromisso em seu estado natal, o Rio Grande do Norte. É bem provável que sim! Ele pode concorrer ao governo numa aliança que vai juntar o PSDB de Aécio Neves e o PSB de Eduardo Campos, mas vai excluir o PT de Dilma Rousseff.

Agora vamos falar um pouquinho do projeto do chamado marco civil da Internet, que o governo diz que põe em votação nesta terça-feira com ou sem o apoio do PMDB. O governo considera a chamada “neutralidade da rede” um ponto de honra da proposta. O que é isso? De forma sucinta, todas as informações que trafegam na rede devem ter a mesma velocidade. Em princípio, parece a melhor coisa. Mas é respeitável a opinião dos que sustentam que isso pode coibir investimentos. Não vou entrar agora nesse debate. Fato: as empresas de telefonia não veem com simpatia a tal “neutralidade da rede”.

Como a rebelião de Eduardo Cunha traz o risco de o governo ser derrotado nessa votação, os petistas plantaram a cascata, que foi comprada pelo jornalismo e pelo colunismo oficialistas, de que a rebelião peemedebista nada mais é do que um lobby das empresas de telefonia.

Trata-se de uma tolice, de um delírio. Os motivos do PMDB são bem mais amplos. Ainda que Cunha seja uma espécie de desafeto tradicional do Planalto no PMDB, cumpre indagar por que ele conseguiu arregimentar tanta gente. Será que tantos deputados do partido estariam no bolso das telefônicas? Isso é uma grande bobagem!

Ainda que o líder do PMDB esteja fazendo o jogo dessas empresas, como acusa o petismo, ele só juntou tanta gente porque o PT decidiu passar o trator sobre o PMDB em vários estados. Os eventuais motivos secretos de Cunha importam muito menos para a política brasileira do que os motivos explícitos do PMDB: o principal parceiro do PT percebeu que seu aliado atua hoje para lhe quebrar a espinha, para isolá-lo. O PMDB teme se desmilinguir.

Não por acaso, em entrevistas, peemedebistas de alas ideológicas absolutamente adversárias, como o senador Pedro Simon, do RS, e o próprio Cunha tratam do processo de hegemonização da política protagonizado pelo PT. O que quer dizer isso? Um partido se torna hegemônico quando já não precisa mais negociar suas aspirações nem com os aliados, tendo força para impor a sua vontade. São exemplos de hegemonização da política, deixem-me ver: Chávez na Venezuela; Rafael Correa no Equador e Evo Morales na Bolívia. O que lhes parece?

Nos seus delírios de poder, o PT pretende fazer uma bancada federal de tal sorte numerosa que possa, por exemplo, dispensar o apoio do PMDB numa eventual reforma política, com a qual pretende se eternizar no poder.

Deixo claro: no que diz respeito à Internet, apoio, sim, a neutralidade da rede, mas é uma mentira cretina a história de que é isso que está na base da rebelião peemedebista. Essa é só mais uma teoria conspiratória inventada pelos companheiros.Fonte:Veja(Por Reinaldo Azevedo)