sábado, 9 de agosto de 2014
Novas drogas devem melhorar tratamento contra a hepatite C
O tratamento convencional para hepatite C é lento e incômodo, mas uma nova geração de drogas promete mais eficácia e menos sofrimento para os pacientes. Mais curtos, sem complicações graves e com praticamente 100% de eficácia, os novos tratamentos entusiasmaram os especialistas que estiveram reunidos no congresso Hepatologia do Milênio, em Salvador, que dizem que estamos próximos de uma revolução e da cura da doença. Enquanto a terapia convencional, que combina interferon e ribavirina, tem taxa de sucesso que varia entre 20% e 60%, e pode durar de seis meses a um ano, além de causar efeitos colaterais sérios, como náuseas fortes, anemia, fadiga e até alterações neuropsiquiátricas, as novas drogas antivirais, não precisam mais desse medicamento. O tratamento também é mais curto, dura 12 semanas. No Brasil, os remédios aguardam aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).