Nesta terça-feira (1°), Dia da Mentira, a lorota e a cuiuda podem até ser saudáveis. Você mesmo já ter aproveitado a ocasião para brincar com o amigo ou mexer com o colega de trabalho. No entanto, para o psicólogo e escritor Alexandre Bez, mentir por mentir nunca é saudável. “O hábito de mentir sempre traz complicações, além de remeter a pessoa a um estado de fantasia constante. A etapa mais critica é quando a pessoa cria um personagem e acredita nessa ficção. Isso acontece muito, principalmente via internet, pois nela podemos nos camuflar, incorporar características de qualquer outra pessoa, acreditando ser ela”, disse. Segundo o especialista existem alguns tipos de personalidades que influem na mentira contada. Alguns mentem por medo, outros por insegurança e ainda outros por vergonha. Há também quem conte lorotas por compulsão, fator que, segundo Bez, apresenta uma necessidade patológica, o que necessita de cuidado profissional.
Homem X Mulher
Segundo o especialista, estudos mostram que homens tendem a mentir muito mais que as mulheres. A necessidade de autoafirmação estaria no comando das fabulações contadas. Por isso, a necessidade de arvorar vantagens e de se vangloriar de algum feito. No caso das mulheres, elas usariam da mentira para situações rotineiras, principalmente quando o assunto é referente ao corpo e à aparência. “Devemos entender que falar a verdade é sempre o melhor, por mais difícil que seja, pois além de ser menos desgastante, com ela, não existe contradições já que poupamos nosso lado psicointelectual com a elaboração de histórias”, avalia Bez. Informações do Portal R7.