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A BIBLIA É A PALAVRA DO DEUS VIVO JEOVÁ.

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DISSE JEOVÁ DEUS: Pois Jeová falou: "Criei e eduquei filhos, Mas eles se revoltaram contra mim. O touro conhece bem o seu dono, E o jumento, a manjedoura do seu proprietário; Mas Israel não me conhece, Meu próprio povo não se comporta com entendimento.” Ai da nação pecadora, Povo carregado de erro, Descendência de malfeitores, filhos que se corromperam! Abandonaram a Jeová".Isaías 1:1-31

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Samuel Celestino:"Na verdade, a economia vai muito mal em todos os aspectos"

A presidente Dilma Rousseff afastara-se dos jogos da Copa logo após a abertura, quando foi vaiada no Itaquarão. Aos poucos, com o avanço, aos tropeços, da seleção brasileira, ela começou a endereçar flechadas na direção dos seus adversários políticos, chamando-os “pessimistas” e “urubus”, dentre outras coisas. Esquecera-se das vaias da abertura dos jogos e deixara distante as que a obsequiaram, também na abertura, da Copa das Confederações, na arena  Mané Garrincha, um monumento ao nada erigido no Planalto Central, a troco de gastos monumentais. Ressurgiu, no decorrer dos jogos, com plena alegria e força para dizer que a economia brasileira não atravessa qualquer das dificuldades relatadas à imprensa pelos economistas, a partir dos números divulgados.
 
Na verdade, a economia vai muito mal em todos os aspectos. A inflação cresce; o PIB está em processo minguante e pode chegar a 1% neste ano; a indústria mergulha em crise e  se observa uma ascensão do desemprego. Enfim, para ela, o hexa seria a salvação político-eleitoral. Embora não creio que a derrota do Brasil vá influenciar na eleição ou prejudicá-la. Não foi ela quem armou o time. Na terça feira negra para o selecionado - que jamais será esquecida - Dilma trancafiou-se no Palácio de Planalto e de lá assistiu, não se sabe se em lágrimas, ao desastre do futebol brasileiro. O maior da sua história. Sem ter o que dizer, lembrou-se de um samba antigo e mandou à nação em luto um estranho conselho: “Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima.” Se não há bom futebol, ainda existe o samba. Não é fácil.
 
O fato é que no Brasil, dito País do futebol e do carnaval, não havia poeira na terça feira, mas sim, lágrimas de tristeza. Ontem, o País despertou se perguntando o que teria acontecido, se a desmoralização dos 7 X 1 não foi um sonho. Diante da realidade, todos começaram a se esforçar para esquecer a Copa.  Experimentamos uma estranha e plena quarta-feira de cinzas.  
 
A presidente errou ao criticar seus adversários que concorrem à Presidência como se estivessem torcendo para que houvesse um desastre da seleção do Felipão e do Galvão Bueno, com o seu “É gol! É gol!  É gol!”. O céu do hexa, cujo título seria capitalizado pela Rede Globo, ficou no caminho. Esta engabelação passou a inexistir após o desastre.
 
Dilma Rousseff tentou faturar ao menos a organização da Copa, que aconteceu corretamente. Esqueceu, porém, que desde que os brasileiros descobriram o futebol como paixão nacional, política e futebol se entrelaçam. A corrupção está tanto entranhada na política como nas federações de futebol e na CBF. O fisiologismo percorre as duas práticas, emascula os sentimentos de legitimidade de um e de outro. Em junho do ano passado, os brasileiros foram às ruas em diversas capitais protestar contra os gastos da Copa e exigir que os recursos fossem destinados às carências do País, como os setores da educação e a saúde. Pediram mudanças na política. No primeiro susto, o Palácio do Planalto estremeceu. Dilma usou, então, a rede de rádio e televisão para prometer realizar o que as ruas pediam. Prometeu também uma reforma política; falou em assembléia constituinte; em realizar mais, tanto construindo hospitais como escolas; em acelerar as obras do PAC.  Quando o clima ficou ameno, esqueceu de tudo. O governo, ao contrário,  passou a gastar mais, gerando um déficit nas contas.
 
Os gastos para realizar a Copa do Mundo no Brasil foram uma exigência da FIFA à qual o Palácio do Planalto se dobrou em joelhos. Joseph Blatter se tronou primeiro-ministro da República tropical. Exigiu nove arenas caríssimas, transporte de primeira, mobilidade urbana, hotelaria de qualidade. A República quase explode o tesouro nacional para cumprir as exigências. Mas, em contraprestação, ofereceu a segurança exigida pela FIFA. Agora, o que fazer com algumas arenas como a de Brasília, a de Cuiabá, a de Manaus? “Quem pagará o enterro e as flores” já que este País não morrerá de amores? A presidente Dilma? Aécio Neves? Eduardo Campos? Enfim, quem herdará o espólio?  Fonte:Bahia Noticias