Na edição de 8 de maio de 1993, a Folha de S. Paulo publicou o que Lula dissera ao grupo de jornalistas que o acompanhavam em mais uma excursão caça-votos. “Todo mundo sabe que o ministro da Fazenda, Eliseu Rezende, é um canalha que tem compromissos com empreiteiras”, afirmou o futuro camelô da Odebrecht. Depois de acusar o presidente de omisso, emitiu seu parecer: “O Itamar é um filho da p***”.
“Gostaria de saber o que aconteceria (…) se este indivíduo arrogante e elitista fosse o Presidente da República e alguém o chamasse disso”, replicou Itamar no bilhete divulgado dois dias depois pela assessoria de imprensa do Planalto. Agora se sabe o que aconteceria: Lula faria o que tem feito desde o fiasco de Dilma no Itaquerão.
Caprichando na pose de debutante na primeira valsa, iria jurar que aprendeu ainda na infância a jamais dizer nome feio. A usina de palavrões e grosserias aprendeu a mentir (e a xingar) antes de aprender a engatinhar.
Fonte:Augusto Nunes(Veja)