A Fifa afirmou nesta quinta-feira que a aparição da aparição da sunga de Neymar no jogo entre Brasil e Camarões foi acidental. Ou seja, não se enquadra como ação de marketing de emboscada (ou ambush marketing). Essa estratégia, considerada ilegal pela federação, consiste em associar a marca ou produto a eventos que não patrocina.
Antes do início do mundial, a Fifa enviou aos representantes das federações nacionais uma rígida cartilha de normas sobre exposição de marcas nas partidas. Quando Neymar dedicou alguns preciosos segundos para a publicidade exibindo a sunga (ainda que sem marca exposta) ficou no ar a dúvida sobre se ele teria cometido alguma infração. A conclusão da organização, contudo, foi que não houve nada errado.
"Com relação ao incidente com o Neymar, acreditamos que a exposição foi acidental", disse a Fifa ao site de VEJA por meio de sua assessoria de imprensa. "A Fifa não fornece detalhes individuais de cada provável incidente relacionado ao marketing de emboscada. Reforçamos com cada associação-membro participante (PMAs) as suas obrigações de respeitar a integridade comercial da Copa do Mundo da Fifa e confiamos que todas as associações, incluindo os jogadores, irão colaborar e obedecer", afirmou.
Ao site de VEJA, a porta-voz da Blue Man, fabricante da sunga, garante que não tem contrato de patrocínio com o jogador e que a exposição foi espontânea. "Foi uma aparição 100% inesperada. Mandamos uma sunga para cada um dos jogadores para dar sorte no jogo. A ideia foi da nossa diretora criativa, Sharon Azulay, que tem um amigo com acesso ao time", disse ao site de VEJA Maria Dória, porta-voz da marca.