O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, afirmou na manhã desta quarta-feira que, se eleito, vai sanar as contas do Sistema Único de Saúde (SUS) e corrigir a tabela que determina o valor repassado pelo governo para pagamento de procedimentos médicos. O tucano afirmou que o governo da presidente Dilma Rousseff deixou de repassar verba para a saúde e que os investimentos caíram nos últimos doze anos, período em que o PT está no comando do país.
"Quando o PT assumiu o governo, algo em torno de 54% de todos os investimentos eram financiados pela União. Passaram-se doze anos e hoje apenas 45% são financiados pela União. Isso significa que municípios e Estados são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a gastar cada vez mais com saúde", disse. "Não há hoje no Brasil um município que gaste menos de 25% da receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%."
Sobre o repasses de verbas ao SUS, o candidato afirmou que a tabela precisa ser corrigida com urgência. "Vamos enfrentar (a defasagem) com aumento do financiamento que vai vir a partir de uma proposta que está sendo votada no Senado. Mas, obviamente, só vou tratar de números no momento em que estiver no governo e com todas as informações que infelizmente nós não temos hoje", disse.
Acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin, candidato à reeleição, Aécio visitou um caminhão itinerante equipado com instrumentos capazes de realizar exames de prevenção ao câncer em mulheres. O presidenciável afirmou que pretende ampliar o número de mulheres atendidas pela iniciativa privada e expandir o programa para todas as regiões do pais. Caminhando pelas ruas do centro de São Paulo, Aécio cumprimentou eleitores, tirou vários selfies, visitou lojas e fez corpo a corpo com pedestres. Em uma das lojas de varejo mais populares do bairro do Brás, comeu esfihas e coxinhas e tomou suco de laranja.Fonte:Veja