quarta-feira, 19 de março de 2014
Servidores da Justiça Federal paralisam atividades por 24h; categoria quer aumento salarial
Os servidores públicos federais na Bahia paralisaram as atividades nesta quarta-feira (19) por não ter respostas do Ministério do Planejamento sobre a pauta de reivindicação da categoria. As reivindicações foram entregues em janeiro deste ano, e a promessa era que a resposta fosse dada antes do carnaval. De acordo com o diretor jurídico do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal na Bahia (Sindijufe-BA), Lourival Matos, “essa paralisação de hoje é o primeiro ato de uma série dos servidores federais, que já conta com a deliberação de uma greve, e que dará inicio a campanha salarial deste ano”. A entidade sindical baiana representa aproximadamente 6 mil servidores federais da Justiça Federal, Eleitoral, Trabalhista e Militar. Na manhã desta quarta, ainda será realizada uma assembleia com os servidores da Justiça do Trabalho, e a tarde, com os servidores da Justiça Eleitoral, no Centro Administrativo da Bahia (CAB). O diretor jurídico afirma que o sindicato tem feito um trabalho de convencimento da categoria, passando por diversas repartições para que os servidores participem da paralisação. Os servidores pleiteiam reposição das perdas salariais acumuladas desde junho de 2006; antecipação, para este ano, da 3ª parcela da reposição salarial prevista para janeiro de 2015; aprovação do Projeto de Lei 319/07, que transforma as carreiras de analista, técnico e auxiliar judiciário em cargos de uma única carreira - a judiciária, além da abertura de mesa de negociação para dialogar com os servidores, e criar uma comissão interdisciplinar paritária entre Federação Nacional dos Servidores (Fenajufe) e tribunais superiores para discutir carreira e condições de trabalho. Lourival Matos ainda diz que, como o Congresso tem sido omisso com o direito de greve da categoria, por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o direito de greve dos servidores tem sido regulamentando pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Para não prejudicar os jurisdicionados, a 30% das atividades judiciárias estão sendo mantidas. No âmbito da Justiça do Trabalho, apenas audiências marcadas e pagamentos serão realizados. A paralisação é nacional. Na Bahia, ela foi aprovada pela categoria no dia 12 de março.Fonte:Bahia Noticias