sexta-feira, 11 de julho de 2014
Mais sete provas do descontrole do governo petista
Caso se arrisque a assistir na tribuna do Maracanã ao jogo entre a Argentina e a Alemanha, Dilma Rousseff dificilmente escapará de manifestações de hostilidade nascidas da indignação com a farra dos estádios superfaturados, com o legado de araque, com as obras de mobilidade urbana que não desceram do palanque, com a demasia de tapeações bilionárias que envolvem a Copa da Roubalheira e outras vigarices. A paciência já era pouca. Acabou de vez depois do Massacre do Mineirão.
A vaia de espantar Nelson Rodrigues é tão previsível quanto a mudança das estações do ano. E ninguém se surpreenderá se a presidente for obrigada a ouvir de novo o que foi berrado em coro por dezenas de milhares de torcedores no dia da estreia da Seleção. Prefiro a vaia, que dispensa palavras para avisar a um embusteiro que o limite do cinismo foi ultrapassado. Mas não é fácil submeter a regras de etiqueta gritos há tanto tempo aprisionados na garganta.
Se o coro do Itaquerão for reprisado no Maracanã, os farsantes no poder retomarão a lengalenga que tenta transformar a mulher de maus bofes que chefia o mais desastroso dos governos numa indefesa mãe e avó ofendida por bárbaros a serviço da elite golpista. Antes que a chanchada recomece, a coluna recorda outros sete episódios exemplares: em todos, a seita lulopetista agride o Brasil decente com insultos muito mais chocantes que a expressão endereçada a Dilma no Itaquerão. Confira:
Jornalista americano punido por contar a verdade – maio de 2004
Colérico com a reportagem em que Larry Rohter, correspondente no Rio do The New York Times, informou que o presidente do Brasil é um apreciador de bebidas alcoólicas, Lula ordenou que fosse cancelado o visto temporário do jornalista norte-americano. A repercussão da represália aconselhou o chefe de governo a cancelar o cancelamento.Fonte:Veja