domingo, 31 de agosto de 2014
Brasil está em primeiro lugar em ranking sobre violência em escolas
Um levantamento feito pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio apontou o Brasil como líder do ranking de violência em escolas. Entre os 34 países pesquisados, a média de professores que disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana foi de 3,4%. Mas, no Brasil, o valor por de 12,5% – seguido por 11% na Estônia e 9,7% na Austrália. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero. Em entrevista à BBC Brasil, Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de progressos em educação da OCDE, disse que a escola está mais aberta à sociedade e que os alunos acabam levando seus problemas cotidianos para a sala de aula. O Brasil ainda aparece entre os dez últimos na lista do estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem, que mede a percepção que o professor tem da valorização de sua profissão. Apenas um em cada dez professores brasileiros (12,6%) disse acreditar que seja valorizado pela sociedade; a média global é de 31%. A organização ressalta, contudo, que houve avanços na educação brasileira nos últimos anos. Os investimentos no setor, de 5,9% do PIB no Brasil, estão próximos da média dos países da OCDE (6,1%), que reúne várias economias ricas. "Entre 2000 e 2011, o nível de investimentos em educação no Brasil, em termos de percentual do PIB, quase dobraram", afirma Van Damme. Além disso, o porcentual de jovens entre 15 e 19 anos que estudam é de 77% no país, enquanto a média da OCDE é de 84%.
Em três anos, Marina ganhou R$ 1,6 milhão com palestras
Marina Silva não teve nenhum cargo público desde que perdeu a última eleição presidencial. Ela preferiu seguir um outro ramo de trabalho. Em março de 2011, a ex-senadora abriu uma empresa de palestras que já havia faturado R$ 1,6 milhão até maio deste ano. Segundo a Folha de S. Paulo, em pouco mais de três anos, Marina teria assinado 65 contratos e feito 72 palestras remuneradas. Ela não identifica os nomes das empresas ou entidades que pagaram para ouvi-la, pois teria assinado cláusulas de confidencialidade, mas no ano passado a própria candidata teria solicitado que seu cachê não fosse divulgado. Os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Henrique Cardoso, que também cobram por palestras desde que deixaram o cargo, mantêm igualmente em segredo os valores que recebem e a identidade dos clientes. Os rendimentos da empresa M. O. M. da S. V. de Lima – registrada com o nome completo da candidata, Maria Osmarina Marina da Silva Vaz de Lima – aumentaram ano a ano, saltando de R$ 427,5 mil em 2011 para R$ 584,1 mil no ano passado. O faturamento bruto de Marina era, em média, de R$ 41 mil, mais do que o dobro dos R$ 16,5 mil que recebia como senadora. Ainda assim, ela estimou, este ano, que tenha R$ 135 mil de patrimônio pessoal, que inclui uma casa e seis terrenos em Rio Branco, a empresa criada para contratar sus palestras e uma conta no Banco do Brasil. O valor é menor do que o de 2010, quando ela estimou ter cerca de R$ 149 mil.
Juan perde pênalti, Vitória é derrotado pelo Flamengo e permanece na lanterna
O Vitória não conseguiu fazer valer o seu mando de campo em mais uma partida do Campeonato Brasileiro e perdeu para o Flamengo, por 2 a 1, na noite deste domingo (31), no Barradão. Com o resultado, o Leão se mantém na última colocação da competição.
O primeiro tempo da partida foi bastante equilibrada. O time carioca marcou com Marcelo de cabeça após cruzamento. A equipe de Ney Franco ainda empatou com uma bola que bateu em Caio e encobriu o goleiro do Flamengo.
Na segunda etapa, Alecsandro marcou em uma cobrança de pênati e colocou o rubro negro carioca na frente do placar. O Vitória ainda teve a chance de empatar, mas Juan desperdiçou uma penalidade máxima e o Leão acabou sendo derrotado.
O time de Ney Franco permanece com 15 pontos na lanterna do Brasileirão. O Vitória volta a campo diante do Santos no próximo sábado (6), às 18h30, na Vila Belmiro.
O Bahia foi derrotado pelo Grêmio e agora divide a lanterna com o seu rival
O Bahia foi derrotado pelo Grêmio por 1 a 0, na noite deste domingo (31), na Arena do Grêmio e agora ocupa a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro. O Tricolor até atuou bem na partida, mas sem força ofensiva acabou perdendo o confronto com a equipe gaúcha com um gol do argentino Barcos.
O primeiro tempo da partida foi bastante equilibrado. O jogo foi truncando, com muitas faltas e poucos lances de perigo de ambas as equipes. Quando o time de Felipão atacante, os comandados de Kleina respondiam, mas o placar terminou inalterado.
Na segunda etapa o Grêmio atacou um pouco mais e o Bahia se postou defensivamente. No entanto, em um vacilo da defesa, após bela tabela entre Giuliano e Felipe Bastos, a bola sobrou para o centroavante gremista anotar o único gol do duelo.
Com o resultado, o Bahia permanece na zona de rebaixamento do Brasileirão com 16 pontos na penúltima colocação. O Tricolor volta a campo no próximo domingo (7) diante do Coritiba na Arena Fonte Nova.
O primeiro tempo da partida foi bastante equilibrada. O time carioca marcou com Marcelo de cabeça após cruzamento. A equipe de Ney Franco ainda empatou com uma bola que bateu em Caio e encobriu o goleiro do Flamengo.
Na segunda etapa, Alecsandro marcou em uma cobrança de pênati e colocou o rubro negro carioca na frente do placar. O Vitória ainda teve a chance de empatar, mas Juan desperdiçou uma penalidade máxima e o Leão acabou sendo derrotado.
O time de Ney Franco permanece com 15 pontos na lanterna do Brasileirão. O Vitória volta a campo diante do Santos no próximo sábado (6), às 18h30, na Vila Belmiro.
O Bahia foi derrotado pelo Grêmio e agora divide a lanterna com o seu rival
O Bahia foi derrotado pelo Grêmio por 1 a 0, na noite deste domingo (31), na Arena do Grêmio e agora ocupa a vice-lanterna do Campeonato Brasileiro. O Tricolor até atuou bem na partida, mas sem força ofensiva acabou perdendo o confronto com a equipe gaúcha com um gol do argentino Barcos.
O primeiro tempo da partida foi bastante equilibrado. O jogo foi truncando, com muitas faltas e poucos lances de perigo de ambas as equipes. Quando o time de Felipão atacante, os comandados de Kleina respondiam, mas o placar terminou inalterado.
Na segunda etapa o Grêmio atacou um pouco mais e o Bahia se postou defensivamente. No entanto, em um vacilo da defesa, após bela tabela entre Giuliano e Felipe Bastos, a bola sobrou para o centroavante gremista anotar o único gol do duelo.
Com o resultado, o Bahia permanece na zona de rebaixamento do Brasileirão com 16 pontos na penúltima colocação. O Tricolor volta a campo no próximo domingo (7) diante do Coritiba na Arena Fonte Nova.
Pesquisa mostra que 65% dos pacientes com câncer continuam fumando
Agência Brasil -Levantamento feito pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) com pacientes da instituição mostra que 65% dos pacientes fumantes não conseguem largar o cigarro mesmo após receber o diagnóstico da doença. O coordenador de Apoio ao Tabagista do instituto, Frederico Fernandes, disse que o resultado da pesquisa foi surpreendente. “Nós imaginávamos, justamente, que uma pessoa que fumasse, na hora de receber o diagnóstico de câncer ficasse motivada a parar, pelo fato de ter desenvolvido uma doença relacionada ao tabagismo”, ressaltou em entrevista à Agência Brasil.
Segundo o médico, apesar da vontade dos pacientes de largar o tabaco, o vício é muito forte. “Quando a gente conversa com esses pacientes, vemos que eles têm vontade, estão motivados, mas, pelo fato de ter um nível alto de dependência da nicotina, não conseguem parar ou reduzir”, contou.
A situação se agrava, de acordo com Fernandes, pelo fato de o cigarro ser uma válvula de escape de grande parte dessas pessoas ao lidar com situações difíceis. “E, muitas vezes, quando a pessoa recebe um diagnóstico como esse, acentua os traços de ansiedade. Com isso, ela acaba não conseguindo largar o cigarro por não conseguir canalizar a ansiedade contra a doença em outra coisa”, explica o médico.
Além de ser um fator que contribui para o surgimento do câncer, Fernandes destaca que o cigarro pode atrapalhar o tratamento. “Alguns tipos de quimioterapia têm menor eficácia quando a pessoa continua fumando e recebendo o tratamento”, enfatiza. Fumar também interfere na cicatrização e recuperação de cirurgias. “Se uma pessoa é submetida a uma cirurgia, parando de fumar ela tem uma cicatrização melhor e um pós-operatório menos complicado”, acrescenta.
Há ainda, segundo o médico, o problema da fragilização do sistema respiratório. “Uma das principais complicações que ocorrem no tratamento de câncer são as infecções respiratórias. E a pessoa que fuma tem chance maior de contrair uma infecção durante o tratamento do câncer”.
Por isso, o Icesp montou uma equipe para apoiar os pacientes que querem deixar o cigarro. “Nós temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e médicos, que vai dar um tratamento baseado tanto em medidas comportamentais, quanto em medicações, para tentar diminuir o vício”, detalha Fernandes.
Uma das principais linhas de atuação do grupo é, justamente, ajudar os fumantes a lidar com a ansiedade sem o tabaco. “Ensinar como lidar com as situações de problema, com o stress do dia a dia, sem precisar recorrer ao cigarro, coisa que muitos deles estão acostumados a recorrer desde a adolescência”, explica o médico.
Segundo o médico, apesar da vontade dos pacientes de largar o tabaco, o vício é muito forte. “Quando a gente conversa com esses pacientes, vemos que eles têm vontade, estão motivados, mas, pelo fato de ter um nível alto de dependência da nicotina, não conseguem parar ou reduzir”, contou.
A situação se agrava, de acordo com Fernandes, pelo fato de o cigarro ser uma válvula de escape de grande parte dessas pessoas ao lidar com situações difíceis. “E, muitas vezes, quando a pessoa recebe um diagnóstico como esse, acentua os traços de ansiedade. Com isso, ela acaba não conseguindo largar o cigarro por não conseguir canalizar a ansiedade contra a doença em outra coisa”, explica o médico.
Além de ser um fator que contribui para o surgimento do câncer, Fernandes destaca que o cigarro pode atrapalhar o tratamento. “Alguns tipos de quimioterapia têm menor eficácia quando a pessoa continua fumando e recebendo o tratamento”, enfatiza. Fumar também interfere na cicatrização e recuperação de cirurgias. “Se uma pessoa é submetida a uma cirurgia, parando de fumar ela tem uma cicatrização melhor e um pós-operatório menos complicado”, acrescenta.
Há ainda, segundo o médico, o problema da fragilização do sistema respiratório. “Uma das principais complicações que ocorrem no tratamento de câncer são as infecções respiratórias. E a pessoa que fuma tem chance maior de contrair uma infecção durante o tratamento do câncer”.
Por isso, o Icesp montou uma equipe para apoiar os pacientes que querem deixar o cigarro. “Nós temos uma equipe multiprofissional, composta por psicólogos, enfermeiros, nutricionistas e médicos, que vai dar um tratamento baseado tanto em medidas comportamentais, quanto em medicações, para tentar diminuir o vício”, detalha Fernandes.
Uma das principais linhas de atuação do grupo é, justamente, ajudar os fumantes a lidar com a ansiedade sem o tabaco. “Ensinar como lidar com as situações de problema, com o stress do dia a dia, sem precisar recorrer ao cigarro, coisa que muitos deles estão acostumados a recorrer desde a adolescência”, explica o médico.
Dunga convoca Robinho e Marcelo no lugar de Hulk e Alex Sandro
O técnico Dunga fez a primeira convocação de sua segunda passagem pela seleção nesta terça-feira e sinalizou algumas mudanças em relação à equipe que fracassou na Copa do Mundo com Luiz Felipe Scolari. Doze jogadores que não estiveram no Mundial apareceram na lista de convocados para os amistosos contra Colômbia e Equador, em setembro, nos Estados Unidos. Apesar de dizer que os jogadores excluídos – como Daniel Alves, Fred e Paulinho – não estão fora dos planos, o treinador deu a entender que investirá em uma equipe mais rápida e jovem. “Não é porque teve um resultado ruim que estava tudo errado. Queremos ter outras opções, uma nova análise, para mais à frente definir o time”, afirmou o técnico na entrevista na sede da CBF. no Rio.
Dunga também vai exigir disciplina de seus comandados, como em sua primeira passagem, entre 2006 e 2010. “O jogador tem de se preparar fisicamente, tecnicamente, tem de estudar o adversário." Os principais tópicos da entrevista de Dunga:
Novatos - "O Éverton Ribeiro foi convocado por sua qualidade no drible. Do jeito que está o futebol, é necessário ter um jogador com essa criatividade. O Ricardo Goulart é muito competitivo, forte, um meia que entra na área e sabe concluir muito bem. O Gil voltou do futebol europeu e se firmou muito bem no Corinthians. É bom na bola aérea, rápido, e um jogador que sabe se impor diante dos atacantes."
Excluídos - "Os jogadores que estiveram na Copa mas não vieram agora não estão excluídos, as portas estão abertas. Nós pensamos primeiramente em deixar uma estrutura para os atletas que estão chegando."
Centroavanate - "Nós vimos da Copa do Mundo que temos de refazer nosso pensamento. Atacantes são todos os jogadores que chegam à frente. Temos vários jogadores para esta posição, várias opções de ataque, não necessariamente jogadores fixos. Na Alemanha, por exemplo, durante a Copa o Müller começou jogando enfiado e depois veio buscar mais o jogo. Queremos esta movimentação."
Disciplina - "O jogador tem de se preparar fisicamente, tecnicamente, tem de estudar o adversário, se aprimorar nos treinos, para chegar à seleção pronto. Ele deve pensar: ‘Essa é a minha chance e eu não posso falhar.’ Eles esperam a vida toda por esta oportunidade e têm de estar preparados. "
Olimpíada - "O trabalho com a equipe olímpica é conjunto, mas nosso foco principal é a Eliminatória para a copa de 2018, porque já é parte da Copa do Mundo. Haverá um trabalho paralelo, mas o foco será sempre a seleção principal."
Neymar - "Ele é uma referência do futebol brasileiro e mundial e nós temos de aproveitar isso. O Neymar deve ser exemplo para os jovens que estão começando. Tem de ser moleque na hora do drible, mas com responsabilidade, exatamente como ele tem feito."
Colômbia - "O Brasil tem de formar uma seleção competitiva, aproveitar a capacidade técnica. Vamos enfrentar uma seleção que foi muito bem na Copa, com jogadores técnicos e fortes fisicamente, mas temos capacidade. Com nosso talento, podemos vencer."
Dunga também vai exigir disciplina de seus comandados, como em sua primeira passagem, entre 2006 e 2010. “O jogador tem de se preparar fisicamente, tecnicamente, tem de estudar o adversário." Os principais tópicos da entrevista de Dunga:
Novatos - "O Éverton Ribeiro foi convocado por sua qualidade no drible. Do jeito que está o futebol, é necessário ter um jogador com essa criatividade. O Ricardo Goulart é muito competitivo, forte, um meia que entra na área e sabe concluir muito bem. O Gil voltou do futebol europeu e se firmou muito bem no Corinthians. É bom na bola aérea, rápido, e um jogador que sabe se impor diante dos atacantes."
Excluídos - "Os jogadores que estiveram na Copa mas não vieram agora não estão excluídos, as portas estão abertas. Nós pensamos primeiramente em deixar uma estrutura para os atletas que estão chegando."
Centroavanate - "Nós vimos da Copa do Mundo que temos de refazer nosso pensamento. Atacantes são todos os jogadores que chegam à frente. Temos vários jogadores para esta posição, várias opções de ataque, não necessariamente jogadores fixos. Na Alemanha, por exemplo, durante a Copa o Müller começou jogando enfiado e depois veio buscar mais o jogo. Queremos esta movimentação."
Disciplina - "O jogador tem de se preparar fisicamente, tecnicamente, tem de estudar o adversário, se aprimorar nos treinos, para chegar à seleção pronto. Ele deve pensar: ‘Essa é a minha chance e eu não posso falhar.’ Eles esperam a vida toda por esta oportunidade e têm de estar preparados. "
Olimpíada - "O trabalho com a equipe olímpica é conjunto, mas nosso foco principal é a Eliminatória para a copa de 2018, porque já é parte da Copa do Mundo. Haverá um trabalho paralelo, mas o foco será sempre a seleção principal."
Neymar - "Ele é uma referência do futebol brasileiro e mundial e nós temos de aproveitar isso. O Neymar deve ser exemplo para os jovens que estão começando. Tem de ser moleque na hora do drible, mas com responsabilidade, exatamente como ele tem feito."
Colômbia - "O Brasil tem de formar uma seleção competitiva, aproveitar a capacidade técnica. Vamos enfrentar uma seleção que foi muito bem na Copa, com jogadores técnicos e fortes fisicamente, mas temos capacidade. Com nosso talento, podemos vencer."
Desinteresse por horário político é o maior desde 1998
Candidatos que apostam apenas no horário político para convencer o eleitorado talvez devam mudar de estratégia. Pesquisa realizada pelo Datafolha na última quinta e sexta, dias 28 e 29 de agosto, mostra que 46% dos entrevistados não têm interesse algum na propaganda obritagória, maior índice registrado pelo instituto desde 1998. Naquele ano, em que Fernando Henrique Cardoso disputava a reeleição pelo PSDB, 51% não tinham nenhum interesse em acompanhar o horário político no rádio ou na TV.
Uma parcela menor dos ouvidos pelo Datafolha, 33%, disse ter pouco interesse na propaganda, e apenas 20% dos entrevistados afirmaram ter muito interesse em ver e ouvir candidatos fazerem promessas e atacar adversários. O horário político tem quase uma hora de duração -- 50 minutos, mais exatamente -- e vai ao ar duas vezes por dia: às 13h e às 20h30.
O levantamento sugere a ineficácia do horário político como estratégia de ação ao mostrar que o desinteresse pela propaganda é maior entre os eleitores indecisos. De acordo com matéria do jornal Folha de S.Paulo, 60% daqueles que não sabem em quem vão votar não tem qualquer interesse pelo horário obrigatório. Entre os que pensam em anular o voto ou votar em branco, o índice sobe para 84%.
Além disso, 36% de todos os ouvidos disseram que o horário não é nada importante para decidir o voto, contra 34% que o consideram muito importante e 29% que o definem como pouco importante.
Siglas nanicas reúnem candidatos menos escolarizados
Há uma série de diferenças entre a classe política nacional e os eleitores brasileiros – mas elas estão se tornando menores. Um infográfico do site de VEJA ajuda a entender uma delas: a discrepância, ainda elevada, de escolaridade dos políticos em relação às médias do país. E o peso que os partidos nanicos possuem na fatia dos candidatos com menos escolaridade. Na prática, pequenas siglas servem como porta de entrada para eles – os candidatos que completaram apenas o Ensino Médio constituem o maior grupo nesses partidos.
Neste ano, os partidos escolheram 45% de seus representantes para disputas eleitorais entre os diplomados com grau superior e 30% entre os que passaram pela escola, mas não chegaram à universidade. A distância entre as duas principais classificações dos candidatos, com base no critério de escolaridade, diminuiu em 2014. Há quatro anos, os candidatos formados em universidades representavam 46%, e os que concluíram o Ensino Médio, 27%.
Educação no Brasil
Os dados de 2010 do censo do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. Mas esses números estão em evolução, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
É possível detectar as tendências apontadas pelo IBGE no perfil do eleitorado nacional. De 2010 para 2014, o porcentual de eleitores com Ensino Superior Completo passou de 3,7% para 5,6%. E os com Ensino Médico completo de 13,1% para 16,6%. Ao mesmo tempo, os analfabetos caíram de 5,9% para 5,1% e os que só “leem e escrevem” passaram de 14,5% para 12%.
Os dados de 2010 do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. A boa notícia é esses números estão em evolução – ainda que lenta –, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
O professor e cientista político Rui Tavares Maluf explica que a tendência para os próximos anos é que se verifique um crescimento menor bruto ou até uma redução proporcional dos candidatos com nível superior por causa do aumento de escolaridade média da população. “É de se esperar que num eleitorado mais escolarizado seus representantes sejam, de preferência, ainda mais”, diz o cientista político.
Os maiores partidos brasileiros reproduzem esse padrão de escolhas: lançam mais candidatos com curso superior do que com nível médio. E até extrapolam. É o caso de PT e PMDB – com índices respectivos de 64% e 60% de candidatos formados em faculdades – e PSDB e PSD, nos quais a taxa é de 57%. Até mesmo siglas radicais de esquerdas, com bases em classes sindicais e trabalhistas, repetem a lógica. PSTU e PCB aparecem entre os dez partidos brasileiros que dedicam mais da metade de suas vagas aos diplomados. No PCO, são 42%. Segundo especialistas, a pequena extrema esquerda segue o padrão dos grandes partidos nesse quesito por causa de um pensamento de vanguarda e da alta formação intelectual de seus integrantes, uma herança marxista histórica, por exemplo, do "Partidão".
Apenas seis dos 32 partidos no país inverteram os critérios de seleção de candidatos e funcionam como porta de entrada para candidatos menos escolarizados: PSDC, PTdoB, PSL, PRTB, PTN e PRP – este último também é o que mais deu legenda a candidatos que podem ser classificados como analfabetos funcionais. Estes partidos são os únicos em que o número de candidatos com instrução média é proporcionalmente maior do que os com formação superior. As taxas variam de 36% (PRP) a 41 (PSDC). Ou seja, é mais provável que uma pessoa com estudos limitados ao Ensino Médio consiga se candidatar por uma dessas seis legendas nanicas – assim apelidadas justamente pela falta de filiados eleitos no Congresso Nacional ou em prefeituras – do que por um grande por um partido de grande porte.
Segundo o filósofo e professor de Ética e Filosofia da Unicamp Roberto Romano, os nanicos dão legenda para pessoas menos escolarizadas porque elas são mais fáceis de manipular e menos exigentes. “Não gosto de julgar um político pelo seu grau de instrução. Um operário, que tem educação básica, pode ter uma visão muito mais elevada sobre política do que um doutorado. Mas me parece que no caso dos nanicos isso acontece porque quanto menor o grau de instrução mais força os donos dos partidos têm para impor suas regras. Esses candidatos são mais maleáveis, submissos“, disse.
“Nesses partidos não ideológicos, mais propensos a serem tipicamente de aluguel e a ficarem a serviço de partidos maiores, dificilmente encontra gente de universidade ou com melhor formação. Os nanicos não têm penetração na sociedade organizada”, diz o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. “Esse partidos afrouxam mesmo a escolha dos candidatos. Entram pessoas que veem na política alguma chance ascensão, mesmo que seja só para constar, sem chance de se eleger. Fazer parte de uma sigla e ver sua carinha aparecer na televisão vira status.”
Os critérios de seleção dos candidatos são definidos em convenções estaduais de cada partido. As siglas seguem regras particulares – a Justiça Eleitoral só exige uma “cota de gênero”, isto é, um mínimo de vagas para mulheres, que devem ser 30% do total de candidatos nas eleições proporcionais. O perfil dos candidatos também varia de acordo com o histórico de filiações e formação do corpo de militantes: o PT, PSDB e PMDB, por exemplo, possuem bases entre acadêmicos. O PSD tem vínculos com empresários do comércio.
Efeito Tiririca – Além de um domínio dos candidatos que cursaram universidades, seguidos daqueles que fizeram somente até o Ensino Médio, cresce no país um pequeno contingente de candidatos que declararam à Justiça Eleitoral possuir um grau mínimo de instrução, que se aproxima do analfabetismo funcional. Os que sabem apenas “ler e escrever” perfaziam 0,58% do total há quatro anos e agora correspondem a 1,01% – 263 candidatos. Esse grupo costuma ser alvo de questionamentos na Justiça Eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral cobra a comprovação de que eles realmente compreendem textos – foi assim com o palhaço Tiririca (PR-SP), o mais bem-votado deputado federal do país em 2010, com 1,3 milhão de votos. Ele passou por um exame pericial para atestas "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita", conforme o juiz do caso. A Constituição brasileira não permite a candidatura de analfabetos. No entanto, a jurisprudência das cortes aceita o "conhecimento rudimentar da leitura e da escrita" como prova suficiente para afastar a condição de analfabeto absoluto.
Em algumas regiões do país, o índice de candidatos que apenas “leem e escrevem” ultrapassa a média nacional. Isso ocorre nas regiões Norte (1,58%) e Nordeste (1,06%) – menos desenvolvidas economicamente –, mas também na Sul (1,30%).
No infográfico do site de VEJA é possível fazer também uma análise por Estados. Dez deles estão acima da média nacional: São Paulo (1,26%), Minas Gerais (1,54%), Amazonas (1,58%), Ceará (1,83%), Pernambuco (2,11%), Rio Grande do Sul (2,30%), Rio Grande do Norte (2,49%), Alagoas (2,95%), Roraima (3,56%) e Acre (4,7%). É notável o percentual do Rio Grande do Sul, um Estado rico e desenvolvido, onde o índice de candidatos com baixo grau de instrução é o dobro da média nacional. No Acre, a taxa é quatro vezes maior que a brasileira.
Para Roberto Romano, há um predomínio maior de candidatos que só sabem ler e escrever no Rio Grande do Sul em relação a outros Estados menos ricos devido à sua sociedade majoritariamente agrária. “O perfil é de gente que recentemente saiu do campo e não tinha uma opção profissional e decidiu pela vida política”, disse Romano.Fonte:Veja
Neste ano, os partidos escolheram 45% de seus representantes para disputas eleitorais entre os diplomados com grau superior e 30% entre os que passaram pela escola, mas não chegaram à universidade. A distância entre as duas principais classificações dos candidatos, com base no critério de escolaridade, diminuiu em 2014. Há quatro anos, os candidatos formados em universidades representavam 46%, e os que concluíram o Ensino Médio, 27%.
Educação no Brasil
Os dados de 2010 do censo do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira com 10 anos de idade ou mais concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. Mas esses números estão em evolução, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
É possível detectar as tendências apontadas pelo IBGE no perfil do eleitorado nacional. De 2010 para 2014, o porcentual de eleitores com Ensino Superior Completo passou de 3,7% para 5,6%. E os com Ensino Médico completo de 13,1% para 16,6%. Ao mesmo tempo, os analfabetos caíram de 5,9% para 5,1% e os que só “leem e escrevem” passaram de 14,5% para 12%.
Os dados de 2010 do IBGE apontam que apenas 7,9% da população brasileira concluíram um curso superior e que 50,2% não chegaram ao fim do Ensino Fundamental ou não tinham instrução. A boa notícia é esses números estão em evolução – ainda que lenta –, o que também tem alterado o perfil dos candidatos no Brasil. Há dez anos, só 4,4% dos brasileiros tinham curso superior e 65,1% estavam com o Fundamental incompleto.
O professor e cientista político Rui Tavares Maluf explica que a tendência para os próximos anos é que se verifique um crescimento menor bruto ou até uma redução proporcional dos candidatos com nível superior por causa do aumento de escolaridade média da população. “É de se esperar que num eleitorado mais escolarizado seus representantes sejam, de preferência, ainda mais”, diz o cientista político.
Os maiores partidos brasileiros reproduzem esse padrão de escolhas: lançam mais candidatos com curso superior do que com nível médio. E até extrapolam. É o caso de PT e PMDB – com índices respectivos de 64% e 60% de candidatos formados em faculdades – e PSDB e PSD, nos quais a taxa é de 57%. Até mesmo siglas radicais de esquerdas, com bases em classes sindicais e trabalhistas, repetem a lógica. PSTU e PCB aparecem entre os dez partidos brasileiros que dedicam mais da metade de suas vagas aos diplomados. No PCO, são 42%. Segundo especialistas, a pequena extrema esquerda segue o padrão dos grandes partidos nesse quesito por causa de um pensamento de vanguarda e da alta formação intelectual de seus integrantes, uma herança marxista histórica, por exemplo, do "Partidão".
Apenas seis dos 32 partidos no país inverteram os critérios de seleção de candidatos e funcionam como porta de entrada para candidatos menos escolarizados: PSDC, PTdoB, PSL, PRTB, PTN e PRP – este último também é o que mais deu legenda a candidatos que podem ser classificados como analfabetos funcionais. Estes partidos são os únicos em que o número de candidatos com instrução média é proporcionalmente maior do que os com formação superior. As taxas variam de 36% (PRP) a 41 (PSDC). Ou seja, é mais provável que uma pessoa com estudos limitados ao Ensino Médio consiga se candidatar por uma dessas seis legendas nanicas – assim apelidadas justamente pela falta de filiados eleitos no Congresso Nacional ou em prefeituras – do que por um grande por um partido de grande porte.
Segundo o filósofo e professor de Ética e Filosofia da Unicamp Roberto Romano, os nanicos dão legenda para pessoas menos escolarizadas porque elas são mais fáceis de manipular e menos exigentes. “Não gosto de julgar um político pelo seu grau de instrução. Um operário, que tem educação básica, pode ter uma visão muito mais elevada sobre política do que um doutorado. Mas me parece que no caso dos nanicos isso acontece porque quanto menor o grau de instrução mais força os donos dos partidos têm para impor suas regras. Esses candidatos são mais maleáveis, submissos“, disse.
“Nesses partidos não ideológicos, mais propensos a serem tipicamente de aluguel e a ficarem a serviço de partidos maiores, dificilmente encontra gente de universidade ou com melhor formação. Os nanicos não têm penetração na sociedade organizada”, diz o cientista político Rui Tavares Maluf, professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. “Esse partidos afrouxam mesmo a escolha dos candidatos. Entram pessoas que veem na política alguma chance ascensão, mesmo que seja só para constar, sem chance de se eleger. Fazer parte de uma sigla e ver sua carinha aparecer na televisão vira status.”
Os critérios de seleção dos candidatos são definidos em convenções estaduais de cada partido. As siglas seguem regras particulares – a Justiça Eleitoral só exige uma “cota de gênero”, isto é, um mínimo de vagas para mulheres, que devem ser 30% do total de candidatos nas eleições proporcionais. O perfil dos candidatos também varia de acordo com o histórico de filiações e formação do corpo de militantes: o PT, PSDB e PMDB, por exemplo, possuem bases entre acadêmicos. O PSD tem vínculos com empresários do comércio.
Efeito Tiririca – Além de um domínio dos candidatos que cursaram universidades, seguidos daqueles que fizeram somente até o Ensino Médio, cresce no país um pequeno contingente de candidatos que declararam à Justiça Eleitoral possuir um grau mínimo de instrução, que se aproxima do analfabetismo funcional. Os que sabem apenas “ler e escrever” perfaziam 0,58% do total há quatro anos e agora correspondem a 1,01% – 263 candidatos. Esse grupo costuma ser alvo de questionamentos na Justiça Eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral cobra a comprovação de que eles realmente compreendem textos – foi assim com o palhaço Tiririca (PR-SP), o mais bem-votado deputado federal do país em 2010, com 1,3 milhão de votos. Ele passou por um exame pericial para atestas "um mínimo de intelecção do conteúdo do texto, apesar da dificuldade na escrita", conforme o juiz do caso. A Constituição brasileira não permite a candidatura de analfabetos. No entanto, a jurisprudência das cortes aceita o "conhecimento rudimentar da leitura e da escrita" como prova suficiente para afastar a condição de analfabeto absoluto.
Em algumas regiões do país, o índice de candidatos que apenas “leem e escrevem” ultrapassa a média nacional. Isso ocorre nas regiões Norte (1,58%) e Nordeste (1,06%) – menos desenvolvidas economicamente –, mas também na Sul (1,30%).
No infográfico do site de VEJA é possível fazer também uma análise por Estados. Dez deles estão acima da média nacional: São Paulo (1,26%), Minas Gerais (1,54%), Amazonas (1,58%), Ceará (1,83%), Pernambuco (2,11%), Rio Grande do Sul (2,30%), Rio Grande do Norte (2,49%), Alagoas (2,95%), Roraima (3,56%) e Acre (4,7%). É notável o percentual do Rio Grande do Sul, um Estado rico e desenvolvido, onde o índice de candidatos com baixo grau de instrução é o dobro da média nacional. No Acre, a taxa é quatro vezes maior que a brasileira.
Para Roberto Romano, há um predomínio maior de candidatos que só sabem ler e escrever no Rio Grande do Sul em relação a outros Estados menos ricos devido à sua sociedade majoritariamente agrária. “O perfil é de gente que recentemente saiu do campo e não tinha uma opção profissional e decidiu pela vida política”, disse Romano.Fonte:Veja
Racismo de torcedora choca amigos negros. Família 'foge' de Porto Alegre
Patrícia Moreira era, até a última quinta-feira, mais uma torcedora do Grêmio que mora no bairro Passo das Pedras, zona norte de Porto Alegre. Com 23 anos, a loira jamais tinha dado qualquer indício do motivo pelo qual se tornaria nacionalmente conhecida: atos racistas. Tinha uma vida tranquila, trabalhava prestando serviço à Brigada Militar, com amigos negros e brancos. Até ser flagrada, aos gritos, chamando o goleiro Aranha de 'macaco', no duelo com o Santos pela Copa do Brasil. Hoje, sua casa está fechada, a família 'fugiu' da capital gaúcha, e os mais próximos se dizem chocados.
Mas o perfil de Patrícia desenhado pelos vizinhos e amigos em nada remete a jovem que vociferava contra Aranha. Os gritos de 'macaco', 'macaco', 'macaco', evidentes pelas imagens das câmeras da ESPN, vistas repetidamente no Brasil inteiro, jamais foram direcionados, por exemplo, a seu Pedro, vizinho que mora na casa da frente. A residência amarela, de madeira, da filha, esconde a casa de material construída nos fundos. Local em que Patrícia já esteve, amigavelmente, rodeada por amigos cujo tom da pele é idêntico ao do goleiro do Santos.
"Fiquei chocado [ao ver as imagens], no início não quis acreditar que era ela. Mas vendo que era, eu fiquei muito triste. Ela não é assim. Nunca foi. Conheço desde criança", disse o senhor de 63 anos, que há 60 reside no local. "Comigo nunca teve nenhuma atitude racista. É minha vizinha da frente. Nos cumprimentamos, conversamos, nunca foi aquela da televisão", completou.
Na casa da família, mais uma vez o destino prega uma peça em Patrícia. O vermelho, cor do arquirrival gremista, Internacional, está estampado. E o clube colorado também foi alvo de atos discriminatórios da jovem. Em foto publicada nas redes sociais, já deletadas rapidamente, ela aparecia segurando um macaco de pelúcia, que vestia a camisa do Inter. E na foto, segurando o macaco, ela fazia cara de nojo.
"Eu conheço a Patrícia sim. Ela nunca teve nenhuma atitude racista comigo ou com qualquer pessoa da minha família. É muito amiga do meu filho. Se conhecem há anos. Já veio aqui em casa", disse Miguel Chaves, também negro, vizinho de Patrícia. "Nunca imaginamos aquilo", completou.
Assustada pela repercussão do caso, a família de Patrícia optou por fechar a casa. Segundo relataram vizinhos, estão fora de Porto Alegre para 'fugir' de qualquer contato com a imprensa, mas retornarão para o depoimento. Chamada a prestar esclarecimentos, ela só falará na presença de um advogado, mas estará na 4ª Delegacia de Polícia na segunda-feira, tentando justificar os atos.
Os relatos de depredação da casa da moça são confusos. Entre os populares, ninguém viu o local ser apedrejado, não há registro policial ou mesmo marcas nas paredes. "Eu vi algumas pedras, mas não sei. Não vi atirarem", contou um vizinho que solicitou anonimato. "É uma covardia o que estão fazendo com ela. Estão colocando como se ela fosse um monstro. Não é verdade. Ninguém aqui em casa vai falar nada. Estamos do lado dela", completou.
O bairro, a rua, a vizinhança de Patrícia é, como todo o país, a cara da miscigenação. Brancos, negros, mulatos, índios, pardos, toda etnia possível está presente no local, onde dividem espaço casas de classe média com barracos bastante pobres.
Nenhuma voz se levantou lá contra Patrícia. Amigos negros, são muitos. Todos surpresos, tristes, mas ao mesmo tempo buscando mostrar que ela não é aquela da imagem. "Ela foi pelo momento, no embalo dos outros", finalizou Pedro.
Após confrontarem as imagens do sistema de câmeras da Arena com Patrícia e mais um acusado, a polícia gaúcha poderá abrir inquérito, que prevê julgamento da jovem. A pena para injúria racial vai de 1 a 3 anos de reclusão.
E antes disso as repercussões na vida pessoal já foram fortes. Xingada na internet, ela deletou todos perfis em redes sociais. Foi afastada do emprego como prestadora de serviço ao Centro Médico Odontológico da Brigada Militar. E carregará para sempre o peso do ocorrido naquela noite. Doeu em Aranha, envergonhou os gremistas, mas certamente não passou em branco na vida de Patrícia.
Mas o perfil de Patrícia desenhado pelos vizinhos e amigos em nada remete a jovem que vociferava contra Aranha. Os gritos de 'macaco', 'macaco', 'macaco', evidentes pelas imagens das câmeras da ESPN, vistas repetidamente no Brasil inteiro, jamais foram direcionados, por exemplo, a seu Pedro, vizinho que mora na casa da frente. A residência amarela, de madeira, da filha, esconde a casa de material construída nos fundos. Local em que Patrícia já esteve, amigavelmente, rodeada por amigos cujo tom da pele é idêntico ao do goleiro do Santos.
"Fiquei chocado [ao ver as imagens], no início não quis acreditar que era ela. Mas vendo que era, eu fiquei muito triste. Ela não é assim. Nunca foi. Conheço desde criança", disse o senhor de 63 anos, que há 60 reside no local. "Comigo nunca teve nenhuma atitude racista. É minha vizinha da frente. Nos cumprimentamos, conversamos, nunca foi aquela da televisão", completou.
Na casa da família, mais uma vez o destino prega uma peça em Patrícia. O vermelho, cor do arquirrival gremista, Internacional, está estampado. E o clube colorado também foi alvo de atos discriminatórios da jovem. Em foto publicada nas redes sociais, já deletadas rapidamente, ela aparecia segurando um macaco de pelúcia, que vestia a camisa do Inter. E na foto, segurando o macaco, ela fazia cara de nojo.
"Eu conheço a Patrícia sim. Ela nunca teve nenhuma atitude racista comigo ou com qualquer pessoa da minha família. É muito amiga do meu filho. Se conhecem há anos. Já veio aqui em casa", disse Miguel Chaves, também negro, vizinho de Patrícia. "Nunca imaginamos aquilo", completou.
Assustada pela repercussão do caso, a família de Patrícia optou por fechar a casa. Segundo relataram vizinhos, estão fora de Porto Alegre para 'fugir' de qualquer contato com a imprensa, mas retornarão para o depoimento. Chamada a prestar esclarecimentos, ela só falará na presença de um advogado, mas estará na 4ª Delegacia de Polícia na segunda-feira, tentando justificar os atos.
Os relatos de depredação da casa da moça são confusos. Entre os populares, ninguém viu o local ser apedrejado, não há registro policial ou mesmo marcas nas paredes. "Eu vi algumas pedras, mas não sei. Não vi atirarem", contou um vizinho que solicitou anonimato. "É uma covardia o que estão fazendo com ela. Estão colocando como se ela fosse um monstro. Não é verdade. Ninguém aqui em casa vai falar nada. Estamos do lado dela", completou.
O bairro, a rua, a vizinhança de Patrícia é, como todo o país, a cara da miscigenação. Brancos, negros, mulatos, índios, pardos, toda etnia possível está presente no local, onde dividem espaço casas de classe média com barracos bastante pobres.
Nenhuma voz se levantou lá contra Patrícia. Amigos negros, são muitos. Todos surpresos, tristes, mas ao mesmo tempo buscando mostrar que ela não é aquela da imagem. "Ela foi pelo momento, no embalo dos outros", finalizou Pedro.
Após confrontarem as imagens do sistema de câmeras da Arena com Patrícia e mais um acusado, a polícia gaúcha poderá abrir inquérito, que prevê julgamento da jovem. A pena para injúria racial vai de 1 a 3 anos de reclusão.
E antes disso as repercussões na vida pessoal já foram fortes. Xingada na internet, ela deletou todos perfis em redes sociais. Foi afastada do emprego como prestadora de serviço ao Centro Médico Odontológico da Brigada Militar. E carregará para sempre o peso do ocorrido naquela noite. Doeu em Aranha, envergonhou os gremistas, mas certamente não passou em branco na vida de Patrícia.
Vitória enfrenta Flamengo para deixar a lanterna do Brasileirão
Vitória e Flamengo entram em campo às 18h30, deste domingo (31), no estádio Manoel Barradas, o Barradão, com objetivos distintos. O rubro-negro baiano tenta deixar a incomoda última posição, enquanto o carioca quer ser firmar no meio da tabela e arrancar rumo às primeiras posições.
Após vencer o Sport na partida de quinta-feira (28), em Pernambuco, o técnico Ney Franco não teve tempo de comemorar o bom resultado conquistado na Sul-Americana. Durante o coletivo no sábado (30), o treinador ganhou de uma só vez três desfalques para o confronto.
O zagueiro Kadu e o volante Neto Coruja foram vetados pelo departamento médico. O defensor está com uma tendinite patelar no joelho esquerdo, enquanto Coruja torceu o tornozelo no treinamento. Já o volante José Welison irá se apresentar à seleção brasileira sub-21 e também está fora do embate.
Já o Flamengo vem de ótima fase. Mesmo com a derrota por 3 a 0 diante do Coritiba, em partida válida pela Copa do Brasil, a equipe comemora as boias atuações no brasileiro. São quatro triunfos consecutivos na competição. O time ocupa a 11ª colocação na tabela.
Para o confronto o técnico Vanderlei Luxemburgo poderá promover a estreia Elton, ex-Corinthians. Alecsandro, que desfalcou a equipe nos últimos três jogos, também está disponível e deve encarar o irmão Richarlyson, que defende o Leão. Já Eduardo da Silva, destaque na arrancada contra o rebaixamento, não se recuperou de uma pancada nas costas sofrida no jogo com o Coritiba, e ficou no Rio de Janeiro.
A partida do Barradão marcará o reencontro de Ney Franco com o clube carioca. Em sete jogos, o treinador não conquistou nenhuma vitória e deixou o time na lanterna do Brasileirão. Gabriel, que defendeu o Bahia, também foi relacionado e poderá enfrentar o eterno rival.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA X FLAMENGO – 18ª RODADA – CAMPEONATO BRASILEIRO
Data: 31/08/2014 (domingo)
Local: Estádio Manoel Barradas, Barradão, em Salvador
Horário: 18h30
Arbitragem: Anderson Daronco (RS) Nielson Nogueira Dias, auxiliado por Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre A. P. Kleiniche (RS).
Após vencer o Sport na partida de quinta-feira (28), em Pernambuco, o técnico Ney Franco não teve tempo de comemorar o bom resultado conquistado na Sul-Americana. Durante o coletivo no sábado (30), o treinador ganhou de uma só vez três desfalques para o confronto.
O zagueiro Kadu e o volante Neto Coruja foram vetados pelo departamento médico. O defensor está com uma tendinite patelar no joelho esquerdo, enquanto Coruja torceu o tornozelo no treinamento. Já o volante José Welison irá se apresentar à seleção brasileira sub-21 e também está fora do embate.
Já o Flamengo vem de ótima fase. Mesmo com a derrota por 3 a 0 diante do Coritiba, em partida válida pela Copa do Brasil, a equipe comemora as boias atuações no brasileiro. São quatro triunfos consecutivos na competição. O time ocupa a 11ª colocação na tabela.
Para o confronto o técnico Vanderlei Luxemburgo poderá promover a estreia Elton, ex-Corinthians. Alecsandro, que desfalcou a equipe nos últimos três jogos, também está disponível e deve encarar o irmão Richarlyson, que defende o Leão. Já Eduardo da Silva, destaque na arrancada contra o rebaixamento, não se recuperou de uma pancada nas costas sofrida no jogo com o Coritiba, e ficou no Rio de Janeiro.
A partida do Barradão marcará o reencontro de Ney Franco com o clube carioca. Em sete jogos, o treinador não conquistou nenhuma vitória e deixou o time na lanterna do Brasileirão. Gabriel, que defendeu o Bahia, também foi relacionado e poderá enfrentar o eterno rival.
FICHA TÉCNICA
VITÓRIA X FLAMENGO – 18ª RODADA – CAMPEONATO BRASILEIRO
Data: 31/08/2014 (domingo)
Local: Estádio Manoel Barradas, Barradão, em Salvador
Horário: 18h30
Arbitragem: Anderson Daronco (RS) Nielson Nogueira Dias, auxiliado por Marcelo Bertanha Barison (RS) e Alexandre A. P. Kleiniche (RS).
Bahia e Grêmio promovem duelo de tricolores em Porto Alegre
A fase do Bahia é boa. São sete partidas sem amargar o sabor da derrota. O último resultado negativo foi diante do Internacional, dia 26 de julho, na Arena Fonte Nova. O placar foi 1 a 0. De lá pra cá o tricolor baiano empatou quatro partidas pelo brasileiro, venceu uma e comemorou outras duas vitórias, uma pela Sul-Americana e outra pela Copa do Brasil.
A equipe espera repetir na Arena Grêmio, às 18h30, deste domingo (30) o mesmo resultado conquistado na quarta-feira (27), diante do Internacional, no Beira Rio, em partida válida pela Sul-Americana. 2 a 0. Os gols foram assinalados por Lucas Fonseca e Diego Macedo.
Para isso o técnico Gilson Kleina conta com reforços. Demerson, Fahel e Kieza retornam ao time titular, enquanto Pará e Guilherme brigam pela posição na lateral-esquerda e Rafinha deve ser mantido na equipe. Ele também poderá utilizar Rhayner no lugar de Diego Macedo, Uelliton na vaga de Rafael Miranda e também Henrique como companheiro de Kieza.
Já os gremistas vêm de péssimo resultado. Os gaúchos perderam para o Santos dentro de casa. O placar foi 2 a 0 na partida polêmica pela Copa do Brasil. No Brasileiro eles vêm de resultado positivo conquistado diante do Corinthians. 2 a 1.
Para o confronto diante do Bahia, o Grêmio ganhou um desfalque de última hora. O meia-atacante Luan sofreu lesão na perna e deverá parar por pelo menos uma semana. Felipão colocou Alan Ruiz na função. Por outro lado, o treinador gaúcho contará com o retorno de Fellipe Bastos.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO X BAHIA – 18ª RODADA – CAMPEONATO BRASILEIRO
Data: 31/08/2014 (domingo)
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre
Horário: 18h30
Arbitragem: Péricles Bassols Cortez (RJ); Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Dilbert Pedrosa Moisés (RJ).
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará; Rhodolfo, Geromel e Breno; Ramiro, Fellipe Bastos, Matheus Biteco, Alan Ruiz e Dudu; Barcos.
BAHIA: Marcelo Lomba; Roniery; Demerson; Titi; Guilherme Santos (Pará); Fahel; Rafael Miranda; Diego Macedo e Emanuel Biancucchi; Rafinha e Kieza.
A equipe espera repetir na Arena Grêmio, às 18h30, deste domingo (30) o mesmo resultado conquistado na quarta-feira (27), diante do Internacional, no Beira Rio, em partida válida pela Sul-Americana. 2 a 0. Os gols foram assinalados por Lucas Fonseca e Diego Macedo.
Para isso o técnico Gilson Kleina conta com reforços. Demerson, Fahel e Kieza retornam ao time titular, enquanto Pará e Guilherme brigam pela posição na lateral-esquerda e Rafinha deve ser mantido na equipe. Ele também poderá utilizar Rhayner no lugar de Diego Macedo, Uelliton na vaga de Rafael Miranda e também Henrique como companheiro de Kieza.
Já os gremistas vêm de péssimo resultado. Os gaúchos perderam para o Santos dentro de casa. O placar foi 2 a 0 na partida polêmica pela Copa do Brasil. No Brasileiro eles vêm de resultado positivo conquistado diante do Corinthians. 2 a 1.
Para o confronto diante do Bahia, o Grêmio ganhou um desfalque de última hora. O meia-atacante Luan sofreu lesão na perna e deverá parar por pelo menos uma semana. Felipão colocou Alan Ruiz na função. Por outro lado, o treinador gaúcho contará com o retorno de Fellipe Bastos.
FICHA TÉCNICA
GRÊMIO X BAHIA – 18ª RODADA – CAMPEONATO BRASILEIRO
Data: 31/08/2014 (domingo)
Local: Arena Grêmio, em Porto Alegre
Horário: 18h30
Arbitragem: Péricles Bassols Cortez (RJ); Rodrigo Henrique Correa (RJ) e Dilbert Pedrosa Moisés (RJ).
GRÊMIO: Marcelo Grohe; Pará; Rhodolfo, Geromel e Breno; Ramiro, Fellipe Bastos, Matheus Biteco, Alan Ruiz e Dudu; Barcos.
BAHIA: Marcelo Lomba; Roniery; Demerson; Titi; Guilherme Santos (Pará); Fahel; Rafael Miranda; Diego Macedo e Emanuel Biancucchi; Rafinha e Kieza.
Silva, Santos e Oliveira são os sobrenomes mais comuns dos candidatos
Silva, Santos e Oliveira são os sobrenomes mais comuns dos candidatos concorrendo nas eleições deste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Das cerca de 26 mil pessoas concorrendo a cargos públicos em 2014, 3,9 mil têm Silva entre seus sobrenomes, o que corresponde a 15% do total. Já 2,2 mil candidatos têm Santos, e 1,6 mil, Oliveira.
As estatísticas foram feitas considerando todos os sobrenomes dos candidatos. Isso quer dizer que, se um candidato tem tanto Silva quanto Santos nos registros do TSE, ele foi contabilizado em ambos os sobrenomes.
No total, 8,4 mil sobrenomes foram identificados. Destes, 6 mil são únicos - ou seja, 71,1% foram encontrados apenas 1 vez nos registros. Entre eles estão: Werka, Marcovicchio, Dar'C e Zoppi.
As estatísticas foram feitas considerando todos os sobrenomes dos candidatos. Isso quer dizer que, se um candidato tem tanto Silva quanto Santos nos registros do TSE, ele foi contabilizado em ambos os sobrenomes.
No total, 8,4 mil sobrenomes foram identificados. Destes, 6 mil são únicos - ou seja, 71,1% foram encontrados apenas 1 vez nos registros. Entre eles estão: Werka, Marcovicchio, Dar'C e Zoppi.
sábado, 30 de agosto de 2014
Samuel Celestino:" E se Lula voltar ao palco? "
Há três dias aqui do BN chamei atenção sobre a possibilidade do retorno da campanha “volta Lula” para que o seu PT não venha entrar em derrocada diante das dificuldades que Dilma Rousseff e do seu governo enfrentam, agora com a economia em recesso técnico, Guido Mantega à frente do ministério da Fazenda. Ainda está viva a idéia. Só que, agora, com a disparada de Marina Silva, se Lula tentar uma reviravolta terá que pensar dez vezes. Se Dilma perder a eleição o teto cai sobre o PT, mas se acontecer com o líder e fundador do partido será muito diferente. Com ele comandando a campanha, o que já acontece na República e nos estados, e se vier a tomar o lugar que é ocupado por Dilma e não houver uma reviravolta e ele perder as eleições, o PT corre o risco de virar uma lembrança, porque jamais encontrará um líder com é Luiz Inácio. Nos altos escalões do PT o “volta Lula” é ainda uma realidade, que poderá desaparecer com a última pesquisa Datafolha em que há um empate cravado no primeiro turno e uma sova no segundo turno, com Marina colocando 10% dos votos à frente de Dilma. Pode-se, no entanto, observar, aqui mesmo no BN, a declaração feita pelo governador Jaques Wagner ao jornal A Tarde, recomendando esperar mais cinco, seis dias. O que acontecerá até lá, a não ser a possibilidade de um retorno ao voto de Lula, cuja data mágica é o sete de setembro? Há sinais, sim. Mas é fato que a pesquisa Datafolha trouxe uma realidade que o PT não esperava. Aí surge o dilema: vale a pena Lula voltar – se for o caso - e apostar todo o seu prestígio de líder carismático?Fonte: Bahia Noticias
Operação prende três por venda de merenda escolar em Teixeira de Freitas
Três pessoas foram presas e três supermercados interditados após uma operação conjunta do Ministério Público e das Polícias Civil e Militar em Teixeira de Freitas, nesta sexta-feira (29), por comercializarem produtos alimentícios desviados da merenda escolar. De acordo com o site Teixeira News, foram apreendidas cerca de 2 toneladas de mercadorias com lacre do Governo Federal e que deveriam ser distribuídas nas escolas públicas da região. A suspeita é que os lotes de alimentos foram desviados de escolas de assentamentos de reforma agrária da região. Os delegados Kleber Gonçalves e Marco Antônio Neves que atuam no caso, encaminharam a mercadoria para a perícia técnica, com o objetivo de identificar o código de barras das embalagens para se saber precisamente de que setor veio a mercadoria do governo federal, para onde os produtos iriam e quem estão envolvidos no desvio da merenda escolar. O Ministério Público anunciou que na segunda (1º) vai solicitar prisão preventiva dos donos dos supermercados, que devem responder por crime de receptação qualificada e poderão também serem enquadrados por crime tributário. Com informações do site Teixeira News.
Ney Franco 'ganha' três desfalques para jogo com o Flamengo
O técnico Ney Franco não teve uma manhã de sábado (30) de boas notícias na Toca do Leão. De uma só vez, o treinador ganhou três desfalques para a partida deste domingo (31), diante do Flamengo, às 18h30, no estádio Manoel Barradas, pelo Campeonato Brasileiro.
O zagueiro Kadu e o volante Neto Coruja foram vetados pelo departamento médico do Leão e estão fora do clássico rubro negro. O defensor está com uma tendinite patelar no joelho esquerdo, enquanto Coruja torceu o tornozelo no treinamento da última sexta-feira (29) em Pituaçu.
Já o volante José Welison irá se apresentar à seleção brasileira sub-21 e também está fora do embate com o Flamengo. Desta forma, Ney Franco perde peças importantes para a importante partida do Vitória pela 18ª rodada do Brasileirão.Fonte:Bahia Noticias
O zagueiro Kadu e o volante Neto Coruja foram vetados pelo departamento médico do Leão e estão fora do clássico rubro negro. O defensor está com uma tendinite patelar no joelho esquerdo, enquanto Coruja torceu o tornozelo no treinamento da última sexta-feira (29) em Pituaçu.
Já o volante José Welison irá se apresentar à seleção brasileira sub-21 e também está fora do embate com o Flamengo. Desta forma, Ney Franco perde peças importantes para a importante partida do Vitória pela 18ª rodada do Brasileirão.Fonte:Bahia Noticias
Torcedora flagrada xingando Aranha é intimada pela polícia e tem casa apedrejada
A jovem flagrada chamando de "macaco" o goleiro Aranha, do Santos, durante o jogo contra o Grêmio, na última quinta-feira, em Porto Alegre, teve a casa apedrejada na noite de sexta-feira. Segundo testemunhas, um vizinho arremessou pedras contra uma das janelas da residência, localizada no bairro Passo das Pedras, na zona norte da capital gaúcha. O imóvel está fechado desde o início da repercussão do caso.
Patrícia Moreira da Silva, 23 anos, foi formalmente intimada a prestar depoimento na próxima segunda-feira, às 9h, na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. Ela saiu de casa ainda na quinta-feira e não foi mais vista na rua em que mora. A polícia acredita que ela esteja abrigada na casa de parentes. Agentes da Polícia Civil estão procurando a jovem para que ela deponha no inquérito que apura injúria racial.
Com a repercussão do caso, Patrícia foi afastada do trabalho – ela atuava como auxiliar de saúde bucal em uma clínica que presta serviço à Polícia Militar gaúcha. A decisão foi tomada ainda na noite de quinta, após a transmissão das imagens captadas pelo canal ESPN Brasil.
A fim de identificar os demais torcedores gremistas envolvidos no episódio de racismo, o chefe da Polícia Civil no RS, delegado Guilherme Wondracek, pediu para que os torcedores do Grêmio denunciem as pessoas que ofenderam Aranha. "Os torcedores que estiveram no estádio e sabem identificar os gremistas que fizeram as agressões verbais podem procurar a polícia", afirmou.
O jogo de volta entre as duas equipes, que estava marcado para a próxima quarta, na Vila Belmiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, foi adiado. A decisão foi tomada a pedido do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). "A gente denunciou rapidamente, para não ter atraso. Queremos avaliar a denúncia, para a comissão disciplinar possa julgar antes que haja o outro jogo", disse o procurador Paulo Schmitt.
De acordo com o presidente do STJD, Caio César Rocha Vieira, todo o processo deve durar 20 dias, incluindo o julgamento pelo Pleno. O clube será denunciado por ato discriminatório e responderá por infração ao artigo 234-G do CBJD. Outra punição cabível ao Grêmio é a multa de até 100.000 reais, além da possibilidade de ser excluído do campeonato.Fonte:Veja
Patrícia Moreira da Silva, 23 anos, foi formalmente intimada a prestar depoimento na próxima segunda-feira, às 9h, na 4ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre. Ela saiu de casa ainda na quinta-feira e não foi mais vista na rua em que mora. A polícia acredita que ela esteja abrigada na casa de parentes. Agentes da Polícia Civil estão procurando a jovem para que ela deponha no inquérito que apura injúria racial.
Com a repercussão do caso, Patrícia foi afastada do trabalho – ela atuava como auxiliar de saúde bucal em uma clínica que presta serviço à Polícia Militar gaúcha. A decisão foi tomada ainda na noite de quinta, após a transmissão das imagens captadas pelo canal ESPN Brasil.
A fim de identificar os demais torcedores gremistas envolvidos no episódio de racismo, o chefe da Polícia Civil no RS, delegado Guilherme Wondracek, pediu para que os torcedores do Grêmio denunciem as pessoas que ofenderam Aranha. "Os torcedores que estiveram no estádio e sabem identificar os gremistas que fizeram as agressões verbais podem procurar a polícia", afirmou.
O jogo de volta entre as duas equipes, que estava marcado para a próxima quarta, na Vila Belmiro, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, foi adiado. A decisão foi tomada a pedido do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). "A gente denunciou rapidamente, para não ter atraso. Queremos avaliar a denúncia, para a comissão disciplinar possa julgar antes que haja o outro jogo", disse o procurador Paulo Schmitt.
De acordo com o presidente do STJD, Caio César Rocha Vieira, todo o processo deve durar 20 dias, incluindo o julgamento pelo Pleno. O clube será denunciado por ato discriminatório e responderá por infração ao artigo 234-G do CBJD. Outra punição cabível ao Grêmio é a multa de até 100.000 reais, além da possibilidade de ser excluído do campeonato.Fonte:Veja
Arnaldo Jabor:" para as mulheres com mais de 30. "
Isto é para as mulheres de 30 anos pra cima…
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
E para todas aquelas que estão entrando nos 30,
e para todas aquelas que estão com medo de entrar nos 30…
E para homens que têm medo de meninas com mais de 30!!!
“ A medida que envelheço, e convivo com outras,
valorizo mais as mulheres que estão acima dos 30.
Estas são algumas razões do porquê:
- Uma mulher de 30 nunca o acordará
no meio da noite para perguntar: “O que você está pensando?”
Ela não se importa com o que você está pensa,
mas se dispõe de coração se você tiver intenção de conversar.
- Se a mulher de 30 não quer assistir ao jogo, ela não fica
à sua volta resmungando.
Ela faz alguma coisa que queira fazer.
E, geralmente è alguma coisa bem mais interessante.
- Uma mulher de 30 se conhece o suficiente
para saber quem é, o que quer e quem quer.
Poucas mulheres de 30 se incomodam com
o que você pensa dela ou sobre o que ela esta fazendo.
- Mulheres dos 30 são honradas.
Elas raramente brigam aos gritos com
você durante a ópera ou no meio de um
restaurante caro. É claro, que se você merecer,
elas não hesitarão em atirar em você, mas só
se ainda sim elas acharem que poderão se
safar impunes.
- Uma mulher de 30 tem total confiança
em si para apresentar-te para suas melhores amigas.
Uma mulher mais nova com um homem tende a
ignorar mesmo sua melhor amiga porque ela
não confia no cara com outra mulher.
E falo por experiência própria. Não se fica
com quem não confia, vivendo e aprendendo né???
- Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados
para uma mulher de 30. Elas sempre sabem….
- Uma mulher com mais de 30 fica linda usando
batom vermelho. O mesmo não ocorre com
mulheres mais jovens.
- Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota,
se você estiver agindo como um!
- Você nunca precisa se preocupar onde se
encaixa na vida dela. Basta agir como homem,
e o resto deixe que ela faça;.
- Sim, nós admiramos as mulheres com mais
de 30 por um “sem” números de razões.
Infelizmente, isso não é recíproco.
Para cada mulher de mais de 30, estonteante,
inteligente, bem apanhada e sexy,
existe um careca, velho, pançudo em
calças amarelas bancando o bobo para
uma garçonete de 22 anos.
Senhoras, EU PEÇO DESCULPAS:
Para todos os homens que dizem,
“porque comprar uma vaca se você pode
beber o leite de traça?”, aqui está a novidade para vocês:
Hoje em dia 80% das mulheres são contra
o casamento, sabe por quê?
Porque as mulheres perceberam que
não vale a pena comprara um porco inteiro
só para ter uma lingüiça. Nada mais justo.”
Vereadora Edylene: "Lembrei do meu saudoso pai Ernesto Ferreira"
Na sessão da última terça-feira confesso que tive mais um momento de emoção. Quando entregamos uma moção de aplauso aos delegados Mozart Cavalcante e Hildebrando Alves, moção essa de proposição de Vereador Laílson Cunha Vereadora EDYLENE Ferreira e o vereador José Trabuco que significa o reconhecimento da Câmara de Vereadores pelo bom trabalho que os mesmos vêm desempenhando nas suas funções, na oportunidade lembrei do meu saudoso pai Ernesto Ferreira, que por muito tempo foi delegado não só aqui em Serrinha, mas em outros municípios. Senti mais uma vez o quanto árdua é a missão desses profissionais, que arriscam suas vidas para salvar a dos outros. Cansei de ficar deitada no sofá esperando o retorno do meu pai, que nas suas diligências, no combate ao crime, sabia que tinha de sair, mas não tinha a certeza se voltaria. Graças à Deus sempre voltou. Conforme falei no meu breve discurso, fiz faculdade de direito até pensando em um dia ser delegada, mas o destino às vezes nos traça outros caminhos. Entrei na política talvez por circunstâncias, embora acho que isso também é um dos legados que meu pai me deixou, com o voto do serrinhense consegui me eleger Vereadora, diga-se de passagem com uma votação expressiva e quis Deus e meus colegas que eu fosse a primeira mulher Presidente do Legislativo da nossa terra. Enfim, a vida nos mostra os desafios, mas nós temos que ter sabedoria para vencer os obstáculos. Um abraço à todos.
Edylene Ferreira
Edylene Ferreira
Enquete: maioria dos leitores acredita que pesquisas são válidas durante eleições
São válidas? Podem ser manipuladas? A importância das pesquisas quase que dividiu as opiniões dos leitores do Bahia Notícias e, por apenas 4,13% (59) de diferença em relação ao segundo lugar, a maioria considera que elas sejam “válidas” para refletir o momento do candidato. A opção, com 35,83% (598) dos votos de nossa enquete, ficou bem próxima da segunda colocação. A visão de que as pesquisas “parecem favorecer quem encomendou” é a mesma dos 31,7% (529) leitores que votaram no pequeno questionário. 18,03% (301) dos leitores do site acreditam que a sua eficiência é nula, já que o único resultado válido é nas urnas. Já 14,44% (241) dos opinadores possuem um pensamento sobre as estimativas eleitorais bem radical; consideram que seriam um desserviço, pois candidatos querem ficar na frente sem discutir propostas. No total, foram computadas 1.669 participações em nossa enquete. A partir desta sexta-feira (29), já está no ar a mais nova enquete para sabermos a sua opinião; quem você acha que foi melhor no primeiro debate entre os candidatos ao governo da Bahia, no Band debate desta quinta-feira (28)? Não deixe de participar!
Bahia tem a maior torcida do estado; Vitória é o segundo, aponta pesquisa
Uma pesquisa realizada pelo Ibope, encomendada pelo Jornal Lance!, apontou que o Bahia tem o maior número de torcedores no estado. O Tricolor possui 3,4 milhões de torcedores, ou 22,4% da preferência dos baianos.
O arquirrival Vitória aparece bem próximo, na segunda colocação, com 17,8% de adeptos, o que representa cerca 2,6, milhões de pessoas. Já o Flamengo, aparece na terceira posição, com 12,4% (1,9 milhão), acompanhado de Corinthians (7,4%), São Paulo (3,6%), Palmeiras (2,6%), Santos (1,4%), Vasco (1,2%), Botafogo (0,6%) e Fluminense (0,4%). Juntos, as equipes do eixo Rio-São Paulo, somam 30,6%. A pesquisa, publicada neste sábado (30), entrevistou 730 pessoas de todas as classes de renda, escolaridade e idade, do interior e capital baiana.
O arquirrival Vitória aparece bem próximo, na segunda colocação, com 17,8% de adeptos, o que representa cerca 2,6, milhões de pessoas. Já o Flamengo, aparece na terceira posição, com 12,4% (1,9 milhão), acompanhado de Corinthians (7,4%), São Paulo (3,6%), Palmeiras (2,6%), Santos (1,4%), Vasco (1,2%), Botafogo (0,6%) e Fluminense (0,4%). Juntos, as equipes do eixo Rio-São Paulo, somam 30,6%. A pesquisa, publicada neste sábado (30), entrevistou 730 pessoas de todas as classes de renda, escolaridade e idade, do interior e capital baiana.
Juíza aceita denúncia contra Máfia do ISS
A juíza Luciene Jabur Mouchaloite Figueiredo, da 21.ª Vara Criminal da capital paulista, aceitou nesta sexta-feira (29) a denúncia contra nove dos acusados de participar da Máfia do ISS (Imposto sobre Serviço), abrindo a primeira ação penal do caso. Mas negou ontem o pedido de prisão preventiva para o suposto líder do esquema, Ronilson Bezerra Rodrigues, denunciado à Justiça por formação de quadrilha/associação criminosa, lavagem de dinheiro e concussão (servidor exige vantagens para exercer função). Os indiciados são os ex-fiscais da Secretaria Municipal de Finanças Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, Carlos Augusto di Lallo Leite do Amaral, Eduardo Horle Barcellos e familiares que teriam colaborado para "lavar" dinheiro. No caso de Ronilson, além de negar a prisão preventiva, a juíza deu prazo para defesa prévia, antes de decidir se aceitará ou não a denúncia criminal contra ele. Embora tenha sido demitido da Prefeitura, o ex-subsecretário da Receita Municipal da gestão Gilberto Kassab (PSD) foi tratado como funcionário público porque "existe pendência comprovada de recurso administrativo contra o ato de demissão", segundo escreveu a juíza. Por lei, funcionários públicos têm direito a defesa prévia nesse tipo de caso. O mesmo critério foi usado para não receber de imediato a denúncia contra o fiscal Amilcar José Cansado Lemos, tido pelo Ministério Público Estadual como o "criador" do esquema de fraudes da quadrilha, cuja estimativa de prejuízo à cidade chega a R$ 500 milhões. Um dos argumentos citados pela juíza para negar o pedido de prisão foi o fato de que, depois de ter sido solto, Ronilson não tentou impedir as investigações - ele ficou dez dias detido temporariamente em novembro passado, quando o caso foi descoberto. "Ademais, os crimes em questão não foram praticados mediante grave ameaça ou violência à pessoa e não há demonstração concreta que Ronilson esteja atrapalhando ou inviabilizando a obtenção de provas ou mesmo expondo a perigo a integridade física de testemunhas", escreveu a juíza, em sua sentença. Questionado sobre os argumentos da juíza, o promotor do caso, Roberto Bodini, afirmou que "o dano que ele causou à cidade é maior do que o que é roubado em semáforos por seis meses". "O Judiciário precisa parar de manter preso apenas quem rouba R$ 100 e manter solto quem desvia milhões em dinheiro público", afirmou. Bodini disse que, embora não tenha sido oficialmente notificado da sentença, vai recorrer. "O Ministério Público está convencido da necessidade de manter Ronilson preso." Defensor do servidor, o advogado Márcio Sayeg afirmou apenas que "a magistrada tomou uma medida de bom senso". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
'Melhor esperar mais uma semana', diz Wagner, sobre impacto da morte de Campos nas eleições
O governador Jaques Wagner comentou nesta sexta-feira (29) o resultado da última pesquisa Datafolha, em que Dilma Rousseff (PT) empata com Marina Silva (PSB/Rede) no primeiro turno e é vencida por ela no segundo turno. "Acho que é melhor esperar mais uma semana, até cinco ou seis de setembro, para saber se esse evento [a morte de Campos], que tem uma força muito grande, vai ficar ou se é algo passageiro", disse o petista, que já havia apostado em uma segunda rodada entre as duas concorrentes com a morte do ex-governador pernambucano. Wagner, que é um dos coordenadores de campanha de Dilma, acredita que apesar do crescimento de Marina, não é necessário modificar os rumos da campanha. "Na minha opinião não tem que mudar nada, porque a nossa caminhada é uma e a caminhada de Marina é outra", afirmou ele, que também negou que a estratégia, a partir de agora, seja atacar a ex-ministra. . "Vamos começar a criticar ela? Não. Vamos seguir o nosso roteiro", apontou. Com informações do jornal A Tarde.Fonte:Bahia Noticias
Embasa e Coelba lideram ranking de processos
Embasa, Oi, Coelba, Bradesco e TIM lideram os cinco primeiros lugares no ranking das empresas públicas e privadas que mais possuem processos em trâmite nos juizados especiais do estado. O levantamento consta em um decreto reeditado ontem pela presidência do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) para disciplinar a citação e intimação online referentes a ações movidas contra um grupo de 66 pessoas jurídicas, a maioria na área de direito do consumidor.
Segundo dados do TJ, Embasa e Oi - respectivamente, primeiro e segundo lugares no pódio - têm cada uma cerca de 20 mil processos em curso. Completam o top 10, na ordem, Itaú, Banco do Brasil, Hipercard (Banco Múltiplo), Sulamérica Saúde e Claro.
No levantamento do TJ, bancos e financeiras respondem por quase um terço da lista dos grandes “clientes” dos juizados especiais baianos, com 21 representantes. Logo abaixo, vêm os planos de saúde, com nove. Operadoras de telefonia, TV a cabo e internet, seguradoras, companhias aéreas, redes de varejo, fabricantes de eletroeletrônicos e concessionárias de serviço públicos completam o time.
Fonte: Coluna Satélite / Jairo Costa, Correio
Segundo dados do TJ, Embasa e Oi - respectivamente, primeiro e segundo lugares no pódio - têm cada uma cerca de 20 mil processos em curso. Completam o top 10, na ordem, Itaú, Banco do Brasil, Hipercard (Banco Múltiplo), Sulamérica Saúde e Claro.
No levantamento do TJ, bancos e financeiras respondem por quase um terço da lista dos grandes “clientes” dos juizados especiais baianos, com 21 representantes. Logo abaixo, vêm os planos de saúde, com nove. Operadoras de telefonia, TV a cabo e internet, seguradoras, companhias aéreas, redes de varejo, fabricantes de eletroeletrônicos e concessionárias de serviço públicos completam o time.
Fonte: Coluna Satélite / Jairo Costa, Correio
Alto consumo de sal pode agravar sintomas da esclerose múltipla, diz estudo
A esclerose múltipla é uma doença autoimune, de causa desconhecida e incurável. Ela danifica ou destrói a mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinal e do nervo óptico. Essas lesões desencadeiam sintomas sensitivos, motores e psicológicos.
Pesquisas anteriores apontaram que o sal pode alterar a resposta autoimune, mas não concluíram se seu consumo afeta o desenvolvimento da esclerose múltipla. No presente estudo, os pesquisadores analisaram amostras de sangue e de urina de 70 pessoas com esclerose múltipla.
Em três ocasiões ao longo de nove meses, os autores mediram os níveis de sal, creatinina e vitamina D dos pacientes. A saúde neurológica dos participantes foi monitorada ao longo de dois anos. Para comparação, o teor de sal na urina também foi mensurado em um segundo grupo com 52 pessoas também com a doença.
Nos dois grupos, o consumo médio de sódio foi de 4 gramas por dia, mas variou de menos de 2 gramas (baixo), 2 a 4,8 gramas (médio) e acima de 4,8 gramas (alto).
Conclusão — Depois de excluir fatores como tabagismo, idade, gênero, tempo de diagnóstico da doença, peso, tratamento e taxa de vitamina D nos pacientes, os pesquisadores observaram uma relação entre consumo de sal e piora nos sintomas da esclerose múltipla. As pessoas com consumo moderado a alto tinham três surtos a mais do que aquelas com consumo baixo.
Ao comparar a evolução da doença por meio de exames de imagem, os pesquisadores constataram novamente a relação entre o sal e as lesões. Os participantes que consumiam maior quantidade tinham quase 3,5 vezes mais probabilidade de apresentar sinais de progressão da enfermidade. Resultados semelhantes foram obtidos no grupo de comparação.
"Como esse é um estudo de observação, não podemos tirar conclusões definitivas de causa e efeito. Os altos níveis de sal na urina podem ser consequência da maior atividade da doença, não o contrário", dizem os autores. "Mais estudos são necessários para confirmar se o baixo consumo de sal pode reduzir os sintomas da esclerose múltipla e sua progressão."Fonte:Veja
Pesquisas anteriores apontaram que o sal pode alterar a resposta autoimune, mas não concluíram se seu consumo afeta o desenvolvimento da esclerose múltipla. No presente estudo, os pesquisadores analisaram amostras de sangue e de urina de 70 pessoas com esclerose múltipla.
Em três ocasiões ao longo de nove meses, os autores mediram os níveis de sal, creatinina e vitamina D dos pacientes. A saúde neurológica dos participantes foi monitorada ao longo de dois anos. Para comparação, o teor de sal na urina também foi mensurado em um segundo grupo com 52 pessoas também com a doença.
Nos dois grupos, o consumo médio de sódio foi de 4 gramas por dia, mas variou de menos de 2 gramas (baixo), 2 a 4,8 gramas (médio) e acima de 4,8 gramas (alto).
Conclusão — Depois de excluir fatores como tabagismo, idade, gênero, tempo de diagnóstico da doença, peso, tratamento e taxa de vitamina D nos pacientes, os pesquisadores observaram uma relação entre consumo de sal e piora nos sintomas da esclerose múltipla. As pessoas com consumo moderado a alto tinham três surtos a mais do que aquelas com consumo baixo.
Ao comparar a evolução da doença por meio de exames de imagem, os pesquisadores constataram novamente a relação entre o sal e as lesões. Os participantes que consumiam maior quantidade tinham quase 3,5 vezes mais probabilidade de apresentar sinais de progressão da enfermidade. Resultados semelhantes foram obtidos no grupo de comparação.
"Como esse é um estudo de observação, não podemos tirar conclusões definitivas de causa e efeito. Os altos níveis de sal na urina podem ser consequência da maior atividade da doença, não o contrário", dizem os autores. "Mais estudos são necessários para confirmar se o baixo consumo de sal pode reduzir os sintomas da esclerose múltipla e sua progressão."Fonte:Veja
Datafolha: Marina empata com Dilma e agora é favorita
Não foi uma sexta-feira 13, mas os números não foram nada bons para o PT e para a presidente-candidata Dilma Rousseff. Pela manhã, a divulgação do encolhimento da economia, colocando o país em recessão técnica, foi um golpe duro para a campanha petista administrar. Na Bahia, a saída de Dilma foi recorrer a uma nova versão da "marolinha" lulista e dizer que o desempenho pífio da economia é momentâneo. Mas, à noite, o cenário piorou com a divulgação da pesquisa Datafolha pela TV Globo. Pela primeira vez numa corrida presidencial desde que chegou ao poder, o PT não é mais apontado como favorito. Segundo o instituto, nos últimos onze dias, a candidata do PSB, Marina Silva, ganhou 13 pontos porcentuais e empatou com Dilma na liderança da disputa, ambas com 34% das intenções de votos. Pior: Marina venceria Dilma em um eventual segundo turno por dez pontos de diferença – 50% a 40%. Na sondagem anterior, a diferença entre elas era de quatro pontos.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu cinco pontos e agora marca 15%. Pastor Everaldo, do PSC, tem 2% das intenções de voto, um ponto a menos do que na rodada anterior. Outros 7% dos entrevistados afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo e 7% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
O instituto ouviu 2.874 eleitores em 178 municípíos brasileiros nesta quinta e sexta-feira. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, caiu cinco pontos e agora marca 15%. Pastor Everaldo, do PSC, tem 2% das intenções de voto, um ponto a menos do que na rodada anterior. Outros 7% dos entrevistados afirmaram que pretendem votar em branco ou nulo e 7% não souberam responder. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.
O instituto ouviu 2.874 eleitores em 178 municípíos brasileiros nesta quinta e sexta-feira. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-00438/2014.
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
O que esperar da equipe econômica de Marina Silva
Reduzir gastos do governo, dar início à reforma tributária, zelar pela autonomia do Banco Central (BC) e manter o tripé macroeconômico (composto pelo sistema de metas de inflação, câmbio flutuante e rigor fiscal) são algumas das tarefas que devem ser executadas com urgência pela equipe econômica do próximo governante do Brasil, caso tenha a intenção de recuperar o crescimento e a credibilidade do país. O mercado acredita que o candidato tucano Aécio Neves não deve ter dificuldades em empreender medidas necessárias, dado seu DNA político e a presença do ex-presidente do BC Armínio Fraga em seu governo. No caso da presidente Dilma, o sentimento é de que uma política de ajustes aconteça de forma mais lenta e frouxa. Já Marina Silva, que despontou rapidamente na corrida presidencial, é a candidata que suscita mais dúvidas nesse aspecto. Seu compromisso com a ortodoxia agrada o mercado. Porém, a falta de um time econômico que valide seu discurso provoca desconfiança. A pouco mais de um mês do primeiro turno, o coordenador da campanha de Marina, Walter Feldman, afirmou ao site de VEJA que não há perspectivas de divulgação de nomes nos próximos dias. “Ainda não há, na cabeça da candidata, esse tipo de discussão”, afirmou. Segundo o peessebista, a prioridade ainda é debater o programa de governo. "É um momento para o eleitorado conhecer os candidatos, que serão os protagonistas maiores do novo papel que o Brasil pode ter. Apresentar a equipe é um modelo de ação. Mas nossa prioridade é debater o programa", afirma. O programa de governo do PSB será apresentado na tarde desta sexta-feira em São Paulo.
Sabe-se que há dois economistas de peso assessorando oficialmente a candidata: o acadêmico Eduardo Giannetti da Fonseca e o ex-presidente do BNDES André Lara Resende, que também foi um dos principais assessores econômicos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Alexandre Rands, sócio da consultoria Datamétrica e um dos membros da equipe que montou o programa da ex-senadora, considera que Giannetti passou a ter mais influência na campanha após a morte de Eduardo Campos. “Como Eduardo tinha experiência em gestão pública, acabava ouvindo mais pessoas e não relegava sua avaliação a apenas uma opinião. Suas ideias eram mais diluídas. Como Giannetti é mais próximo de Marina, que não é economista, sua figura sai fortalecida", afirma. Contudo, Giannetti já afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que não vai integrar a equipe de um eventual governo de Marina. Lara, por sua vez, tem circulado nos bastidores da campanha, sem assumir qualquer responsabilidade como porta-voz econômico.
Outros nomes, como Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper, Bernard Appy, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Loyo, ex-diretor do BC e Tiago Cavalcanti, professor de Cambridge, são apontados como consultores, mas negam ter vínculo direto com a campanha. Eles colaboraram com artigos e discussões em oficinas temáticas realizadas por Eduardo Campos e Marina em todas as regiões do Brasil, que ajudaram na composição do programa de governo. Neca Setúbal, uma das pessoas mais próximas de Marina atualmente, afirmou ao site de VEJA que a candidata já possui uma equipe gabaritada que dá respaldo ao seu projeto político, o que, segundo ela, é suficiente para o momento. "Não há necessidade em já apresentar ao mercado uma lista de futuros ministros", afirmou Neca, que é uma das herdeiras do Itaú.
O anúncio de um time concreto de economistas, tal como fez Aécio Neves, poderia dissipar grande parte das dúvidas que pairam sobre o discurso econômico da candidata. A necessidade se faz ainda mais presente porque Marina não é economista — e faz questão de criticar o comportamento de "gerente" de certos governantes. É considerada uma liderança política, não técnica. Situação que colocaria em maior evidência, caso vença as eleições, a figura de seu ministro da Fazenda. “Nesse sentido, Marina se aproxima mais de Lula do que de Dilma e Aécio. Isso aumenta a responsabilidade de sua equipe, que terá um papel fundamental, pois gestores de perfil mais político tendem a delegar mais e interferir menos em temas econômicos”, explicou Bernard Appy, cujo mandato no Ministério da Fazenda ocorreu durante o governo Lula.
Segundo economistas ouvidos pelo site de VEJA, o que é possível inferir até o momento, tendo em conta o perfil de Giannetti e declarações recentes da candidata, é que um governo de Marina teria características liberais, com menos intervenção no câmbio e nos preços administrados, como no caso da gasolina e energia. Seu discurso sinaliza ainda uma preocupação com a política fiscal. “Uma defesa clara da Marina é o combate ao inchaço do Estado, que beneficia grupos privados específicos”, afirma Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting. Para Otto Nogami, professor do Insper, as bandeiras econômicas de Marina guardam bastante semelhança com o programa do PSDB. "Agora, já é hora de a Marina sinalizar, de forma clara e detalhada, como irá fazer para atingir esses fins", destaca.
Contudo, alguns dados de seu discurso exalam ambiguidade. Marina afirmou que uma de suas prioridades é aumentar de 6,9% para 10% do Orçamento da União a verba para a saúde pública. Segundo cálculos do economista Raul Velloso, tal mudança teria grande impacto fiscal. Especialista em contas públicas, Velloso afirma que, se tal elevação tivesse sido feita em 2013, por exemplo, os gastos extras com a saúde representariam nada menos que 29 bilhões de reais, ou 32% do superávit primário daquele ano. Para um governo que prega o rigor fiscal, tal postura acentua as incertezas. A escola em período integral, bandeira levantada por Campos e endossada por Marina, também precisará ser financiada com verba federal. Para tanto, o PSB afirma que não aumentará o orçamento da educação. Mas tampouco apresentou uma saída fiscal para acomodar tal gasto. Já o passe livre para estudantes, outro ponto defendido por Marina, exigirá desembolsos de 12 bilhões de reais ao ano do governo, segundo previsões do próprio partido.
Junto com tais medidas, Marina promete criar um conselho fiscal sem vínculo com o governo para acompanhar e avaliar a qualidade dos gastos públicos. Na teoria, o plano é perfeito. Mas como empreender cortes para resolver a situação fiscal e, além disso, aumentar gastos em determinadas áreas? O caminho das pedras, dizem assessores da campanha, será apresentado nesta sexta-feira. Mas é fato que sem cortes de gastos profundos e apoio do Congresso, tais projetos tendem a permanecer no papel. "Se Marina quiser os melhores, tem de estar preparada para contar com o apoio de pessoas que hoje estão com Aécio”, afirma Sérgio Lazzarini, professor do Insper. Neste aspecto, Armínio Fraga, escolhido por Aécio, disse em entrevista a VEJA que não aceitará mudar de lado se seu candidato não for eleito.
Para se aproximar de setores da economia mais reticentes à candidatura da ex-senadora, a equipe de Marina tem recorrido a lideranças empresariais. Os coordenadores da campanha têm se dividido de acordo com os meios onde têm mais afinidade. Um deles é João Paulo Capobianco, que orbita o círculo do agronegócio, segmento onde a candidata tem alta rejeição. A intenção é acelerar o ritmo de integração da equipe de Marina à agenda que havia sido estabelecida por Campos para o setor. Nesta sexta-feira, será oferecido, em São Paulo, um jantar para a ex-senadora na casa de Plínio Nastari, presidente da Datagro, consultoria de açúcar e etanol. A agenda tem sido acompanhada também por Beto Albuquerque, o novo vice da chapa do PSB, que transita com facilidade entre os donos de terra. Dialogar com o agronegócio não será tarefa fácil. Se Marina conseguir converter o diálogo em apoio político, será um bom indício de traquejo — faceta até então pouco conhecida da candidata.
Sabe-se que há dois economistas de peso assessorando oficialmente a candidata: o acadêmico Eduardo Giannetti da Fonseca e o ex-presidente do BNDES André Lara Resende, que também foi um dos principais assessores econômicos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Alexandre Rands, sócio da consultoria Datamétrica e um dos membros da equipe que montou o programa da ex-senadora, considera que Giannetti passou a ter mais influência na campanha após a morte de Eduardo Campos. “Como Eduardo tinha experiência em gestão pública, acabava ouvindo mais pessoas e não relegava sua avaliação a apenas uma opinião. Suas ideias eram mais diluídas. Como Giannetti é mais próximo de Marina, que não é economista, sua figura sai fortalecida", afirma. Contudo, Giannetti já afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, que não vai integrar a equipe de um eventual governo de Marina. Lara, por sua vez, tem circulado nos bastidores da campanha, sem assumir qualquer responsabilidade como porta-voz econômico.
Outros nomes, como Marcos Lisboa, vice-presidente do Insper, Bernard Appy, ex-secretário executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Loyo, ex-diretor do BC e Tiago Cavalcanti, professor de Cambridge, são apontados como consultores, mas negam ter vínculo direto com a campanha. Eles colaboraram com artigos e discussões em oficinas temáticas realizadas por Eduardo Campos e Marina em todas as regiões do Brasil, que ajudaram na composição do programa de governo. Neca Setúbal, uma das pessoas mais próximas de Marina atualmente, afirmou ao site de VEJA que a candidata já possui uma equipe gabaritada que dá respaldo ao seu projeto político, o que, segundo ela, é suficiente para o momento. "Não há necessidade em já apresentar ao mercado uma lista de futuros ministros", afirmou Neca, que é uma das herdeiras do Itaú.
O anúncio de um time concreto de economistas, tal como fez Aécio Neves, poderia dissipar grande parte das dúvidas que pairam sobre o discurso econômico da candidata. A necessidade se faz ainda mais presente porque Marina não é economista — e faz questão de criticar o comportamento de "gerente" de certos governantes. É considerada uma liderança política, não técnica. Situação que colocaria em maior evidência, caso vença as eleições, a figura de seu ministro da Fazenda. “Nesse sentido, Marina se aproxima mais de Lula do que de Dilma e Aécio. Isso aumenta a responsabilidade de sua equipe, que terá um papel fundamental, pois gestores de perfil mais político tendem a delegar mais e interferir menos em temas econômicos”, explicou Bernard Appy, cujo mandato no Ministério da Fazenda ocorreu durante o governo Lula.
Segundo economistas ouvidos pelo site de VEJA, o que é possível inferir até o momento, tendo em conta o perfil de Giannetti e declarações recentes da candidata, é que um governo de Marina teria características liberais, com menos intervenção no câmbio e nos preços administrados, como no caso da gasolina e energia. Seu discurso sinaliza ainda uma preocupação com a política fiscal. “Uma defesa clara da Marina é o combate ao inchaço do Estado, que beneficia grupos privados específicos”, afirma Zeina Latif, sócia da Gibraltar Consulting. Para Otto Nogami, professor do Insper, as bandeiras econômicas de Marina guardam bastante semelhança com o programa do PSDB. "Agora, já é hora de a Marina sinalizar, de forma clara e detalhada, como irá fazer para atingir esses fins", destaca.
Contudo, alguns dados de seu discurso exalam ambiguidade. Marina afirmou que uma de suas prioridades é aumentar de 6,9% para 10% do Orçamento da União a verba para a saúde pública. Segundo cálculos do economista Raul Velloso, tal mudança teria grande impacto fiscal. Especialista em contas públicas, Velloso afirma que, se tal elevação tivesse sido feita em 2013, por exemplo, os gastos extras com a saúde representariam nada menos que 29 bilhões de reais, ou 32% do superávit primário daquele ano. Para um governo que prega o rigor fiscal, tal postura acentua as incertezas. A escola em período integral, bandeira levantada por Campos e endossada por Marina, também precisará ser financiada com verba federal. Para tanto, o PSB afirma que não aumentará o orçamento da educação. Mas tampouco apresentou uma saída fiscal para acomodar tal gasto. Já o passe livre para estudantes, outro ponto defendido por Marina, exigirá desembolsos de 12 bilhões de reais ao ano do governo, segundo previsões do próprio partido.
Junto com tais medidas, Marina promete criar um conselho fiscal sem vínculo com o governo para acompanhar e avaliar a qualidade dos gastos públicos. Na teoria, o plano é perfeito. Mas como empreender cortes para resolver a situação fiscal e, além disso, aumentar gastos em determinadas áreas? O caminho das pedras, dizem assessores da campanha, será apresentado nesta sexta-feira. Mas é fato que sem cortes de gastos profundos e apoio do Congresso, tais projetos tendem a permanecer no papel. "Se Marina quiser os melhores, tem de estar preparada para contar com o apoio de pessoas que hoje estão com Aécio”, afirma Sérgio Lazzarini, professor do Insper. Neste aspecto, Armínio Fraga, escolhido por Aécio, disse em entrevista a VEJA que não aceitará mudar de lado se seu candidato não for eleito.
Para se aproximar de setores da economia mais reticentes à candidatura da ex-senadora, a equipe de Marina tem recorrido a lideranças empresariais. Os coordenadores da campanha têm se dividido de acordo com os meios onde têm mais afinidade. Um deles é João Paulo Capobianco, que orbita o círculo do agronegócio, segmento onde a candidata tem alta rejeição. A intenção é acelerar o ritmo de integração da equipe de Marina à agenda que havia sido estabelecida por Campos para o setor. Nesta sexta-feira, será oferecido, em São Paulo, um jantar para a ex-senadora na casa de Plínio Nastari, presidente da Datagro, consultoria de açúcar e etanol. A agenda tem sido acompanhada também por Beto Albuquerque, o novo vice da chapa do PSB, que transita com facilidade entre os donos de terra. Dialogar com o agronegócio não será tarefa fácil. Se Marina conseguir converter o diálogo em apoio político, será um bom indício de traquejo — faceta até então pouco conhecida da candidata.
Cabos eleitorais no Rio ganham mais que carteiros e técnicos de enfermagem
Liberada desde 6 de julho, a propaganda eleitoral por meio de cavaletes, bonecos, cartazes e mesas para distribuição de material de campanha é, para centenas de pessoas no Rio de Janeiro, uma oportunidade para driblar o desemprego e conseguir uma renda extra nos meses que antecedem a eleição –o primeiro turno está marcado para 5 de outubro. Um "plaqueiro" –pessoa que toma conta do material de publicidade dos candidatos-- pode ganhar mais de R$ 1.200 por mês, dependendo do postulante e do partido.
O valor é quase o dobro do salário mínimo em vigor atualmente no Brasil (R$ 724) e supera a remuneração inicial de categorias reconhecidas pelo esforço físico, como um carteiro (R$ 1.100), ou que exigem formação técnica, como técnicos de enfermagem e secretariado (R$ 1.177,01).
A ajudante de cozinha desempregada Yrléia Silva, 52, é uma que está aproveitando a oportunidade. Durante a semana, das 6h30 às 14h, ela cuida de duas placas/bonecos do candidato a deputado estadual Carlos Osório (PMDB) na Tijuca, bairro onde mora, na zona norte do Rio.
Yrléia admite que não conhece muito de Osório – "só falaram que ele foi não sei o que do BRT" – e que a preferência é pela campanha que pagar melhor. "Mas ele está pagando direitinho, R$ 312 por semana (R$ 1.248 por mês)". Osório foi secretário municipal de Transportes do Rio.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do candidato Carlos Osório não respondeu à confirmação sobre os valores pagos aos plaqueiros até o fechamento da reportagem.
No Largo do Machado, na zona sul, Walney da Silva, supervisor desempregado de 53 anos, começou a cuidar de uma placa do deputado federal Otávio Leite (PSDB), candidato à reeleição, na segunda-feira (25).
Ele vai receber R$ 300 semanais pelo serviço (R$ 1.200 por mês), a ser realizado de segunda a sexta, das 8h às 17h (com uma hora de intervalo para o almoço), e aos sábados, das 8h às 13h.
Silva diz que já conhece o candidato de outras eleições nas quais fez panfletagem, mas que não sabe das propostas que ele defende. "Vou votar nele, porque, como está sempre ganhando, acho que faz alguma coisa", disse.
A assessoria do candidato informou que a contratação desse tipo de pessoal é um serviço terceirizado.
Apesar de já ter trabalhado em outras eleições, a manicure Catiana Sílvia de Andrade, 29, também está nos primeiros dias de serviço neste ano. Mas confessa não estar muito satisfeita.
Sentada ao lado de um carrinho com a placa do candidato à reeleição a deputado estadual Dionísio Lins (PP), na praça Serzedelo Correia, nas esquinas da rua Siqueira Campos com a avenida Nossa Senhora de Copacabana, a moradora do morro do Pavão-Pavãozinho reclama que os R$ 200 que ganha por semana (R$ 800 por mês) são pouco para ficar cuidando da placa das 8h às 16h.
"Eu que venho e volto arrastando o carrinho do comitê, a umas cinco quadras daqui. Ainda por cima não recebo dinheiro pra transporte e alimentação", contou. Se vai votar no candidato que representa? "Não sei nem quem é! Não conheço nem as propostas nem o homem. Não vou votar nele, vou anular meu voto!", disse.
A coordenação de campanha de Dionísio Lins confirma que os 15 plaqueiros que atuam na zona sul recebem R$ 800 por mês, "valor esse baseado no que é pago pelos demais candidatos. A coordenação oferece ainda lanche aos que trabalham nesses locais".
Apesar do interesse financeiro ser predominante, é possível encontrar algumas pessoas que trabalham apenas por gostar do candidato. O morador de rua Luiz Soares de Souza, 57, é um deles.
Ao lado de uma placa da candidata a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), na Tijuca, ele, que diz ganhar R$ 1.000 por mês como guardador de carro, recebe R$ 90 no mesmo período para atuar também como plaqueiro. "É bom porque é um dinheirinho a mais. Vou votar neles (a publicidade é conjunta com o candidato a deputado estadual Marcus Vinícius, o Neskau) porque são muito legais", afirmou.
Questionada sobre o valor pago pelo serviço, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil informou que os plaqueiros ganham R$ 750 por mês para um trabalho de oito horas diárias e que Souza não é um dos cadastrados.
"No entanto, conseguimos saber que uma pessoa moradora daquela região e apoiadora da campanha da Cristiane e Marcus Vinícius fornece, do próprio bolso, uma ajuda de custo ao morador de rua que cuida dos carros na respectiva área", diz a nota. O texto afirma ainda que "todas as pessoas que querem apoiar um candidato o podem fazer até mesmo gratuitamente".
Resolução do TSE
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), "não há previsão na resolução do TSE que trata da propaganda eleitoral em 2014 sobre a necessidade de que haja alguém cuidando das placas".
No entanto, a Lei 9504/97 ressalta que esse tipo de publicidade não pode atrapalhar o bom trânsito de pessoas e veículos, sob pena de "apreensão da propaganda, entre outras providências". Dessa forma, instituiu-se a figura do plaqueiro, para evitar a colocação das propagandas em locais indevidos e a recolocação em caso de o material se deslocar para alguma via de circulação de carros.
O valor é quase o dobro do salário mínimo em vigor atualmente no Brasil (R$ 724) e supera a remuneração inicial de categorias reconhecidas pelo esforço físico, como um carteiro (R$ 1.100), ou que exigem formação técnica, como técnicos de enfermagem e secretariado (R$ 1.177,01).
A ajudante de cozinha desempregada Yrléia Silva, 52, é uma que está aproveitando a oportunidade. Durante a semana, das 6h30 às 14h, ela cuida de duas placas/bonecos do candidato a deputado estadual Carlos Osório (PMDB) na Tijuca, bairro onde mora, na zona norte do Rio.
Yrléia admite que não conhece muito de Osório – "só falaram que ele foi não sei o que do BRT" – e que a preferência é pela campanha que pagar melhor. "Mas ele está pagando direitinho, R$ 312 por semana (R$ 1.248 por mês)". Osório foi secretário municipal de Transportes do Rio.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do candidato Carlos Osório não respondeu à confirmação sobre os valores pagos aos plaqueiros até o fechamento da reportagem.
No Largo do Machado, na zona sul, Walney da Silva, supervisor desempregado de 53 anos, começou a cuidar de uma placa do deputado federal Otávio Leite (PSDB), candidato à reeleição, na segunda-feira (25).
Ele vai receber R$ 300 semanais pelo serviço (R$ 1.200 por mês), a ser realizado de segunda a sexta, das 8h às 17h (com uma hora de intervalo para o almoço), e aos sábados, das 8h às 13h.
Silva diz que já conhece o candidato de outras eleições nas quais fez panfletagem, mas que não sabe das propostas que ele defende. "Vou votar nele, porque, como está sempre ganhando, acho que faz alguma coisa", disse.
A assessoria do candidato informou que a contratação desse tipo de pessoal é um serviço terceirizado.
Apesar de já ter trabalhado em outras eleições, a manicure Catiana Sílvia de Andrade, 29, também está nos primeiros dias de serviço neste ano. Mas confessa não estar muito satisfeita.
Sentada ao lado de um carrinho com a placa do candidato à reeleição a deputado estadual Dionísio Lins (PP), na praça Serzedelo Correia, nas esquinas da rua Siqueira Campos com a avenida Nossa Senhora de Copacabana, a moradora do morro do Pavão-Pavãozinho reclama que os R$ 200 que ganha por semana (R$ 800 por mês) são pouco para ficar cuidando da placa das 8h às 16h.
"Eu que venho e volto arrastando o carrinho do comitê, a umas cinco quadras daqui. Ainda por cima não recebo dinheiro pra transporte e alimentação", contou. Se vai votar no candidato que representa? "Não sei nem quem é! Não conheço nem as propostas nem o homem. Não vou votar nele, vou anular meu voto!", disse.
A coordenação de campanha de Dionísio Lins confirma que os 15 plaqueiros que atuam na zona sul recebem R$ 800 por mês, "valor esse baseado no que é pago pelos demais candidatos. A coordenação oferece ainda lanche aos que trabalham nesses locais".
Apesar do interesse financeiro ser predominante, é possível encontrar algumas pessoas que trabalham apenas por gostar do candidato. O morador de rua Luiz Soares de Souza, 57, é um deles.
Ao lado de uma placa da candidata a deputada federal Cristiane Brasil (PTB), na Tijuca, ele, que diz ganhar R$ 1.000 por mês como guardador de carro, recebe R$ 90 no mesmo período para atuar também como plaqueiro. "É bom porque é um dinheirinho a mais. Vou votar neles (a publicidade é conjunta com o candidato a deputado estadual Marcus Vinícius, o Neskau) porque são muito legais", afirmou.
Questionada sobre o valor pago pelo serviço, a assessoria de imprensa de Cristiane Brasil informou que os plaqueiros ganham R$ 750 por mês para um trabalho de oito horas diárias e que Souza não é um dos cadastrados.
"No entanto, conseguimos saber que uma pessoa moradora daquela região e apoiadora da campanha da Cristiane e Marcus Vinícius fornece, do próprio bolso, uma ajuda de custo ao morador de rua que cuida dos carros na respectiva área", diz a nota. O texto afirma ainda que "todas as pessoas que querem apoiar um candidato o podem fazer até mesmo gratuitamente".
Resolução do TSE
De acordo com a assessoria de imprensa do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro), "não há previsão na resolução do TSE que trata da propaganda eleitoral em 2014 sobre a necessidade de que haja alguém cuidando das placas".
No entanto, a Lei 9504/97 ressalta que esse tipo de publicidade não pode atrapalhar o bom trânsito de pessoas e veículos, sob pena de "apreensão da propaganda, entre outras providências". Dessa forma, instituiu-se a figura do plaqueiro, para evitar a colocação das propagandas em locais indevidos e a recolocação em caso de o material se deslocar para alguma via de circulação de carros.
Torcedora que chamou Aranha de "macaco" é afastada do trabalho
A torcedora do Grêmio Patrícia Moreira deixou o anonimato ao ser flagrada pelas câmeras do canal fechado "ESPN" chamando de "macaco" o goleiro Aranha, do Santos, em partida disputada em Porto Alegre na última quinta-feira (28). E as primeiras repercussões na vida dela já começaram a acontecer: nesta sexta-feira, ela foi afastada do trabalho por causa da atitude.
Patrícia prestava serviços ao Centro Odontológico da Brigada Militar. Não tinha vínculo empregatício com a corporação, mas era contratada por uma empresa que prestava serviço. Por causa da conduta inadequada durante período de folga, ela foi afastada do emprego e substituída em suas funções.
"Informamos que a torcedora filmada ontem, xingando o goleiro do Santos, já foi afastada de sua função na Policlínica", divulgou a Brigada Militar em seu perfil oficial no Twitter. A reportagem do UOL Esporte confirmou que a substituição já até aconteceu.
Ainda na noite de quinta-feira, os xingamentos racistas proferidos por Patrícia geraram reações incisivas em redes sociais. Ela cancelou sua conta no Twitter para evitar o enfrentamento.
O Santos confirmou nesta sexta que o goleiro Aranha irá registrar um Boletim de Ocorrência e o clube irá "até o fim" para coibir tais atos. O Grêmio divulgou na madrugada uma nota de repúdio e prometeu punir os torcedores racistas.
As ofensas racistas direcionadas a Aranha aconteceram no segundo tempo de Grêmio 0 x 2 Santos, partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ignorou o incidente na versão inicial da súmula, mas acrescentou o episódio em adendo feito nesta sexta-feira.
Patrícia prestava serviços ao Centro Odontológico da Brigada Militar. Não tinha vínculo empregatício com a corporação, mas era contratada por uma empresa que prestava serviço. Por causa da conduta inadequada durante período de folga, ela foi afastada do emprego e substituída em suas funções.
"Informamos que a torcedora filmada ontem, xingando o goleiro do Santos, já foi afastada de sua função na Policlínica", divulgou a Brigada Militar em seu perfil oficial no Twitter. A reportagem do UOL Esporte confirmou que a substituição já até aconteceu.
Ainda na noite de quinta-feira, os xingamentos racistas proferidos por Patrícia geraram reações incisivas em redes sociais. Ela cancelou sua conta no Twitter para evitar o enfrentamento.
O Santos confirmou nesta sexta que o goleiro Aranha irá registrar um Boletim de Ocorrência e o clube irá "até o fim" para coibir tais atos. O Grêmio divulgou na madrugada uma nota de repúdio e prometeu punir os torcedores racistas.
As ofensas racistas direcionadas a Aranha aconteceram no segundo tempo de Grêmio 0 x 2 Santos, partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. O árbitro Wilton Pereira Sampaio ignorou o incidente na versão inicial da súmula, mas acrescentou o episódio em adendo feito nesta sexta-feira.
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
RENOVAÇÃO CARISMÁTICA DE SERRINHA VAI APOIAR CANDIDATO DE COITÉ
Alex Da Piatã compartilhou um link.
"Nesse Programa da Rádio 15150, temos a cobertura da reunião realizada com a Renovação Carismática da Diocese de Serrinha - que inclui 21 municípios, dentre eles Conceição do Coité -, sob a coordernação do Presidente do Conselho, Joelson, onde se decidiu pelo apoio a Alex." Esta Postagem está na pagina do facebook do candidato.Depois da polêmica envolvendo o "apoio" do Bispo Ottorino Assolari,divulgado pelo site Calila,agora surge uma novidade.A Renovação Carismática da Diocese de Serrinha,irá apoiar o candidato da Cidade de Coité.
Entende como funciona este setor da Igreja Católica. A Renovação Carismática Católica (também chamada "RCC") é um movimento da Igreja Católica Apostólica Romana surgido nos Estados Unidos em meados da década de 1960 e espalhada por todo o mundo, pela influência da Movimento Carismático da Igreja episcopal protestante, dentro dum pensamento ecumênico, porém mantendo os dogmas do Catolicismo Romano.
A prática da RCC baseia-se na experiência pessoal com Deus, pela força do Espírito Santo e de seus dons, a fim de que todos tornem-se discípulos de Jesus Cristo.
O movimento procura oferecer uma abordagem inovadora às formas tradicionais de doutrinação e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística da Igreja, mas sem desviar-se da Doutrina da Igreja Católica e permanecendo fiel a todos os preceitos católicos romanos. Existem atualmente mais de 100 milhões de membros espalhados pelo mundo (comumente denominados Católicos Carismáticos).Pois é;Estamos tentando um contato com Joelson Miranda,para confirmar estas declarações de Alex.O certo é que:A simpatia dos líderes da Igreja Católica é grande pelos candidatos da vizinha Coité,enquanto os de Serrinha,ficam em segundo plano,ou fora,totalmente.
Em reunião no Fórum fica definido critérios de propaganda política na cidade
local.
Abertos os trabalhos,tendo em vista que cabe à Justiça Eleitoral, dentre outras funções, zelar pela ordem e cumprimento da legislação eleitoral, visando evitar problemas para os partidos políticos e candidatos e para a população em geral em razão da veiculação da propaganda eleitoral foi proposto aos presentes uma recomendação para que o carro de som obedeça a legislação eleitoral, especialmente no que diz respeito ao volume de som, ao horário e a distância previstos no art. 39 e parágrafos da Lei 9.504/97; que os comícios, passeatas e reuniões públicas fossem comunicadas ao Cartório Eleitoral e Polícia Militar, a fim de evitar que sejam realizadas no mesmo dia e horário causando problemas de ordem de segurança pública.
Um dos pontos observados pelo Calila Noticias em uma reportagem chamava a atenção das coordenações da possibilidade de o juiz pedir a retirada de placas em praças públicas.Não aconteceu o pedido de retirada, mas definiu-se os limites da colocação das mesmas, que devem medir 2X2m, na praça 8 de dezembro (Praça da Igreja Matriz) com recuo de no mínimo 5 metros para o interior da praça; na praça do Açudinho e na Praça da Bíblia, nestas últimas livrando a calçada e no final da praça da Fonte Luminosa.
Os locais para a placa de 1X2m ficaram definidos: no canteiro central da Rua Padre Madureira, canteiro central da Av. Luiz Eduardo Magalhães, a partir da Rua Senhora Santana, na Praça em frente ao Colégio Olgarina, no canteiro central da Rua João Benevídes do Ponto de Táxi até 10m antes da Sinaleira e na Praça Porcina Rosa Araújo, bem como nas ilhas viárias da praça do Mercado, Fonte luminosa e na Rua Duque de Caxias.
Fica proibida a colocação de placas nas rotatórias, no busto de Wercelêncio Calixto da Mota e rotatórias laterais, nas esquinas das praças e de ruas.
Redação e fotos: CN * informações da 132ª Zona Eleitoral
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