terça-feira, 15 de abril de 2014
Petistas pedem a "cabeça"de jornalistas em todo o pais.
Quanto mais conheço os métodos da esquerda bolivariana, mais indignado fico com quem dá crédito a esse embuste: o eleitor que não se importa de ser traído. Para mim isso é gostar de chifre. Igual àquela história do sujeito que fala pro outro: ”Acabei de ver a sua mulher transando com o seu melhor amigo”. O cara traído sai correndo em direção à sua casa. Mais tarde ele volta com a fisionomia carrancuda. E o sujeito que o alertou: “E aí? O que você fez com o seu ‘melhor amigo’?”. E o chifrudo, furioso, responde: “O cara nem era meu amigo!”. O sujeito fica chocado, não acredita no que está vendo e ouvindo, e insiste em lhe abrir os olhos: “Então o cara que lhe traiu era outro!”. E o traído, mostrando “revolta” com a pessoa que deveria agradecer: “Nem era o outro! Era o mesmo!”. É o que acontece com a jornalista. Alerta ao povo que está sendo traído pelo desgoverno e, ao invés de agradecimentos, recebe bordoadas de traidores e traídos. A conclusão que a gente chega é isso que está aí pra todo mundo ver. Não adianta chamar a atenção de quem não se incomoda, até gosta, de ser enganado, traído, roubado. O fato: o jornalismo independente, testemunha ocular do “anos do lulla”, que deseja relatar a realidade, está sendo obrigado, pelo podre poder, a se calar. Silvio Santos, Caetano, Gilberto Gil, Chico Buarque… Quem os viu, quem os vê. Ficar calado diante de vergonhas como esse caso da Sheherazade, das duas, uma: é cúmplice do sistema lullopetralha, ou é gostar de chifre – ou as duas coisas juntas. “Cale-se! Afasta de mim esse ‘cale-se’!”… O poder não muda as pessoas, revela. Jotinha-ES