Racismo durante a Copa é menor do que o esperado até o momento, afirma ministra
A ministra-chefe da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Helena de Bairros, afirmou que o número de manifestações racistas na Copa do Mundo é menor do que o esperado até o momento. O Brasil aproveita o campeonato para dar visibilidade à diversidade étnica e contribuir com a promoção da igualdade, de acordo com a representante. Entre as manifestações racistas já registradas, aquelas que aparecem nas redes sociais foram destacadas por Luiza Helena, por serem "mais frequentes que nos estádios". "Os casos estão sendo seriamente apurados pela Polícia Federal. Colhemos denúncias para identificar e notificar os envolvidos. Queremos melhorar o panorama até o dia 13 de julho", afirmou em entrevista coletiva no Rio de Janeiro. Para combater a discriminação racial nos estádios, disse que é necessária uma parceria entre o governo e a Fifa. Já no caso de racismo fora dos campos, o procedimento é que os autores sejam denunciados e enviados ao Ministério Público. "O racismo deixou de ser naturalizado. As pessoas estão com o olhar mais treinado para perceber isso como algo negativo para a sociedade como um todo. Deixou de ser natural as pessoas irem aos estádios para dizer algo sobre o pertencimento racial ou da sexualidade da outra", concluiu.