quinta-feira, 22 de maio de 2014
Conselho de Ética só julgará Argôlo em 45 sessões; procurador avalia comportamento de colega
Procurador da Câmara, o deputado federal Cláudio Cajado (DEM-BA) disse nesta quinta-feira (22), ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102.5, que o Conselho de Ética da Casa tem que levantar as provas para punir ou não, com a cassação, o parlamentar Luiz Argôlo (SDD-BA). A decisão do colegiado tem de ser referendada, ainda, pelo plenário, que pode ou não cassar o mandato do congressista. Ainda de acordo com o procurador, na defesa, Argôlo não se manifestou e queria postergar o prazo para fazer as considerações. Cajado preferiu apostar que o deputado do Solidariedade está em silêncio porque acredita que irá provar sua inocência e explicou que o prazo para uma decisão do Conselho de Ética é de 45 sessões. O democrata avaliou que a situação do colega é “difícil” para uma possível candidatura este ano. “A sociedade e o parlamento devem chegar a uma decisão antes disso. O Solidariedade irá ou não afastá-lo do partido? Se expulsar, ele não tem como ser candidato”, ponderou. Ao Bahia Notícias, o presidente do SDD na Bahia, deputado Marcos Medrado, disse que só vai tomar uma atitude após o parecer do Conselho de Ética. Luiz Argôlo é alvo de duas representações da Mesa Diretora da Câmara, por quebra de decoro parlamentar, após ser apontado pela Polícia Federal como beneficiário e benfeitor de esquemas com o doleiro Alberto Youssef, que segue preso. O parlamentar, desde então, não tem comparecido às sessões na Câmara, há pelo menos um mês.