Treze partidos não repetem na Bahia as alianças formadas no plano nacional. Até a República Velha existiam partidos estaduais. Depois de 1946 é que passaram a existir paridos nacionais. “E, desde então, existem duas forças, uma centralizadora nacional e uma regional, fragmentada”, explica o cientista político Joviniano Neto em matéria do jornal A Tarde.
Para alguns políticos a situação é vexatória e as alianças ganharam a alcunha de "bacana eleitoral", vinda do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB). “A palavra bacanal decorre da insatisfação desse prefeito com as incompreensões das coligações que aconteceram no Rio de Janeiro”, avalia Joviniano.
Na Bahia, Pros, PMDB e PRB apoiam Paulo Souto. No plano nacional os partidos estão com Dilma Rousseff, que tenta a reeleição. Por aqui, PTB, PMN, PTdoB apoiam Rui Costa, ante o apoio dado ao presidenciável tucano Aécio Neves. PRP, PPS, PHS apoiam Eduardo Campos, mas na Bahia optaram por fazer aliança com Paulo Souto.