O governador Jaques Wagner (PT) preferiu não atender o desejo da presidente Dilma Rousseff de vê-lo disputar uma das 39 cadeiras que a Bahia tem direito na Câmara Federal.
Em entrevista ao colunista da revista Veja, o próprio mandatário do Executivo estadual teria dito que “a presidenta me pediu para sair candidato a deputado federal ou ao Senado, logo quando começaram as conversas sobre eleições”.
Wagner sustentou ao jornalista da semana aquilo que vem dizendo na Bahia há algum tempo: argumentei que seria melhor permanecer no governo até o final do mandato.
Jardim conclui que nove entre dez petistas apostam que o governador da Bahia vai integrar o núcleo duro da campanha presidencial, embora Wagner jure que Dilma não tenha tocado no assunto.
Quando da escolha de Rui Costa para ser o candidato da base governista no estado, o próprio Wagner declarou que estava abrindo mão de disputar o Senado.
Na ocasião justificou a saída de cena para abrir espaço para o entendimento dentro da base aliada, o pré-candidato a senador é o vice-governador Otto Alencar, que desde os primórdios da gestão se “escalou” para o espaço.
Sobre trabalhar na campanha, o “Galego”, como é chamado pelo ex-presidente Lula, já deu pistas que pode “auxiliar” os trabalho, principalmente, no nordeste. Não faltará trabalho para ele.
Eduardo Campo, governo de Pernambuco, promete tirar o conforte petista na região onde o partido da estrela vermelha sempre “nadou de braçada”. Como comandante do maior estado do nordeste, Wagner tem papel importante.
Dado como certo também é que em caso de vitória eleitoral da presidente Dilma Rousseff, o governador “baiano” estará no primeiro escalão do segundo mandato da petista.
Agora, o foco dele está nos últimos ajustes da chapa majoritária – que deve ter o deputado federal João Leão na condição de vice -. Além, é claro, de evitar que greves e paralisações aconteçam no estado que é flertado por todos os partidos que disputam a sucessão presidencial.Fonte:Bocão News