O agora notório deputado baiano Luiz Argôlo, do Solidariedade, chamou Paulinho da Força para tentar esclarecer o inexplicável: suas escabrosas relações com Alberto Youssef, reveladas por VEJA. Ao correligionário, Argôlo, que inicialmente negou a proximidade com o doleiro, mudou o discurso e admitiu ter feito negócios com o Youssef.
Num almoço, na semana passada, Argôlo apresentou meia-dúzia de papeis – sabe-se lá de que procedência – referentes a suposta venda de um terreno na Bahia para Youssef. Negou que seu assessor tenha recebido 120 000 reais do doleiro e, como todo sujeito asfixiado por lama, recorreu à ladainha de que as denúncias são falsas.
Mas e aí, a conversa do correligionário convenceu, Paulinho?
- Não convenceu nem piorou a situação.
Resultado da fatura: o Solidariedade não faz menção de punir seu integrante suspeito, e o advogado do partido – e do próprio Paulinho – Tiago Cedraz já está debruçado sobre o caso para fazer a defesa de Argôlo.
Por Lauro Jardim(Veja)