sábado, 14 de junho de 2014
Campos compara eleição com vitória da seleção holandesa: 'O jogo nem começou'
Em terceiro lugar no ranking dos candidatos à Presidência nas pesquisas de intenção de voto, o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB) comparou, durante convenção estadual da legenda neste sábado (14), o cenário eleitoral atual com a vitória da Holanda sobre a Espanha por 5 a 1 na Arena Fonte Nova na sexta-feira (13). "Tem gente que está entrando em campo como ontem a seleção da Espanha, se achando campeã. E fique certo que, como aqui na Fonte Nova, que a Holanda mostrou que não existe campeã antes do jogo, temos certeza de que essa presunção já foi derrotada e vai ser derrotada no dia 5 de outubro. Temos certeza de que o jogo nem começou. As pessoas nem sabem quais são os candidatos que irão enfrentar a presidente [Dilma Rousseff]. As pessoas não sabem quais são os nossos programas", justificou, em discurso à militância no evento, em que também esteve presente a postulante a vice-presidente Marina Silva. Campos também levantou o tom nas críticas contra a política econômica da presidente Dilma Rousseff.
"O Brasil pegou o caminho errado e parou de crescer. A inflação voltou a tocar e corroer o salário dos mais pobres. O Brasil viu de volta a maior taxa de juros de toda nossa história recente. O Brasil precisa reencontrar seu caminho, com distribuição de renda", defendeu. Ele também citou o fechamento de fábricas baianas devido ao custo da energia. "A Bahia do semiárido e do Recôncavo já sentiu os efeitos da crise da gestão da energia no Brasil. A gestão que fez com que a Petrobras, em dez anos, perdesse a metade do seu valor no mercado já é sentida pelas empresas que tinham mais de 20 anos na Bahia e fecharam suas portas, desempregaram seus trabalhadores, pela má condução da política energética do Brasil", censurou. O ex-governador de Pernambuco também falou sobre os parque eólicos de Ilhéus, sul do estado, que não estariam ligados à rede de transmissão do país, além da Ferrovia de Integração Oeste Leste (Fiol), que segundo ele, "não saiu da propaganda para a realidade". "O Brasil derrubou, nas manifestações de rua, há um ano atrás, o muro que separa o Brasil real do que se vive em Brasília. A outra parte do muro nós vamos derrubar nas urnas em outubro, construindo um governo que tenha coragem de lutar na oposição", prometeu.Fonte:Bahia Noticias